quarta-feira, fevereiro 28, 2007

Ao lado

Das gazetas: "Talibãs falham atentado contra Dick Cheney em Bagram". Pois: escolheram logo um gajo ainda com pior pontaria do que o visado.

terça-feira, fevereiro 27, 2007

Do ar



Pilotos 'kamikaze' no teatro do Pacífico. "Vento divino" contra aço e metralha.

Afro-Wagner

Alguém me pode explicar o que está a fazer um cantor negro na 'Valquíria' do São Carlos? Aquilo é Wagner, não é o 'Otelo' - muito menos o 'Porgy e Bess'.

Blindados



Para os apreciadores de tanques - e tudo a cores.

Espadas e pistolas



'Os Duelistas', de Ridley Scott (1977). A história de uma obsessão que vai para lá da satisfação da honra. E um dos melhores filmes já feitos passados na era napoleónica.

segunda-feira, fevereiro 26, 2007


«Sou a tocha número dois»
Foi precisamente o que Zajic deixou escrito nas suas cartas. Jan Zajic - ler "ian zajitch" - tinha 18 anos, um jovem estudante revoltado com a passividade do exército perante a invasão soviética. A ponto de tentar inscrever-se na 'Milícia'.
Jan Palach havia-se sacrificado em meados de Janeiro - «o primeiro a disparar», como assumira aos seus companheiros. Logo após a imolação de Palach, Zajic participara activamente no grupo de resistentes em greve de fome na Praça Wenceslau, só terminada com o seu funeral. Agora, já em Fevereiro, tinha decidido seguir o exemplo de Palach. Estava na hora de voltar a Praga, pela Pátria e pela Liberdade.
Entregou algumas mensagens, despediu-se dos amigos e preparou-se. Iniciou o seu sacrifício numa passagem subterrânea que dava para a praça. Tencionava sair para o exterior, mas já não conseguiu. Tombou a arder após alguns passos. Eram 13.3o h. em Praga, no dia 25 de Fevereiro de 1969. Está tudo no memorial.
Desde então houve sempre rosas brancas na Praça Wenceslau, naquele chão que viu nascer as chamas de Palach e Zajic. Um fogo que ainda nos queima.

sábado, fevereiro 24, 2007

Uma estranha ideia de liberdade

José Afonso era um defensor da revolução armada, da ditadura do proletariado e dos princípios perigosamente lunáticos da esquerda mais radical, glorificando a acção política violenta em várias das suas canções, nas quais propunha, por exemplo, "atirar aos fascistas de rajada". Empenhou-se no PREC ao ponto de se afastar da vida musical e andou envolvido nas demenciais campanhas de "dinamização cultural" do MFA. Cantou no RALIS na noite do 11 de Março, defendeu as arbitrariedades e ilegalidades da Reforma Agrária, esteve com os pára-quedistas de Tancos no 25 de Novembro, apoiou Otelo Saraiva de Carvalho e os presos terroristas do PRP. Ontem, 20 anos depois da sua morte, os media portugueses não se cansaram de repetir que José Afonso foi "um símbolo da liberdade".

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Costas e coração

Consta por aí que Luís Amado, ministro dos Negócios Estrangeiros, vai em breve abandonar o lugar por causa de problemas de coração. Tendo em conta que Amado substituiu Freitas do Amaral, que por sua vez deixou o cargo devido a problemas de costas, concluí-se que as Necessidades são muito nocivas à saúde.

Sugestão televisiva

E se a RTP cumprisse mesmo a sua missão de "serviço público" e repetisse a genial série 'Jeeves & Wooster', com Hugh Laurie e Stephen Fry, em vez de insistir na "goiabada enlatada" (como lhe chamava Alexandre o'Neill) importada do Brasil e na comida de micro-ondas da ficção nacional?

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Mal camarário

João Soares diz que poderá estar disposto a "avançar" para a Câmara Municipal de Lisboa. Só se for para ajudar a enterrá-la ainda mais no buraco abissal que também ajudou a cavar.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Mais uma do "socialismo africano"

Robert Mugabe, o presidente do Zimbabwe, faz 83 anos e ofereceu ao seu país a prenda de um recorde de inflação: 1600 %.

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Inferno de água


Da BBC: "As inundações em Moçambique começaram em Dezembro e já fizeram cerca de 40 mortos e 120 mil deslocados. Há milhares de pessoas sem comida, água potável ou assistência. Muitos centros de evacuação já não são acessíveis por terra. A fome, a cólera e a malária rondam. Há apenas um helicóptero das Nações Unidas a distribuir ajuda. O número de morte pode aumentar drasticamente nos próximos dias, porque não há mostras de qualquer melhoria na situação. 'Não estávamos preparados... é outro desastre', disse um 'responsável' pela ajuda". Pobres povos "libertados" das "democracias populares", a quem acenaram com utopias de paz, liberdade e fartura, e deram guerras civis, ditaduras e cleptocracias, deixando-os expostos às doenças e à fome, à injustiça e à prepotência, e às catástrofes naturais.

domingo, fevereiro 18, 2007

A última carta do General Kuribayashi


"Among the men who fought on Iwo Jima, uncommon valor
was a common virtue" - Chester Nimitz, Almirante

«Cartas de Iwo Jima» parece-me ainda melhor que “As Bandeiras dos nossos Pais”, o da perspectiva ianque do assalto a Iwo Jima. Agora, Clint Eastwood quis fazer uma homenagem ‘aos do outro lado’, àqueles que aí tombaram pelo Imperador sob o heroísmo sereno e a inteligência do Tenente-General Tadamichi Kuribayashi, o comandante japonês. Esse fundo trágico, o realismo das cenas e a excelente dramatização despertam-nos uma empatia profunda com o estilo exemplar de Kuribayashi durante toda a missão – que ia ser a última e «até ao último homem». «Não esperem voltar vivos para casa», assim os avisou a todos lealmente.

Os detalhes dos preparativos de defesa são escassos, se comparados com o formidável esforço historicamente registado, mas é destacada a decisiva inovação estratégica realizada por Kuribayashi, que opta por iludir os Marines e o poder aeronaval do inimigo durante o desembarque e atacá-lo só depois, de forma substantiva e fulminante, quando as praias estiverem já pejadas de invasores mais ou menos confiantes. Uma complexa rede de casamatas para fogo cruzado, túneis e abrigos subterrâneos, foram especialmente construídos para apoiar uma guarnição inteiramente entrincheirada que assim permaneceu incólume sob os mais pesados bombardeamentos. Uma defesa que resistiria tenazmente nas posições preparadas, sem autorização para realizar contra-ataques em larga escala ou ‘cargas Banzai’. Toda a eficácia para servir dois objectivos: provocar baixas terríveis e ganhar o máximo de tempo para a defesa do Japão. O inimigo apenas podia ser atrasado e Kuribayashi não tinha ilusões. (*)
Por outro lado, o filme desenha um percurso de situações sucessivas que parecem conjugar-se numa tentativa de devida separação do Trigo e do Joio nessa 'Via Heróica'. É uma mensagem que se vai definindo mediante a dissidência assumida ou o comportamento errático de alguns oficiais. Sem filosofar, Kuribayashi acaba por se tornar um Mestre na “Tradição em Acção" e actua pedagogicamente. Ele não diz que o caminho do Dever tem que submeter a ânsia de afirmação pessoal, que não se podem trair os objectivos que o Serviço impõe, que a Fidelidade manda cumprir e que a Honra está nessa condição. Que sem a disciplina de procedimentos, ditada pelo Conhecimento nas circunstâncias da Acção, não há obediência aos objectivos, não há 'Via' - apenas alguma arrogância insolente e ignorância; que assim não há Serviço, e o Sacrifício é inútil. Ele não diz. Mas cumpriu o Destino sob este implícito 'Código Invisível'.

Talvez pudessem ser essas as linhas de uma última carta de Iwo Jima, escrita no tempo pelo exemplo de Kuribayashi e só agora bem entregue por tão boas mãos.
VL

(*) Dos 22.000 elementos da guarnição, apenas se renderiam 216. Os cerca de 70.000 efectivos americanos desembarcados, de um total de 110.000, sofreram 25,851 baixas, incluindo quase 7.000 mortos, durante 35 dias de duros combates que, segundo o previsto, não deveriam ter durado mais de 5. Foi o único grande confronto da guerra em que os Estados Unidos tiveram mais baixas que os japoneses. E aquele que, só por si, concedeu 25% das Medalhas de Honra atribuídas aos Marines em todo o conflito.

sábado, fevereiro 17, 2007

Continuam a chegar

A nova invasão da Europa vista por Chard. Enquanto os governos olham para o lado ou abrem os braços.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Câmara escura

Não é para atenuar as responsabilidades do actual executivo camarário, mas convém lembrar que as histórias de negociatas, influências, traficâncias e manigâncias na Câmara Municipal de Lisboa já vêm de longe - nomeadamente, do tempo de presidentes do PS.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

A Europa das liberdades

O autor alemão Ernst Zundel, de 67 anos, foi hoje condenado em Mannheim, na Alemanha, a 5 anos de cadeia, por 14 acusações de "incitamento ao ódio racial" e por negar que o regime hitleriano tenha morto seis milhões de judeus durante a II Guerra Mundial. Zundel negou todas as acusações, invocou o seu direito à liberdade de expressão e pôs em questão a constitucionalidade das leis usadas contra ele, mas os seus argumentos não colheram perante o juiz. Assim se cumpriu mais uma lustrosa jornada de combate ao racismo e ao negacionismo na Europa das liberdades e na sua nação-farol, a Alemanha.

Sem máscara

Se os estimados visitantes deste blogue quiserem ver o Dani Vermelho sem a máscara de afabilidade tolerante e "democrata" que afivela em público, nomeadamente no programa pseudo-satírico 'O Eixo do Mal', e a mostrar a verdadeira cara - odienta, raivosa, persecutória - da extrema-esquerda nacional, tal como ela se organiza no Bloco de Esquerda, é favor deslocarem-se até ao Blogue do Arrastão da peça (peço desculpa mas não faço "link", porque sinceramente, me custa) e lerem o postal sobre a defesa de Salazar por Jaime Nogueira Pinto, no 'Grandes Portugueses'. Nem quero imaginar o que seria, por exemplo, a programação da RTP se tal menino mandasse lá alguma coisa (até à 'Rua Sésamo' chegavam o pensamento único e as sessões de desculpas aos antifascistas...), muito menos como seria Portugal sob a pata de tal quadrilha.

quarta-feira, fevereiro 14, 2007

Fidel e as massas

Do "Diário de Notícias" de hoje: "Em 2006, pelo terceiro ano consecutivo, a revista 'Forbes' incluiu Fidel Castro entre os 10 homens mais ricos do planeta, com uma fortuna estimada em 900 milhões de dólares". Realmente, Fidel dá-se mesmo bem com as massas.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

In and out

Os eufemistas

Já começaram a aparecer nos jornais portugueses anúncios muito discretos às clínicas de abortos. Num deles, acompanhado por números de telefone de Badajoz e de Lisboa, lê-se: "Clínica dos Arcos-Tratamento Voluntário da Gravidez". Tão eufemistas que eles são.

Frente aos Horizontes Sombrios


As cores do Crepúsculo são as mesmas da Aurora

O Referendo foi uma batalha tragicamente perdida e há muitas baixas a lamentar. Mas só vão ser conhecidas no futuro - ele é que as contará. Estranho tempo este, que tão realistas torna as alegorias mais fantásticas.

Entretanto, se é verdade que este insucesso 'exterior' nos dói, também é verdade que se acenderam muitas e boas fogueiras, se definiram novas solidariedades, se despertaram novas consciências, se definiram melhor os contornos da Causa da Vida, os seus objectivos, os meios positivos de acção e iniciativas a lançar para lá da 'noite dos resultados'. Podemos dizer que nasceu agora um novo tipo de ‘exército’. Hão-de ser tiradas as lições do embate com um inimigo que já se sabia ser muito mais numeroso e que ia impor as suas regras.

Os ‘novos oficiais’ têm algum tempo, o necessário para se prepararem interiormente. É a preparação mais importante. Por aí tudo começa, e acaba, um 'grande combate interior' para poder vencer no futuro. Porque a degradação vai acentuar-se. Haverá que enfrentar formas ainda mais hipócritas de comportamento, aberrações mais odiosas, as baixezas mais incríveis. Muitos hão-de sentir medo, outros hão-de perder-se na confusão de uma luta que nem sempre é material, apesar dos seus excelentes ‘estudos de mercado’, outros ainda não vão ser, sequer, ser capazes de identificar o inimigo, começando desde logo por querer usar as mesmas armas, a mesma linguagem, as mesmas "tácticas", lutar no terreno que ele domina, com uma “esperteza macaca” que apenas 'por azar' nunca dão certo. É o dado de muitas experiências.

Só a verdade e a simplicidade de uma causa que queira ser autêntica podem ser vividas com substância e sinceridade. É essa consistência que sustenta a impassibilidade perante os desaires, uma força interior que possa ser capaz de deflectir o desânimo e retemperar a Vontade.
Quanto aos ‘cenários’, a realidade se encarregará de desfazer impiedosamente os protagonismos patéticos, as ambições dos arrivistas e as ilusões dos optimistas. É o que têm de bom as derrotas: não há vantagens nem proveitos a distribuir. E seleccionam os que não quebram, de lágrimas contidas. São elas que forjam os verdadeiros combatentes.

segunda-feira, fevereiro 12, 2007

Insónia

Numa destas madrugadas, para mim de grande dor e sofrimento, em plena insónia, apareceu-me o mundo como algo de irreal escondido atrás das aparências. É-me difícil descrever quão perturbadora é esta impressão. Nesses momentos, parece que tudo o que constitui e faz a nossa vida quotidiana dissimula um vazio terrível, medonho. É como se, de súbito, nos assaltasse o sentimento da presença do nada, se é que estas palavras ainda possam ter um sentido. Depois amanhece, chega o dia, levantamo-nos e a ilusão retoma os seus direitos. Uma janela que se abre, um telefonema que se atende, um pequeno-almoço que se toma, tudo volta ao seu lugar. Mas houve a consternante revelação do nada que está atrás de tudo. Para alguns, o único refúgio está em nós, nesse reino interior que o Evangelho (ou outras vias) abriu e ofereceu. Para alguns… 

O referendo no dia seguinte…

…visto por um abstencionista.

1. Enquanto por cá se comemora a “vitória do sim”, na imprensa estrangeira o ênfase é dado à baixa participação eleitoral que torna o referendo não vinculativo.

2. Alguns “democráticos”, descontentes com a elevada abstenção, já vieram apelar à instauração do voto obrigatório. Isso é que era um avanço civilizacional: livres para abortar, obrigados a votar.

3. Last, but (definitely) not least, o referendo de ontem demonstrou, mais uma vez, que é praticamente impossível discutir seriamente em Portugal.

Desalento

Se fosse mais novo, não tivesse família próxima e amigos tão chegados, palavra que começava a pensar em emigrar para o Brasil.

domingo, fevereiro 11, 2007

Ar quente

Al Gore, um zero à esquerda como Vice-Presidente de Bill Clinton, teria tido, após o final do seu mandato, o destino de todos os «vices» dos EUA - o esquecimento -, não tivesse apostado no cavalo do apocalipse ecológico certo: o aquecimento global. Auto-nomeado «estrela» do novíssimo 'showbiz' do meio ambiente graças ao documentário 'Uma Verdade Inconveniente' (cujo realizador, Davis Guggenheim, quase nunca é referido), Gore anda em digressão pelo planeta a promovê-lo (e a promover-se). Depois de 'Uma Verdade Inconveniente' ter estado nos cinemas portugueses, e convenientemente antes da sua edição em DVD, Al Gore fez uma passagem-relâmpago por Portugal e arengou a alguns «escolhidos» sobre o seu tema de eleição. Fê-lo à porta fechada, proibindo terminantemente a captação de imagens ou de sons, pela tarifa de 175 mil dólares (134,5 mil euros). O homem não passa de uma corrente de ar quente maquilhada em Hollywood, mas que sabe como aproveitar a subida de temperatura do planeta, lá isso sabe.

sábado, fevereiro 10, 2007

Acalmia



Bill Evans, 'My Foolish Heart'. «Take it easy...»

sexta-feira, fevereiro 09, 2007

A boa onda



O meu voto é não.

Porque hoje é quarta (10)

Escrevo à sexta, para declarar que Domingo vou votar NÃO.

O Padrinho em campo

Dos jornais: «Valentim Loureiro pronuncia-se pelo 'Sim'».

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Fandango

A propósito da tristeza que há no fundo da música, tristeza evidente ou secreta, mesmo sob a alegria mais exaltante, penso no “Fandango” do Padre Soler, que acabo de ouvir, por feliz acaso, que me aquece a alma numa rádio. Seu autor, António Soler y Ramos, sacerdote e frade Jerónimo, foi o mestre mais categorizado da escola de cravo espanhola do século XVIII, compôs mais de 400 obras, professor, musicólogo, musicógrafo e mestre de capela do Escorial, onde morreu em 1783. com a idade de 54 anos. De um extremo ao outro deste seu “Fandango”, impõe-se um tema de notas fortes e precisas, ininterrupto até se tornar alucinante, ora surdo, ora imperioso ou licencioso, ou terno, ou fúnebre, ou voluptuoso e lânguido, ou provocante, ou tudo o que se queira que atordoe, dê vertigens, divirta, meta medo, exaspere, sem que se queira que cesse porque já tomou conta de nós, enfeitiçando-nos, a beleza a eito, mesmo se os ouvidos já pedem tréguas, e, quando por fim cessa este sublime alarido, mesmo o silêncio, o maravilhoso silêncio, fica com qualquer coisa de podre.

Bebés! Precisamos de mais bebés!


O 'inimigo' da 'dignidade'

Dá gosto fazê-los. É indispensável 'nascê-los'!

Porém, o 'debate' é inútil com aqueles a quem só falta dizer «O aborto é fixe, o puto que se lixe!". Podemos imaginar ouvir isso em 'putuguês' - ironia que parece legítima perante certas intervenções públicas que descrevem 'o puto' como "aquela coisa"...

Propõem-nos uma pergunta enganosa, cínica, sobre 'despenalização', mas prepararam uma lei que vai facilitar e estimular o aborto, aumentando as vítimas e sem impedir a clandestinidade, que há-de continuar porque a vergonha humana não acaba com a almejada 'legalização'.

Usam o pretexto da dignidade da mulher, mas a sua demagogia mal esconde a irresponsabilidade para com a vida do ser indefeso. O 'não desejado', esse, sim, acaba cruelmente 'penalizado' sem qualquer consideração legal. Quem não estiver para "chatices" pode, então, matá-lo, contando com o apoio público à 'morte por conveniência'. Basta pedir.

Dia 11 só temos que dizer NÃO!
e não há nada a agradecer.

VL

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Aquecimento global



Mas este é do que nos faz bem cá por dentro: Diana Krall, 'Under my Skin'.

Vox Populi

Ouvido ontem, ao princípio da tarde, no centro de Lisboa:

Adolescente para uma amiga: "É preciso que eles percebam que nós somos donas do nosso corpo e das coisas que estão lá dentro."

terça-feira, fevereiro 06, 2007

Sociedade recreativa

Os lobos dos Cárpatos criaram uma Sociedade dos Amigos dos Capuchinhos Vermelhos. Melhorar as relações entre Lobos e Capuchinhos; lutar contra os preconceitos que atentam ao bom entendimento entre os dois grupos; organizar tempos livres em comum; favorecer a promoção dos Capuchinhos Vermelhos; prestar-lhes assistência e protecção; fornecer-lhes flores para os seus ramalhetes e provê-las de bombons e nozes; ajudá-las a manusear trincos de portas de casas de avózinhas: tais são alguns dos principais objectivos a que a Sociedade aspira. Alguns Capuchinhos desconfiam. Sublinham (com uma insistência amiúde julgada excessiva) o desaparecimento de Capuchinhos no decurso de excursões organizadas pela Sociedade assim como os acidentes inexplicáveis de que Capuchinhos são vítimas depois dos ágapes fraternos que reúnem os dois grupos.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

Velasquez desconhecido

Numa colecção privada espanhola, conservada num castelo próximo de Toledo, existe um quadro desconhecido de Velasquez, primeira versão das "Meninas". A Infanta está vestida de vermelho. No lugar onde se vê agora o cão está deitado um enorme lobo cinzento dos Cárpatos.

Adiram, adiram...

Ouvido ainda há bocadinho no noticiário da RTP N:«PSP impede grupo de imigrantes romenos ilegais de se instalar num canil devoluto na Maia». Começam a fazer-se sentir em Portugal os benefícios da adesão da Roménia e da Bulgária à União Europeia.

domingo, fevereiro 04, 2007

Cenas do trabalho em Portugal


O planeamento em colectivo e o esforço de equipa têm como resultado o aumento da produtividade.

sábado, fevereiro 03, 2007

Agenda Nacional Pela Vida

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Sóclates na China (4)


Entretanto, em África, o presidente chinês Hu Jintao prossegue a sua visita oficial: "Ila! Quando é que selá que aqueles chatos dos poltugueses voltam pala a tela deles? Já estou falto de estal aqui nos Camalões, quelo voltal a Pequim!"

Que coincidência!


O STAPE e o Bloco de Esquerda trabalham com o mesmo «designer» gráfico...

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

Sóclates na China (3)



Nem mesmo após terem envergado trajes tradicionais e executado aplicadamente uma dança folclórica, numa louvável manifestação de multiculturalismo, o primeiro-ministro José Sócrates e os ministros Manuel Pinho, Teixeira dos Santos e Mário Lino lograram entusiasmar uma plateia composta por empresários chineses para os levar a investir em Portugal.

Sóclates na China (2)


"Convenceu-me com essa dos salálios mais baixos em Poltugal, senhol ministlo da Economia! Fica combinado, deslocalizamos a fáblica de liquexós de Fujian para o Vale do Ave, e ainda lhes damos de bola um milhão destas vassoulas que soblalam do tempo do Lin Piao!"