segunda-feira, dezembro 31, 2007

Os nossos votos, apesar de tudo

Apesar de tudo o que aí vem, e deste quintal que nos resta estar cada vez mais mal frequentado, vigiado, taxado, acarneirado e asseptizado, um bom ano de 2008.

domingo, dezembro 30, 2007

Os cus de Judas

Numa entrevista ao DN, e a propósito da compra da Dom Quixote pelo grupo de Pais do Amaral, concretizada há dias, o insofrível e indigerível Lobo Antunes, o escritor português mais sobrevalorizado dos últimos 30 anos em Portugal, ameaçou deixar a editora e ir publicar "lá fora". Ó homem, não ameace, vá! De preferência, para os cus de Judas.

sábado, dezembro 29, 2007

"Por qué no te callas..."


"... de uma vez por todas?"

quinta-feira, dezembro 27, 2007

A campanha

Já devem ter reparado numa campanha "promocional" de Portugal bem ao gosto "cosmopolita" do actual regime, que anda aí pelas capas das revistas e pelo painéis publicitários (vulgo outdoors), pretensamente sofisticada e in mas na realidade foleira e bimbaça, protagonizada, entre outros, pelos inescapáveis Cristiano Ronaldo e Mariza, e em que o nosso país é referido como "Europe's West Coast". Será que nenhum dos génios que a concebeu reparou que, por iniciais, isso dá "Europe's WC"?

quarta-feira, dezembro 26, 2007

O brinde

A prenda do bolo-rei do Natal saiu ao PS: um banco privado inteiro - o maior banco privado português, nem mais nem menos -, descaradamente "engolido" à vista de toda a gente e quase sem reacção de uma oposição entre o passivo e o castrado, deixada a roer a fava. E lá passou o BCP das mãos da Obra para as da Viúva.

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Boas festas!



Um Feliz Natal para todos, com Mr. Bean a ajudar.

domingo, dezembro 23, 2007

Do yu spicke inglish?

José Sócrates a falar inglês é como Mário Soares a falar francês. Deve ter aprendido na mesma universidade onde cursou engenharia.

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Jogos (perigosos) sem fronteiras


Mais nove países europeus aderiram hoje ao Acordo de Schengen. Segundo declarou o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, "Já se pode viajar 4 mil quilómetros desde Tallinn, na Estónia, até Lisboa, em Portugal, sem controlos fronteiriços". À meia-noite de ontem, num dos vários eventos que assinalaram a adesão, Fico e o chanceler austríaco Alfred Gusenbauer, serraram juntos a cancela de um posto fronteiriço entre a Eslováquia e a Áustria. Enquanto numa sondagem televisiva, 75 por cento dos austríacos inquiridos se pronunciavam contra o fim das fronteiras, Gusenberg rejeitava a ideia de que tal medida pudesse originar uma onda de crime no seu país. O seu optimismo foi secundado pelo do inefável presidente da Comissão Europeia, o "nosso" José Manuel Durão Barroso, que disse serem tais barreiras "obstáculos à paz, liberdade e unidade na Europa fabricados pelo homem". Horas antes, o finlandês Ilkka Laitinen, director da Frontex, a agência europeia encarregue da protecção das fronteiras, dizia à BBC que a adesão dos nove novos países ao Acordo de Schengen vai "provocar um aumento da imigração clandestina" no espaço da União Europeia, que o fim das fronteiras em causa significa "a perda de um instrumento muito eficaz no combate à imigração clandestina", e que esta opção da UE significa "uma maior preocupação com a livre circulação das pessoas do que com a segurança". Alguma coisa me diz que daqui a uns meses, a realidade vai mostrar que o Sr. Laitinen é que tinha razão. Ele e os austríacos da sondagem...

quinta-feira, dezembro 20, 2007

Prendas de Natal

Para comprar aquelas prendas de Natal que ficaram para a última hora, deixo uma sugestão: a Antília Editora oferece, ao inaugurar a sua página na Internet, 30% de desconto em todos os livros comprados online.

O "provinciano"

José Sócrates disse numa entrevista ao Libération, o jornal da esquerda chic-cool, que era "um provinciano". Não haveria mal nenhum nisso, se ao menos também fosse um estadista.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

E os outros?

Andam os media muito afobados e toda a gente muito entretida com os ilegais marroquinos que queriam ir para Espanha e vieram dar à costa portuguesa. Mas e os outros, que querem mesmo vir para cá e entram como querem e se instalam calmamente, e têm cada vez mais facilidades para ficarem e se tornarem "portugueses"? Ou só vão reparar neles quando for tarde demais?

segunda-feira, dezembro 17, 2007

A propósito da nova lei do tabaco


Numa entrevista dada neste fim-de-semana ao Financial Times, Umberto Eco, que é fumador, revela que de vez em quando não resiste a puxar de uma cigarrilha depois de uma boa refeição num restaurante, nem que não a acenda, só para sentir a nicotina. Se sucede vir alguém confrontá-lo por causa da cigarrilha, Eco diz apenas: "Não, não é tabaco; é cocaína". E segundo ele, a resposta costuma ser: "Ah, então está tudo bem."

domingo, dezembro 16, 2007

Onde fica a emergência?

Na sexta-feira, estava a descer de um táxi quando pára ao lado uma ambulância e perguntam ao taxista onde fica a Maternidade Alfredo da Costa - que era a 100 metros, bastava inverter a marcha e descer um bocadinho a rua. O taxista contou-me a seguir que há poucos dias, o condutor de uma ambulância do INEM se lhe tinha dirigido para saber onde era a rua da emergência a que o tinham chamado. Portugal é um país onde a realidade parece um sketch de uma comédia de Hollywood. Teria mais piada se fosse a fingir e não houvesse vidas em perigo.

Velhos filmes esquecidos



O filme é Bismarck (1940), de Wolfgang Liebeneiner, com Paul Hartmann no papel do título. Após o fim da II Guerra Mundial, o realizador esteve quatro anos sem poder trabalhar, e o actor seis anos sem entrar em filmes.

sábado, dezembro 15, 2007

Coitado do Fernando Pessoa...

O pomposamente chamado Prémio Pessoa todos os anos desce cada vez mais baixo. Atribuído por um conjunto de "personalidades" ligadas à "situação" em todos os seus matizes, presididas pelo Dr. Balsemão cor-de-burro-quando-foge, o galardão foi este ano parar às mãos da "historiadora" Irene Flunser Pimentel, autora de uns livros "antifascistas" e ideologicamente correctos sobre a PIDE, as "vítimas de Salazar" ou os judeus em Portugal na II Guerra Mundial (a senhora é parte etnicamente interessada nesta vertente), e de um álbum sobre a Mocidade Portuguesa Feminina que vale exclusivamente pelas ilustrações e pelos documentos, que não pelo texto. Coitado do Fernando Pessoa, que tem o nome associado a um prémio concedido por gente daquela a pessoas destas.

quinta-feira, dezembro 13, 2007

"The horror! The horror"

Não sei o que foi pior na cerimónia da assinatura do Tratado de Lisboa: se os discursos saloios, deslumbrados e vaidosos de José Sócrates e Durão Barroso, se Dulce Pontes disfarçada de evadida de uma comunidade "alternativa" e druggy do Alentejo, numa chiadeira porcina que não podia ser confundida com música.

A boa causa

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Leitura dispensável

Muitos blogues costumam apresentar de vez em quando, postais sob o título "Leitura indispensável", aconselhando livros, revistas ou monografias que devem ser lidos absolutamente. Hoje, o Jantar das Quartas inaugura a sua rubrica 'Leitura dispensável'. E fá-lo com duas "obras" para os muito jovens, traduzidas do espanhol e financiadas por uma ONG gay (parece que também as há...) do país vizinho. O primeiro livro chama-se De Onde Venho? , e apesar de se destinar a elucidar as crianças sobre a sua origem, inclui passagens sobre "mamãs lésbicas". O segundo intitula-se Por Quem Me Apaixonarei?, e é sobre um menino e uma menina que consideram namorar com pessoas do mesmo sexo. De salientar que este duo de livros é produto de um concurso de contos infantis sobre homossexualidade, que se realizou este ano em Espanha. De Onde Venho? e Por Quem Me Apaixonarei? : leitura dispensável.

terça-feira, dezembro 11, 2007

A ponte

Regressado de umas mini-férias no Norte da Europa, tentei evitar o triste espectáculo da cimeira UE/África. Tarefa praticamente impossível, mesmo para quem desliga a televisão. Das balelas dos anões que agora se julgam gigantes, uma ideia retive: a de Portugal ser uma "ponte entre a Europa e África".

Concretize-se já tamanha proeza! Comecemos por alterar, pela segunda vez, o nome daquela ponte sobre o Tejo para "Ponte África". Cubra-se, de seguida, com uma passadeira vermelha (cor de sangue) para que por ela se pavoneiem toda a espécie de criminosos e cleptocratas africanos. Depois, abram-se totalmente as portas! A esquerda substituiu os "trabalhadores" pelos "imigrantes" do terceiro-mundo e o capital, esse, só é mau quando não está no bolso, pronto a gastar. Continua atrás da utopia, mas sempre com o bandulho aviado. É sempre a ganhar para quem está no poleiro e os outros que se lixem!

Digam então adeus a Portugal e à Europa, que se espera ser a concretização da aldeia global uniformizadora — com a vinda dos "novos portugueses" e de todos os "novos europeus"
esse delírio utópico e suicida do século XXI, parido pelo pensamento único do "politicamente correcto".

segunda-feira, dezembro 10, 2007

A propósito do postal anterior...

«The Portuguese Prime Minister, Jose Socrates, gave an extraordinary closing speech which spoke about bridges being built, steps forward being taken, and visions being pursued. He went off on such an oratorical flight, in fact, that I became mesmerised by the beauty of the Portuguese language and the elegance of his delivery. I was so bewitched that I didn't register any concrete points in the speech at all. Perhaps there weren't any. But it certainly sounded good.»

(Mark Doyle, jornalista da BBC, enviado especial à Cimeira UE-África)

Fala o ministro

Estive agora mesmo a ouvir o ministro dos Negócios Estrangeiros Luís Amado a ser entrevistado por Fátima Campos Ferreira no início do Prós e Contras, e de uma coisa não há dúvida: o senhor sabe, como poucos, falar «politiquês», «bruxelês» e «optimistês». Melhor do que ele, só mesmo Sócrates e Barroso.

Porto ou Chicago?

Foi agora a vez do "Berto Maluco" sucumbir, em Gaia, aos balázios de metralhadora da fauna delinquente que abrilhanta a "noite do Porto" e arredores com vistosos atentados à bomba e tiroteios trepidantes. Espantosamente, Rui Pereira, o inefável ministro da Administração Interna, disse em entrevista ao DN no domingo, que o crime "não está a aumentar" em Portugal. O senhor ministro deve estar a fazer vista grossa ao que se tem passado em Chicago... perdão, no Porto.

domingo, dezembro 09, 2007

A caminho das 100 mil

Só agora reparei que passámos as 80 mil visitas este fim-de-semana. Obrigado e continuem a vir até aqui.

sábado, dezembro 08, 2007

A cimeira do desperdício obsceno

Dez milhões de euros - dez! - queimados numa cimeira UE/África pomposa, hipócrita, auto-importante e absolutamente inútil, mais o folclore dos protestos dos "direitos humanos", as macacadas laterais sortidas, o circo securitário, os F-16 de prevenção (!), as ruas e zonas "estratégicas" pejadas de polícias que noutras circunstâncias não existem ou que estão a fazer falta noutros sítios, e os incómodos vários para os cidadãos anónimos, que ainda por cima têm que se afastar para deixar passar os carros de luxo que transportam os rapinadores, ditadores e genocidas africanos, e os inoperantes e pusilânimes governantes europeus, precedidos pela barulheira dos batedores. É um desperdício obsceno, a que os nomes de José Sócrates e Durão Barroso vão ficar para sempre associados, como duas enormes nódoas.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

Marximiliano, o boneco comunista



O boneco que Hugo Chávez quer oferecer no Natal a todas as criancinhas venezuelanas.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

O lateiro contra-ataca

Mau perdedor, mau carácter, rófia e casca grossa, o lateiro que preside à Venezuela veio dizer publicamente que a vitória do "Não" no referendo de há dias foi "uma vitória de merda". Hugo Chávez frisou ainda que a oposição tem que se preparar, porque "vem aí uma nova ofensiva", já que mesmo contra a vontade da maioria do povo, não desistirá de introduzir as mudanças radicais que se propõs na Constituição e na vida do país. José Sócrates, grande adepto dos "momentos Chávez", e Mário Soares, devem estar orgulhosíssimos do amigo venezuelano.

Tiro pela culatra


A intenção da autora desta obra era depreciar e ridicularizar a organização em causa e, através dela, atacar o regime salazarista e a sua visão da mulher e do seu papel na família e na sociedade. Mas o tiro acaba por sair pela culatra à Dra. Flunser Pimentel, porque A Mocidade Portuguesa Feminina (A Esfera dos Livros) é um livro de uma tal riqueza iconográfica e documental, e exuberância gráfica, que se não prestarmos atenção ao texto, podia perfeitamente ser tomado por uma edição «do antigamente», um cuidado e entusiástico panegírico da MPF e do regime que a criou. Chama-se a isto ir buscar lã e sair tosquiada... à escovinha.

quarta-feira, dezembro 05, 2007

Os informadores deformados

Há bocadinho, na SIC Notícias, ao informar que um angolano radicado na Suíça havia sido eleito para o parlamento, o pivô sublinhou que o dito iria "lutar contra a maioria ultraconservadora e xenófoba" no poder. É isto que passa por "informação" no canal de "notícias" de Pinto Balsemão: a mais boçal deformação.

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Para os marxistas, tendência Groucho



Sequência de abertura alternativa para o clássico entre os clássicos Uma Noite na Ópera. Bem mais curto e divertido do que um discurso de Hugo Chávez.

Referendo na Venezuela

Os eleitores venezuelanos não só derrotaram Hugo Chávez, como ganharam ao 'Público'. O esquerdíssimo diário "de referência" estava com tanta vontade que o iluminado lateiro socialista ganhasse, que até lhe deu a vitória hoje em manchete.

sábado, dezembro 01, 2007

Os dois da vida airada

Gostava mesmo muito de saber quanto está a custar ao contribuinte aquele reluzente exemplo de "serviço público" televisivo intitulado O Caminho Faz-se Caminhando, onde Mário Soares e a sua acompanhante Clara Ferreira Alves almoçam em Paris e vão fazer a digestão a Malta. E já repararam como a hipercrítica e refilona Clarinha da Noite da Má-Língua fica mansa, na companhia do nosso elder statesman?