Lembrete atempado
Fleming Rose, o editor de Cultura do jornal dinamarquês «Jyllands-Posten» responsável pela «encomenda» dos 12 «cartoons» sobre Maomé - os outros três, que, esses sim, rebentaram com os fusíveis islâmicos, ninguém sabe de onde vieram -, e que já antes disse que nunca publicaria uma caricatura ofensiva de Ariel Sharon, lembrou em entrevista à «Newsweek», que na Dinamarca «há leis contra o racismo». Pois...
postado por Victor Abreu às 2:11 da manhã
1 Comentários:
"[...] os outros três [...] ninguém sabe de onde vieram [...]"
Parece que sim, que toda a gente sabe: diz-se com insistência que foram os fanáticos muçulmanos para lançar o pânico e a discórdia.
Parece que o Maomé com cornos (e sem qualquer contexto de anedota sequer) da série inicial dos 12 não chegava, de modo que, para não deixarem nada ao acaso, arranjaram outro -- com cabeça de porco e olhos esbugalhados -- realmente diabólico, comparado com o qual o próprio Yog-Sothoth mais parece um modelo de alta costura. E, pelo caminho, meteram-no numa sarilhada pedófila e fizeram enrabar um fiel em oração por um cão, para completar a trilogia "suplementar".
Não se sabe ainda ao certo se o Maomé-cabeça-de-porco será mesmo coisa de islâmicos fundamentalistas, mas os espertinhos habituais parece já sabem que, sim senhor, foram eles.
Pois quem mais poderia ser?
Pelo menos uma coisa já se sabe com toda a certeza: é quem está -- como sempre -- acima de qq suspeita.
Que me perdoem os católicos mais exacerbados, que não devem ler a continuação destas linhas [CORTEM AQUI] mas, para um muçulmano devoto, o Maomé cabeça de porco não é bem equiparável ao João Paulo a meter o nariz onde não é chamado. É mais do género "Virgem Maria a parir um porco" (por exemplo)...
Alguém está mesmo interessado em continuar uma guerra mundial sem fim à vista -- e sobretudo sem liberdade de expressão no Ocidente!
Serão os mulás que ainda nem sequer têm bombas? Ou serão os amiguitos do Daniel Pipes -- o famoso 'três de copas' que recomendava a expulsão dos muçulmanos da vida pública americana e de quem o editor dinamarquês é grande admirador e amigo?...
Adivinha, adivinhão...
NOTA: Não se tomem as linhas acima como um desejo de qq censura, nem explícita, nem implícita! O que me interessa é perceber melhor a origem e intenção dos fatídicos cartoons. Não sei se interessará a muito mais gente. Estou em crer que não...
Vá, circulem, circulem, não há mais nada para ver...
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