segunda-feira, maio 08, 2006

A Praia de Carcavelos

(segundo Pessoa)

Ó praia de Carcavelos,
dolente na tarde calma,
cada rusga da polícia
soa dentro da minh'alma...

E é tão lento o teu soar,
tão como triste da vida,
que cada bolsa palmada
tem o som de repetida.

Por mais que me tanjas perto,
com teu bafo de caipira,
és para mim como a Andringa,
soas-me sempre a mentira.

A cada pancada tua,
vibrante no céu aberto,
sinto o musseque mais longe,
sinto os meu brother mais perto...

4 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Que poema magnífico!!! Lolol!!! Pessoa rejubilaria!!! Pessoalmente, adorei-o!!! O jantar desta quarta até me vai saber melhor! Os meus parabéns ao poeta!


Flower

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