sexta-feira, janeiro 19, 2007

Cenas tristes no Canadá

A peça 'My Name is Rachel Corrie', sobre a activista americana de 23 anos que morreu esmagada em 2003 por um 'bulldozer' israelita na Faixa de Gaza, quando tentava impedir a demolição de casas de palestinianos, já foi encenada e premiada em Londres e em Nova Iorque (aqui, «off-Broadway», após ter sido boicotada nesta). Mas quando a CanStage, a maior companhia teatral amadora canadiana, quis levar a peça ao palco em Toronto, incluída na sua temporada 2007-08, viu-se impedido de o fazer. Isto porque, segundo a insuspeita revista 'Variety', 'My Name is Rachel Corrie' "poderia alienar a comunidade judaica de Toronto". E as maiores pressões vieram de dentro da própria companhia, nomeadamente de alguns membros do conselho de administração e da filantropa Bluma Appel, que deu o nome ao teatro-sede da CanStage e afirmou: "Disse-lhes que reagiria muito mal a uma peça que fosse ofensiva dos judeus". E assim os membros da CanStage ficaram a saber que o melhor mesmo é optarem uma adaptação teatral de 'Os Diários de Anne Frank'.

8 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Os Diários são boa ideia, para as pessoas não enjoarem com o antisemitonazifascismo da Rachel Corrie. E também como homenagem à inventora da esferógrafica.

2:34 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Porque ainda ninguém escreveu sobre isto!

Do racismo jurídico dos pais biológicos e outras tuguices
-Temos assistido às tristes notícias de um militar condenado a seis anos de prisão e uma indemnização de 30.000€ (?) pela razão de querer proteger a filha adoptiva que lhe teria sido entregue pela mãe biológica com 2 ou 3 meses de idade…!
Com as novas leis da nacionalidade o carácter “biológico-sanguíneo” de herança dos pais deixou de fazer sentido, bastando para ser português o ter nascido em solo nacional…(infelizmente). Qualquer, por remota que seja, hipótese de um país estrangeiro vir reivindicar como seu um filho de emigrante nascido em Portugal não resultaria ao abrigo da nova lei da nacionalidade.
Porque é que um pai biológico que deu ou pagou para dar uma queca tem o direito de reivindicar como sua, uma filha que nunca quis mais não seja pela simples razão que até desconfiaria se seria “realmente” sua…
Se cidadão nacional passou a ser qualquer um que cá nasça e que portanto foi por este país adoptado porque é que os pais biológicos, muitas das vezes (como parece ser caso em questão) simplesmente artífices de uma foda paga ou até violação, continuam a ter direito sobre os pais adoptivos, mesmos sendo estes os que realmente acolheram, deram carinho, casa, educação…?
Desculpem o desabafo mas – Tirem o tampo do esgoto e deixem este rectângulo de merda afundar-se de vez

11:51 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

o jansenista pertece ao conselho de administração e da filantropa Bluma Appel?

deiria que sim.

1:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Aconteceu o mesmo em Nova Iorque. Impediram a representação num teatro do centro. Acabou num modesto teatro da periferia. De prémios nunca vi menção. Têm a certeza ?

2:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só foi produzida «off-Broadway» em Nova Iorque, na realidade. E premiada em Londres.

3:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sousa Mendes é uma figura menos polémica, com uma acção humanitária. Sem inimigos.

JAIME NOGUEIRA PINTO

3:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esse livro da Anne Frank é uma obra que pertence à categoria da ficção.

5:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que é que o caganeira pinto faz aqui?

6:52 da tarde  

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