quinta-feira, outubro 11, 2007

Os desobedientes

Aquele cônsul português em Bordéus, que no início da II Guerra Mundial vendia vistos a refugiados judeus mancomunado com dois agentes da PIDE, como revelou o professor José Hermano Saraiva nas suas memórias publicadas em fascículos no semanário Sol, vai agora ter uma peça em seu louvor, A Desobediência, em cena num teatro de Lisboa. E os agentes da PIDE, ninguém se lembra deles nem lhes louva a desobediência, que diabo?

71 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Desobediência?

Não será antes traição à diplomacia Portuguesa?

9:27 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É isso, mas não se pode dizer. Chiuuu...

1:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Jogador complusivo, mau Marido e mau Pai, tem uma Filha "fora do casamento".
Que bom exemplo este!

2:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas o Dr. Júdice defende este "Justo" não-judeu com todo o fervor. POrque será? Será por ter sócios de uma certa confissão no seu luxuoso escritório de advocacia?

4:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Jogador complusivo, mau Marido e mau Pai, tem uma Filha "fora do casamento".
Que bom exemplo este!


Ah sim? A ser verdade, e nem sequer interessam estas historinhas light, não conhece exemplos ainda piores e muito mais louvados? Posso dar alguns. E até começo com a prata da casa.

Foi um grande homem, o Aristides! Tivesse um milésimo da humanidade a coragem que ele teve.

Os pides tiveram 50 anos de louvores, já podem descansar em paz.
RIP.

10:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não é precisa muita coragem para vender vistos a judeus endinheirados...

10:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para vender vistos, não, é uma operação comercial instantânea, mas para enfrentar o cinismo provinciano do Salazar, sim.

Ah, e desconhecia que essa era a versão alternativa. O que a gente aprende com quem sabe.

10:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tem vindo ultimamente o jornal ´´O Sol`` a publicar as memorias do Professor José Hermano Saraiva, um dos mais eminentes historiadores portugueses.
No vol. 6ª década, anos 70, I parte, p.17)o Professor Saraiva revela uma conversa com o Professor Leite Pinto:
"Fala, a propósito, na operação de salvamento dos refugiados republicanos espanhóis e dos judeus que, no início da Segunda Guerra Mundial, se acumulavam na fronteira de Irun, na ânsia de salvar as vidas. Vieram embarcados nos vagões da Companhia dos Caminhos de Ferro da Beira Alta, que iam até Irun carregados de volfrâmio, e voltavam a Vilar Formoso carregados de fugitivos. A operação foi mantida rigorosamente secreta porque as autoridades espanholas não consentiriam. Segundo um protocolo firmado pelas autoridades ferroviárias dos dois países, os vagões deviam circular selados, quer à ida quer à vinda. Um dos que assim salvaram a vida foi o Barão de Rotschild. O embaixador Teixeira de Sampaio confirmou-me, mais tarde, esses factos. O salvamento de 30.000 refugiados deu-se ao mesmo tempo que o cônsul de Portugal em Bordéus, em cumplicidade com dois funcionários da Pide, falsificava algumas centenas de vistos, que vendia por bom preço a emigrantes com dinheiro. Um dos que utilizaram esta via supôs que todos os outros vieram do mesmo modo - e assim nasceu a versão, hoje oficialmente consagrada, de que a operação de salvamento se deve ao cônsul de Bordéus, Aristides de Sousa Mendes. Este, homem muito afecto ao Estado Novo, nem sequer foi demitido, mas sim colocado na situação de aguardar aposentação. Os seus cúmplices da Pide foram julgados, condenados e demitidos".

http://bp3.blogger.com/_0wH_L89icq4/RpgHqV6wo3I/AAAAAAAAAtU/duIX_yRKkDA/s1600-h/JHSARAIVA.jpg

12:35 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Cônsul vendia vistos e passaportes

Terceiro classificado por votação dos telespectadores no concurso promovido pela RTP «Os Grandes Portugueses», a figura de Aristides de Sousa Mendes, cônsul de Portugal em Bordéus no período da II Grande Guerra, continua envolta em muitos mistérios e alguma polémica.
Para uns, Sousa Mendes é recordado como um «homem bom e justo» que, em Junho de 1940, contrariando as ordens do Governo de Lisboa, emitiu vistos e passaportes e, nalguns casos, chegou mesmo a atribuir falsamente a identidade portuguesa a milhares de foragidos, sobretudo judeus, que pretendiam a todo o custo alcançar os lugares tidos por seguros. Como Portugal, que Salazar conseguiu manter neutral no conflito.

Para outros, o cônsul está longe de justificar o papel de «herói» que muitos lhe atribuem e, aqui e ali, tentam repor a verdade àquilo a que chamam «falsificação da História» e, através de factos, muitos deles documentados, desmistificam a «lenda» Sousa Mendes. Bastará uma pesquisa atenta no arquivo do MNE ao processo do antigo cônsul — apesar de muitas peças do seu dossier terem misteriosamente desaparecido, sem que até hoje ninguém tenha procurado investigar quem foi o autor (ou autores) do desvio — para que algumas pessoas «verdades» deixem de o ser.

Ao contrário do seu irmão gémeo César, que também fez carreira na diplomacia tendo alcançado o posto de Ministro Plenipotenciário de 2.ª classe, Aristides arrastou-se entre postos consulares de pequeno relevo, foi acumulando processos e mais processos disciplinares desde o longínquo ano de 1917, na I República, até 1940, tendo acabado por passar à disponibilidade e aguardar aposentação, mas continuando a auferir a totalidade do vencimento correspondente à sua categoria (1.595$30). O que desde logo «mata» a tese dos que teimam em acusar Salazar de ter «perseguido» o cônsul e de o ter «obrigado» a «morrer na miséria». Pelo contrário, o então Presidente do Conselho mostrou-se benevolente com Aristides em muitas alturas, nomeadamente quando, contrariando o parecer do Conselho Disciplinar do MNE que, na sequência de mais um processo disciplinar, propôs a pena de descida de categoria do cônsul, apenas determinou a sua inactividade por um ano, com vencimento de categoria reduzido, mas recebendo a totalidade do salário correspondente ao exercício.

Outra verdade que tem sido ocultada pelos defensores de Aristides Sousa Mendes: o cônsul condicionava a emissão de vistos e passaportes ao pagamento de verbas e à obrigatoriedade de contribuição para um estranho «fundo de caridade» por si próprio instituído e gerido, situação que viria a ser denunciada junto do MNE quer pelos serviços da embaixada britânica quer por muitos dos que beneficiaram das «facilidades» de Mendes.

Também esclarecedora para a verdade sobre Sousa Mendes é a carta que o Embaixador Carlos Fernandes (*) dirigiu, em Maio de 2004, a Maria Barroso Soares, presidente da entretanto criada «Fundação Aristides de Sousa Mendes», quando esta pretendeu promover uma homenagem nacional, custeada com dinheiros públicos, ao antigo cônsul.

O DIABO teve acesso à referida missiva, bem como a algumas «notas soltas» que o embaixador lhe juntou, que aqui publicamos na íntegra.

IN JORNAL "O DIABO" ... (um dos poucos que ainda diz as verdades)


--
«Lisboa, 5/5/04

Senhora Dra. Maria Barroso Soares
Um antigo embaixador de Israel em Portugal, que foi «instrumental» na mistificação de Aristides de Sousa Mendes, publicou há dois dias no Diário de Notícias, a propósito do aniversário daquele antigo cônsul, um artigo de elogio a Sousa Mendes, reincidindo em duas mentiras que foram fundamentais para aquela mistificação:

a) que foi expulso da carreira diplomática;
b) que morreu na miséria (depreendendo-se que por ter sido expulso da carreira diplomática e sem vencimento).

Ora, tanto quanto eu pude averiguar, primeiro Sousa Mendes nunca foi da carreira diplomática, pertencendo sempre à carreira consular, que era diferente, e, em princípio, mais rendosa; depois, nunca dela foi expulso: como conclusão de um 5.º processo disciplinar, foi colocado na inactividade por um ano, com metade do vencimento de categorias e, depois desse tempo, aguardando aposentação com o vencimento da sua categoria (1.595$30 por mês) até morrer, sem nunca ter sido aposentado, situação mais favorável do que a aposentação.
Portanto, se morreu na miséria, ou pelo menos com grandes dificuldades financeiras, isso deve-se a outros factores que não à não recepção do seu vencimento mensal em Lisboa. Demais, A. Sousa Mendes viveu sempre com grandes dificuldades financeiras.
É óbvio que, quem tenha 14 filhos da mulher, uma amante e uma filha da amante não sairá nunca de grandes dificuldades financeiras, salvo se tiver outros rendimentos significativos, além do vencimento de cônsul.

Vi pelo artigo acima referido que a Sr.ª Dr.ª Maria Barroso é presidente da Fundação A. S. Mendes, e só por isso lhe escrevo esta carta e lhe remeto os elementos de informação anexos.
Eu escrevi sobre Sousa Mendes, de forma simpática, num livro publicado há dois anos (Recordando o caso Delgado e outros casos, Universitária Editora, Lisboa, 2002) de págs. 27 a 30, porque o conheci e tive ocasião de ajudar dois dos seus filhos, um em Lisboa e outro depois em Nova Iorque quando lá era cônsul.
Nada me move contra A. Sousa Mendes, antes o contrário, mas não posso pactuar com a mentira descarada e generalizada. Salazar é atacável por várias razões, mas não por ter «perseguido» A. Sousa Mendes, que, aliás teve problemas disciplinares em todos os regimes de 1917 a 1940.

Quando fui director dos Serviços Jurídicos e de Tratados do MNE, tive de estudar o último processo disciplinar de A. Sousa Mendes, de cuja pasta retiraram já muitas peças.
Por outro lado, o meu amigo Prof. Doutor Joaquim Pinto, sem eu saber, fez um estudo bastante completo sobre A. Sousa Mendes, e com notável imparcialidade.
Eu não pretendo vir a público atacar ou defender A. Sousa Mendes, e, por isso, nem penso rectificar o artigo do embaixador de Israel, mas em abono da verdade, e para seu conhecimento, entendo ser meu dever remeter-lhe uma cópia do estudo e notas em anexo, de que poderá fazer o uso que entender.

Com respeitosos cumprimentos,Carlos Fernandes»”

In «O Diabo», n.º 1579, 03.04.2007, pág. 6

(*) Embaixador Carlos Augusto Fernandes, licenciado em Direito, com distinção, pela Faculdade de Direito de Lisboa. Entrou no MNE em Abril de 1948 como adido da Legação. Foi cônsul de Portugal em Nova Iorque e Encarregado de Negócios no Paquistão, Montevideu (Uruguai) e Venezuela. Foi conselheiro da Legação Portuguesa na NATO (Paris), Director Económico do MNE. Director dos Serviços Jurídicos e Tratados do MNE e Embaixador de Portugal no México, Holanda e Turquia.

12:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Professor José Hermano Saraiva, um dos mais eminentes historiadores portugueses.

Desde quando?
De um divulgador de faits divers da história até um historiador vai um passo de gigante.


O seu gesto, para além de afectar os seus filhos, que se viram obrigados a emigrar, valeu-lhe a instauração de um processo disciplinar que na prática teve como resultado final a expulsão da carreira diplomática, apesar de no despacho de punição, datado de Outubro de 1940, constar que o mesmo deveria ficar na situação de inactividade com direito a metade do vencimento da categoria, durante um ano, findo o qual deveria ser aposentado.
Ora, nem mesmo essa situação lhe foi concedida, conforme se pode verificar no Anuário Diplomático de 1954 (ano da sua morte), onde consta que o mesmo se encontrava naquela data a aguardar passagem à situação de reforma.
Aristides de Sousa Mendes faleceu ignorado até pelos seus amigos e na situação de miséria em 3 de Abril de 1954, no Hospital da Ordem Terceira de S. Francisco, em Lisboa.



Mesmo tomando em atenção que a nota biográfica foi escríta pelo neto, faz parte deste arquivo e não pode estar em contradição com os documentos existentes.

http://www.sgmf.pt/Cultures/pt/
SGMF/Internet/Destaques/
2003/Aristides.htm

1:06 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ganda vígaro, o Mendes! Bem se lixou!

1:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Afinal lixou-se ou recebeu o vencimento por inteiro até ao fim da vida?

1:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

«Ah sim? A ser verdade, e nem sequer interessam estas historinhas light, não conhece exemplos ainda piores e muito mais louvados? Posso dar alguns. E até começo com a prata da casa.»

Este período foi escrito pelo pedófilo My, a quem pelos vistos a Polícia Judiciária já devolveu o computador (sinais dos tempos...).
E quando fala na "prata da casa" está obviamente a falar dele próprio!
É preciso descaramento ó My!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

10:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A historia da vida e morte do Humberto Delgado ainda está mais mal contada do que a do Aristides Sousa Mendes.

11:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É preciso descaramento ó My!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


De certeza que essa tua obsessão em relação à homossexualidade é uma fase passageira, tu és um regular straight guy.

11:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Todas as histórias da História estão mal contadas e não há hipótese de as contar totalmente bem.

O muito pouco que se sabe sobre D. Afonso Henriques, por ex., está contido em duas páginas da época, e no entanto nos últimos anos foram escritas duas grossas biografias.

11:50 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

D. Afonso Henriques já está muito distante....é normal que verdadeiramente não se saiba muita coisa. Quando falei de historias mal contadas, estava-me a referir a episodios da historia do século XX, relativamente aos quais se omite muita coisa que se sabe ser verdade e se conta muita coisa que se sabe ser mentira.

1:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Certo, e isso é verdade para todos, não só os dois referidos.

Sabe a verdadeira história da vida e actividade política do Salazar para além do que ele permitiu que se soubesse enquanto foi vivo? E do Marcelo? Posso contar-lhe episódios ocultos, alguns confirmadios pelos próprios ou por gente chegada mas que se mantiveram na penumbra até muito recentemente. E olhe que não abonam muito a favor da sua coerência e lisura de meios. No próprio caso do Delgado o Salazar foi à televisão mentir com todos aqueles dentes de provinciano videirinho.

1:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quando falei de historias mal contadas, estava-me a referir a episodios da historia do s�culo XX, relativamente aos quais se omite muita coisa que se sabe ser verdade e se conta muita coisa que se sabe ser mentira.

J� entendi, e pe�o desculpa. A raz�o � toda sua.

1:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Posso contar-lhe episódios ocultos, alguns confirmadios pelos próprios ou por gente chegada mas que se mantiveram na penumbra até muito recentemente.»

Abaixo o inconfidente My!
"Esta" é mesmo à Jansenista.
Nega, se fores capaz...

2:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó engraçadinho, então agora é assim? Bati-te em cheio, foi? A duplicidade de comportamentos é um vício que se estende a todos os actos.

O que te vale é nem saberes sequer fazer-te passar por mim, falta-te o principal.

2:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E lá vem outro nick em carreirinha.
Bingo!!!!

2:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para que conste, os dois últimos comentários não são meus.
Alguém anda a usurpar o meu nickname.

3:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó anjinho, esse desdobramento nota-se em outras áreas, não é só naquele assunto que te perturba.

E sabes, meu anjola, os sites, fóruns, blogs de uma certa direita atraem estranhamente gente com estas fixações, com o mesmo tipo de linguagem e arremessos verbais. Quem lê um, já sabe onde o outro vai acabar, é só dar tempo ao tempo.

Sabes explicar-me porquê? É para eu não fazer extrapolações de psicologia barata.

Nâo há qualquer perigo de confusões entre quem escreve o quê. Falta-te estaleca.

3:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

há vários my's...
ora escreve "um" ora "outro".
hi!hi!hi!

3:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A própria versão oficial diz que Aristides morreu abandonado por todos, então onde estava a comunidade judia que ele alegadamente tinha salvo??

A verdade é que os judeus só se lembraram de Aristides quando a versão final da história oficial hoje divulgada foi cozinhada já por volta dos anos 80. É apenas mais uma peça na sua eterna vitimização, com a qual tentam justificar o extermínio do povo muçulmano. O Holocausto muçulmano não aflige estes hipócritas bem pensantes, já que para eles esse povo é uma "raça inferior". Queixam-se do Nazismo, felizmente extinto há décadas, quando eles são muito piores!

É preciso não ter mesmo mesmo nada na cabeça (como esse "my") para ainda acreditar no que dizem estes políticos, ainda para mais a família Soares!

5:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foi agora colocado online o livro de Patricia Lança, escrito há já bastantes anos, sobre as circunstancias que rodearam o assassinato do General Humberto Delgado, fervoroso apoiante de Salazar durante muitos anos e mais tarde seu opositor, cujo titulo é ´´Misérias do Exílio. Ós Últimos Meses de Humberto Delgado``.
Um livro que contradiz frontalmente as teses oficiais sobre esse acontecimento, e que actualmente, tal como quando foi escrito, continua a ser excepcionalmente incomodo para aqueles que procuram imputar o crime a Salazar.
http://lanca.patricia.googlepages.com/home

PREFÁCIO Á EDIÇÃO ON-LINE

Misérias do Exílio. Ós Últimos Meses de Humberto Delgado

Ao longo dos últimos quarenta anos, com intervalos de sensivelmente uma década, tenho tido motivos para revisitar os anos que passei no norte de África entre 1962-66. Quando percorro esse caminho pela memória, apoiada na documentação que consegui acumular, fico cada vez mais impressionada. Ao reler o que escrevi nos anos oitenta sobre O Bando de Argel, e num segundo livro, As Misérias do Exílio, nos anos 90, a minha convicção aumenta de que os acontecimentos de Argel revelaram e continuam a revelar umas profundas verdades sobre a natureza da oposição anti-salazarista. Com efeito, ajudam a explicar a longevidade do Estado Novo. Para quem soubesse interpretá-los esses acontecimentos foram um pré-aviso de dramas futuros. Deviam ter servido como presságio do que viria a acontecer mais tarde depois da queda da ditadura.
É um lugar comum dizer que para compreender o presente temos que entender o verdadeiro significado do passado. Toda a gente concorda mas, na prática muitos ignoram. Se tivesse havido entre 1966 e 1974 um verdadeiro interesse pelos acontecimentos de Argel da parte dos opositores ao salazarismo, talvez não tinham acontecido algumas das desgraças de 1974-75 e a persistente hegemonia até hoje de uma esquerda velha, caduca e desacreditada. Não houve. Ninguém quiz falar desse periodo. Tudo foi varrido por baixo do tapete. A questão entrou no longo rol de tabus: temas que não podiam ser abordados para não perturbar a ‘unidade antifascista’ e hoje precisam de ser escondidos para preservar o status quo. Até os mais recalcitrantes dos maoistas nos conturbados tempos depois do 25 de Abril não queriam ouvir falar em acontecimentos que reflectiam tão pouco crédito nos protagonistas. O muro de Berlim pode ter caído, e os países da chamada ‘democracia popular’ podem ter corrido com os seus regimes comunistas, mas em Portugal em muitos meios—especialmente da comunicalão social e da universidade—continuam de pé os velhos ídolos com pés de barro. Muita gente continua empenhada em esconder a verdade. Não me refiro só ao mistério que rodeia o assassinato de Delgado, embora haja pessoas ainda vivas que não querem levantar o véu sobre o crime.

Independentemente do problema de saber quem mandou matar o general, e seja quem fosse o mandante, o que os acontecimentos de Argel revelam é a incompetência e a patética infantilidade de todos e, pior, a falta de moral de alguns dos actores no drama que se desenrolou na África do Norte. Foi, em boa verdade, um teatro onde todas as tendências da oposição tiveram uma oportunidade, que não existia em Portugal, para mostrar o que valiam. Relendo hoje os documentos tanto de Delgado, como dos comunistas, como da extrema-esquerda, ficamos com a sensação desconfortável de ver e ouvir bonecos de cartão a desempenhar papeis numa farsa e a disputar poderes imaginários no palco dum teatro do absurdo onde não é fácil distinguir entre o cómico e o trágico. É por isso que os comunistas inventaram histórias mirabulantes e o próprio Álvaro Cunhal aifrmou que os documentos eram ‘apócrifos’.

Os actores na peça, afinal, um grupo de quarenta criaturas, a maioria sem preparação política ou militar, e todos divididos entre si, a brigaram sobre o sonho de um confronto com Salazar, a Espanha franquista e a as forças da NATO todos juntos. Na realidade, só Cunhal e os comunistas sabiam que tal projecto seria uma loucura, nunca permitido pelos seus chefes no Kremlin. Mas tinham que preservar o mito do seu empenho revolucionário a todo o custo. Delgado, os seus apoiantes e os maoistas, impulsivos todos eles à sua maneira, viviam no mundo de Sancho Panza.

As divisões políticas e as impotências que observamos no Portugal de hoje derivam em larga medida da persistência obstinada de um mito que alimenta as hostes da esquerda e intimida e culpabiliza a castrada direita. Poucos compreendem realmente o passado. Nem querem compreendê-lo, como ficou amplamente demonstrado durante o famigerado concurso para o maior português; cmo fica demonstrado todos os anos com a benevolência estendida à ‘Festa’ do Avante. O ‘politicamente correcto’ proíbe uma discussão desapaixonada do salazarismo, como impede igualmente qualquer pergunta inconveniente sobre a impotência, baixo nível e em última análise o falhanço da oposição democrática. A continuada influência em dos comunistas alguns sectores cruciais da sociedade portuguesa depende do mito de uma heróica resistência à uma feroz ditadura. Podem os comunistas não apreciar os oposicionistas não-comunistas e não se perderem m de amores pelos herdeiros da Primeira República, mas estão todos de mãos dadas quando se trata de exagerar ao ponto de blasfémia os pecados da ditadura. Escrevo a palavra blasfémia sem ironia. Porque é evidente para um observador desapaixonado que em comparação com as sangrentas tiranias que foram os regimes comunistas ou os actuais infernos das ditaduras do terceiro mundo o salazarismo constituía uma ditadura bastante benevolente. Pretender o contrário é realmente uma blasfémia contra o sagrado dever de respeito pela verdade histórica e uma traição às centenas de milhões de mortos. Censura, partido único, algumas centenas de presos políticos, práticas típicas de um estado policial, obscurantismo no ensino, uma burocracia sufocante e muitas vezes prepotente, ausência dos normais direitos cívicos de protesto e manifestação pacíficas, estatuto subordinado da mulher: todos esses desafios aos princípios liberais existiam no Estado Novo e tinham fatalmente que culminar num desastroso confronto quando eclodiram as revoltas coloniais. Mas um regime criticável e em muitos aspectos condenável não é necessariamente um regime fascista. Confundir categorias políticas leva ao esvaziamento de sentido. É a arma do demagogo, do terrorista do verbo. Na escola é antipedagógico. Na política serve como instrumento de chantagem. É necessário para promover o seu estatuto heroico que os comunistas exagerem vergonhosamente os malefícios do antigo regime. Pena é que muita gente aceite a grande mentira.

É por isso que tudo que tenho escrito sobre Argel ao longo de quarenta anos tem sido bastante mal recebido. Fui avisada continuamente , até hoje, que apesar de minha narrativa ser verdadeira, seria sempre inconveniente. Até os anos 80, disseram-me que só podia ajudar os nostálgicos do fascismo. Hoje dizem-me que estou a prejudicar o bom nome da ‘resistência’ e ‘ajudar a reacção’. Houve só um breve periodo, nos fins dos anos setenta, quando o ambiente era diferente, a comunicação social mais diversificada e havia muito mais debate do que existe hoje. Era o tempo da Aliança Democrática. O meu primeiro ensaio sobre o ‘caso Delgado, foi um best-seller e venderam-se muitos milhares do livro em seis meses. O livro actualmente posto on-line, Misérias do Exílio, cuja apresentação e conteúdo documental é indiscutivelmente superior à primeira versão foi boicotado; não recebeu qualquer promoção ou publicidade e quantos exemplares foram vendidos não sei porque até hoje o editor não me apresentou quaisquer contas.
Foi pena—ou talvez não. Porque agora existe a World Wide Web, e uma audiência potencialmente muito maior e, sobretudo, toda uma nova geração de leitores. E se não tivesse havido o boicote, eu talvez não tinha tido o incentivo para colocar o livro on-line.
O valor histórico do livro consiste sobretudo na reprodução na totalidade de todos os documentos na minha posse referentes aos acontecimentos narrados. A primeira edição, por pressão de tempo, só trazia extractos de alguns. Também esta edição reproduz alguns comentários curiosos incluindo um de Álvaro Cunhal e outro de Pedro Ramos de Almeida. São curiosos porque descaradamente mentirosos, revelando mais uma vez a natureza dessa famigerada ‘superioridade moral dos comunistas’. Cunhal falou de ‘documentos apócrifos’. Ramos de Almeida mentiu descaradamente sobre o meu passado político e alegada pertença ao Intelligence Service. Quem mente tema a verdade. Porquê? A verdade sobre Delgado ainda está para provar e talvez nunca será conhecida. A verdade sobre a moralidade e as características de muitos opositores ao Estado Novo já se sabe. Resta agora tirar as conclusões. A minha esperança é de que os textos publicados neste site sejam de alguma ajuda nessa penosa tarefa.
Algures no Alentejo, 15 de Setembro de 20007

8:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É preciso não ter mesmo mesmo nada na cabeça (como esse "my")

Claro! Basta fazer uma ronda por este mesmo blog para se perceber quem tem alguma coisa na cabeça! Nem é preciso aprofundar muito, este mesmo post e comentários são bem elucidativos. Para estas cabeças recheadas um qualquer "Ja, meu, morte aos judeus, natürlich" é o suficiente para que sejam o máximo de intelectualidade.

É por isso que gosto de vir aqui, pelo muito que daqui levo. Ando a coleccionar slogans e frases feitas.

3:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A Patrícia Lança ... cof... cof...cof....

aqueles que procuram imputar o crime a Salazar.

El general portugués Humberto Delgado y su secretaria Arajaryr Moreira de Campos fueron asesinados en 1965 en tierras extremeñas. El juez especial Crespo Márquez consiguió reunir pruebas suficientes para imputar ambos delitos a agentes de la policía política del régimen de Oliveira Salazar.

O claro envolvimento da brigada da polícia política na morte de Humberto Delgado é um dos elementos fundamentais do sumário do processo penal espanhol.

Nas respostas às cartas rogatórias enviadas pelas autoridades espanholas, e que demoraram meses a chegar, a PIDE referia apenas que a documentação usada para entrarem em Espanha e as matrículas dos automóveis eram falsas...

Na fase judicial este processo foi, no entanto, extraordinariamente importante porque pela primeira vez se apontou quem eram os criminosos - brigada da PIDE chefiada por Rosa Casaco - bem como os veículos (Renault e Opel) em que se transportavam.


Juan Carlos Jiménez Redondo, "El caso Humberto Delgado, Sumário del processo penal español"

4:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E hei-de continuar a vir aqui, quer queiram quer não.

Mas é verdade que a morte do Delgado não teve a 'aprovação' de Salazar.
Ele tinha muitos defeitos, mas burro é que não era!

4:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bem, e ‘levem’ lá mais esta. Como não percebem nada disto, e para que não digam que vos ando a enganar, "El caso Humberto Delgado, Sumário del processo penal español", não é um livro do Juan Carlos Redondo. É ‘Edición a cargo de : Juan Carlos Jiménez Redondo’, e é o nº 17 da ‘Serie Estudios Portugueses’.
E esta hem!?

4:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estás de guarda ao que eu digo, anjinho? Já cá não vinha há uns dias, mas cá estás tu à espreita. E que tal o fim-de-semana, apesar do piquete?

Descansa que se insistes nessa esquizofrenia eu dou-te a volta, até porque és incapaz de te fazer passar por mim. És demasiado...digamos...levezinho de cabeça.

E fica sabendo que a pide não se atreveria nunca a dar um passo sem a aprovação do Salazar. Isso é que era bom, passarem por cima dele! E depois, aquele homem honesto e simples foi para a televisão chorar-se, que não era aquilo que pretendia, que lhe convinha mais o Delgado vivo, etc. Conversa para boi dormir, e ainda hoje há quem adormeça.

4:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...


my disse...
E hei-de continuar a vir aqui, quer queiram quer não.

Mas é verdade que a morte do Delgado não teve a 'aprovação' de Salazar.
Ele tinha muitos defeitos, mas burro é que não era!
4:14 PM


Que fique bem claro!
ESTE COMENTÁRIO NÃO É MEU.
Andam outra vez a utilizar o meu nick!

4:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Descansa que se insistes nessa esquizofrenia eu dou-te a volta, até porque és incapaz de te fazer passar por mim. És demasiado...digamos...levezinho de cabeça.»
...
E JÁ VOLTARAM OS INSULTOS!
Não sabem perder...

4:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Para esclarecer, lembro que no seu incontornável livro “Acuso!”, Henrique Cerqueira acusa, entre outros, Mário Soares, Álvaro Cunhal, Emídio Guerreiro e Lopes Cardoso, de cumplicidade na morte do Delgado.

4:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

És mesmo demasiado...digamos...levezinho de cabeça!
Já inventas. Cultiva-te.
Há muito que se sabe que o Soares é amigo da família Delgado.

4:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

El caso Humberto Delgado, Sumário del processo penal español", não é um livro do Juan Carlos Redondo. É ‘Edición a cargo de : Juan Carlos Jiménez Redondo’, e é o nº 17 da ‘Serie Estudios Portugueses’


Lol!! Lol!!! Lol!!Lol!!Lol!!

Hei-de rir-me até ao fim da minha vida!!!!

Sabes ler uma ficha? Sabes o que é um autor? Sabes em que circunstâncias é atribuído um ISBN a uma publicação? E já agora, uma simplesinha: sabes o que é uma referência publicada num jornal?

http://www.editoraregextremadura.com/
buscar_libros.asp?idlibro=777

E olha, anjola, para tua memória futura:
- a 'Serie Estudios Portugueses' é a colecção da Editora Regional de Extremadura onde o livro foi publicado;
- 'Estudios portugueses' é a secção do suplemento 'Árrago' do diário espanhol 'Hoy', que fez uma referência ao livro;
- essa referência foi publicada no suplemento nº71, de Fevereiro de 2001, na página 6.

É muito complicado para ti? Lê outra vez mais devagar.

Eu bem te avisei de que entre mim e ti não há confusão possível.

Não te esqueças de registar mais esta...leveza.


LOL!!!!!!!!!!

5:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Como vês, lá reconheceste que te enganáste...
É a insustentável leveza da ignorância...

5:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Assume que sou o MAIOR!
anjinho...

5:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E para não te ficares a rir, ó MY, leva lá mais esta. A 'Serie Estudios Portugueses', o nome da colecção, da qual o livro do processo do Delgado é o 17, tem outro livro excepcional, o número 11 (o teu número ó cornudo...):
«Órficos e Ultraístas. Portugal y Estaña en el diálogo de las primeras vangurdas literarias. 1915-1925».
Não tens capacidade intelectual para o ler ó anjolas...

5:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

lá está o gajo.
há vários my's... mas é sempre o mesmo!
ora escreve "um" ora "outro".
hi!hi!hi!

5:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Achas que eu alguma vez escreveria 'enganáste'? Ou a vírgula em o nome da colecção, da qual? Ou a falta de vírgula antes do vocativo o anjolas? Ou o o sem acento ou h?

Um nacionalista a levar a língua portuguesa com essa...digamos... leveza.

É por isso... É por isso e pelo resto, a tal obsessão que vem regularmente à superfície. Como dizia o outro, "ande por onde andar, qualquer dia há-de chegar".

E o que me dizes do tal nº17? Seria o número da porta do autor? Ou o dos sapatos?

E agora vai descansar, por hoje já ocupaste demasiado o vazio.

cof...cof...cof...

5:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Foste apanhado...
Escreveste com erros para julgarem que “tu” eras “eu”…
És mesmo um asno!
“Eu” não sou “tu”, anjolas…

6:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Então tu não tens o livro…
És um mentiroso!... E plagiador…
Nunca viste o livro na tua frente, quanto mais teres tê-lo lido, meu anjolas mentiroso…
Se alguma vez o tivesses visto saberias que é o número 17 da tal “Serie Estudios Portugueses”…
Falas do que apenas leste em diagonal, meu levezinho. TEM VERGONHA!

6:16 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não tenho tosse, não!
Mentiroso és tu.
Só sabes “mandar bocas”…
Anjinho, anjolas, levezinho, parvinho, parvoinho...

6:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó criatura, tu ainda não entendeste, pois não, apesar de toda a informação que te prestei?

Então soletra:
- o nº17 só existe entre os teus dois neurónios;
- o nº71 não se refere à colecção 'Serie de estudios portugueses', mas ao suplemento do jornal 'Hoy'.

Portanto, só se o nº11 da dita colecção for Órficos e Ultraístas. Portugal y Estaña en el diálogo de las primeras vangurdas literarias. 1915-1925, porque "Órficos e Ultraístas. Portugal y España en el diálogo de las primeras vanguardias literarias. 1915-1925" não é com certeza.

6:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó anjolas, insistes nos erros ortográficos. Agora em espanhol…
‘vangurdas’ não existe…
É ‘vanguardias’, ó "levezinho da silva"…
Já não enganas ninguém, meu ladrão de nick's...

6:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Senhor My, “um” e “dois”
Não Lhe parece que já chega de “brincadeira”.
Crie um blogue para o My “um” e outro para o My “dois”, e deixe-se de encharcar de descrédito esta Caixa de Comentários.
Era fácil encontrar o livro com o qual o Senhor anda a “brincar”. Está em:
http://fr.agapea.com/orficos-y-ultraistas-Portugal-y-Espana-en-el-dialogo-de-las-primeras-vanguardias-literarias-1915-1925--n52152i.htm

Por favor, respeite esta Casa.

6:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Engraçado como o "my" não conseguiu refutar uma palavra do que eu disse, e à falta de melhor chamou-me nazi, apesar de eu no meu único comentário me ter afirmado contra o nazismo.

11:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E o caríssimo patriota disse alguma coisa que valesse a pena comentar, para além de concluir que tenho uma cabeça oca?

Seguiu-se uma enxurrada de comentários de um fulano à rasca com a própria identidade e o nick patriota não fez mais prova de vida por aqui. Mas ainda posso rechear a cabeça com os seus conhecimentos se me mostrar que têm algum fundamento, do que ainda não me apercebi.

Que a história do Aristides foi inventada nos anos 80? Não me parece, há registos oficiais cujo link aqui indiquei.

Que "estes hipócritas" não se incomodam com o holocausto dos muçulmanos? Quem são "estes hipócritas"? Os que aplaudem o acto do Aristides? Os que o atacam só porque protegeu judeus?
Só sabendo poderei responder.

Que são piores do que os nazis? A esta podia realmente ter respondido sumariamente: piores do que os nazis não conheço.

9:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bem, tenho que fazer uma correcção, pior que os nazis só os judeus.
Assim o caríssimo patriota já tem uma resposta. E bem recheada!
E não faça caso dos comentários do anjolas. É um levezinho da silva.

10:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Olha, desta vez até tiveste piada com os plágios (não confundas com o outro das Astúrias). Se não fosse aquela perturbação que não te dá sossego, até diria que és um tipo quase normal.

10:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vocês passaram-se por completo, meus!

2:34 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

'Se não fosse aquela perturbação que não te dá sossego, até diria que és um tipo quase normal.'

Que grande introspecção a minha! Não tenho dúvida que sou o mais culto que visito este lugar. E aquela dos ‘plágios’ foi divinal. O meu ‘outro’ nem reparou que o reconquistador era Pelágio e não Plágio… Se ele fosse tão culto como vem aqui apregoar, saberia que Pelágio também é conhecido por Pelaio…
Coitado do anjolas…

10:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E achas que eu confundi plágio com Pelágio? Só na tua cabecinha leve.

E porque é que eu teria de fazer aqui prova de cultura? Temos que escrever monografias exaustivas a propósito de tudo, isto é um rally paper de bitaites ou basta comentar um post? Mas para isso é preciso ter ideias...

Escolhe: Pelágio/Pelaio/Paio/Pelayo

Contentinho?

12:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Escolho paio, porque com que grande paio tu daqui sais...
ah,ah,ah
Já agora, ó levezinho da silva:
_ Levezinho rima com?...

5:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois!
E se quiseres ser mais 'nacionalista' ainda, tens o Payo.

E já agora é Ah! Ah! Ah! Vírgulas - não aplicável.
E o underscore é para quê?

És muito verdinho!

7:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

oh,oh,oh, com vírgulas em tua homenagem...
Com que então levezinho rima com verdinho!
Pois é, mas no teu caso, levezinho rima com parvinho!...
ih,ih,ih, com vírgulas...

Quanto ao underscore, (mais uma vírgula, ah ah,ah,) prefiro o underbras, (mais uma vírgula…) porque gosto de gajas, ó anjolas…

7:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó My, já que és tão bom, comenta este texto do meu blogue:

_ A primeira coisa que um burocrata deve fazer é justificar a sua própria existência e assegurar a sua «renda», o seu ganha-pão – o que muito simplesmente se traduz em dificultar ao máximo a vida da sua potencial clientela, de modo a tornar-se indispensável na remoção dos obstáculos que ele tem o poder de criar (poder discricionário, chamam-lhe).
Entendamo-nos bem: a maior parte dos obstáculos que um burocrata ajuda a remover não existiriam se não existisse o burocrata. Removido este a tempo, tudo se resolve.
É por isso que estou céptico quanto à abolição do Tribunal Constitucional, assunto que agora começa de novo a debater-se. Eu sou incondicionalmente a favor da abolição desse Tribunal inútil e desqualificado (basta apreciar a carreira e currículo da maior parte dos seus membros). Sucede, todavia, que foram tantas e tantas as trapalhadas que essa nova instância judiciária (porque é assim que ele acabou por funcionar) criou ao longo destes anos que agora já acho tarde de mais para removê-la.
Em termos simples: como um parasita inteligente, criou metástases e simbioses não-fatais, e por isso agora é capaz de ser mais perigoso removê-lo do que deixá-lo estar. Lamento profundamente ter que reconhecer este esgotamento do nosso sistema jurídico, mas realisticamente ele deixou-se «capturar» por essa aberração que começou por ser o Tribunal Constitucional. Ele é o ganha-pão para a grande farsa em que o sistema se converteu.

7:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Isso é para te mostrares inteligente?
Não sigo agendas alheias, só a minha, comento apenas o que me apetece.

Tens ali uma frasezinha que é uma tentação, mas fico-me por aqui. Acho que já sabes qual é. E...underbras?????!!!!
Percebes MESMO desses assuntos.

8:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sabes bem que não “percebo” de underbras. É um acessório feminino…
Mas sabemos que és entendido… No Carnaval vestes-te de mulher!…
ih,ih,ih (sem exclamações, claro!)

Vá lá, ó verdinho, mostra o que vales, COMENTA a tal frase!
Tens ou não os tens no sítio?
Se não comentares é porque és mesmo um anjolas, meu levezinho da silva…

10:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No Carnaval vestes-te de mulher!
Se não ias por aí...

Não adianta insistires e muito menos com as chantagens do teu imaginário. Comento o que quero, não és tu quem me impõe a ordem de trabalhos. E logo tu!

E já comentei!

11:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Tens ou não os tens no sítio?»

Pelos vistos, NÃO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Tudo o resto é conversa...

3:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E porque é que tu pensas que eu me incomodaria com o que tu decretas?
É o mal dos desbocados gratuitos, desperdiçam munições. Talvez aprendas a ser mais poupadinho e, especialmente, inteligente na gestão das palavras e das pessoas.

A tua bravata de quem os tem no sítio começa pela usurpação sistemática do meu nick e palavras e pela obsessão de me seguir post após post.

E não foste tu quem, ao fim de duas ou três opiniões divergentes, não me largou a braguilha com arremessos verbais insistentes, repetitivos, monocórdicos? Encontra-se a pontapé na net gente que exorciza os medos projectando-os nos outros, não és sequer original.

Portanto não te armes em vírgem ofendida à procura de justiça nem exijas satisfações de quem não te considera o suficiente para tas dar. Eu tiro as conclusões óbvias das tuas atitudes.

Queixas-te de quê, afinal? Dos teus problemas? Da tua infantilidade? Da tua falta de carácter? E achas-te na posição de reivindicar o quê, com os teus padrões éticos?

Olha-te no espelho e pensa. Talvez consigas extrair qualquer coisa dessa cabecinha levezinha. E olha que estou a ser benevolente.

4:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó My, não é preciso enervares-te...
Olha o coração...
Vá, diz lá que não nos temos divertido...
Mas tu zangas-te logo à primeira!

Quase que diria que até já somos Amigos…
Mas olha que não vou à manifestação do PNR este sábado. Se fosse até te convidava! E no fim íamos beber uns copos, e, quem sabe, acabaríamos a noite numa casa de alterne…
Ah! Ah! Ah! (em tua homenagem até escrevo como queres…)

5:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ora, achas que ia enervar-me por tão pouco? Não te sobrestimes.
Queria esclarecimentos, dei-tos. Ao menos isso deves entender.

E escusas de continuar a assobiar palpites bacocos para o ar. Quanto mais te justificas...
No hard feelings, meu caro. É-me completamente indiferente. Não sejas é ridículo.

O que é o pnr?

7:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«sobrestimes»??? És mesmo modesto...
Também não sei o que é o pnr. Vai à Enciclopédia.
Mas sabes o que é uma casa de alterne?

7:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ah, também desconheces o que é o pnr, que alívio. Cheguei a pensar que fosse alguma coisa que merecesse a pena saber.

Guarda o assobio, estás a repetir a melodia.

8:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Guarda o assobio, estás a repetir a melodia.»

Deixa o assobio e diz lá, sabes o que é uma casa de alterne?

8:44 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não, não posso deixar o assobio. A casa de alterne é o assobio.

Vai jantar. Isso passa-te com um bom bife.

8:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Porquê um bife e não uma feijoada à transmontana?
Também és sulista e elitista, além de esquerdoide?

9:40 da manhã  

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