A "informação" que temos e Pacheco
Com aquela previsibilidade pavloviana, espírito de rebanho e raquítica imaginação que os caracteriza, os telejornais, gazetas e a agência de desinformação estatal fizeram questão, ao darem a notícia da morte de Luiz Pacheco, de frisar que o escritor tinha sido "contra a censura e o Estado Novo". Claro que foi, mas claro que também nenhum desses "meios" se lembrou de citar uma frase do mesmo Pacheco numa das últimas entrevistas que deu: "O velho Salazar (...) não era tão mau como isso... não era tão mau como isso... era péssimo, mas enfim... era péssimo, mas também não era como estes merdas que há agora".
3 Comentários:
També gosto daquela, «Sócrates? Quem é? Não conheço».
http://republicadosdesalinhados.blogspot.com/2008/01/ltima-fronteira.html
O texto sobre o Céline no República dos Desalinhados é sintomático. O Pacheco tinha abertura de espírito, o Cesariny não.
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