segunda-feira, janeiro 07, 2008

A "informação" que temos e Pacheco

Com aquela previsibilidade pavloviana, espírito de rebanho e raquítica imaginação que os caracteriza, os telejornais, gazetas e a agência de desinformação estatal fizeram questão, ao darem a notícia da morte de Luiz Pacheco, de frisar que o escritor tinha sido "contra a censura e o Estado Novo". Claro que foi, mas claro que também nenhum desses "meios" se lembrou de citar uma frase do mesmo Pacheco numa das últimas entrevistas que deu: "O velho Salazar (...) não era tão mau como isso... não era tão mau como isso... era péssimo, mas enfim... era péssimo, mas também não era como estes merdas que há agora".

3 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

També gosto daquela, «Sócrates? Quem é? Não conheço».

4:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

http://republicadosdesalinhados.blogspot.com/2008/01/ltima-fronteira.html

5:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O texto sobre o Céline no República dos Desalinhados é sintomático. O Pacheco tinha abertura de espírito, o Cesariny não.

8:24 da tarde  

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