MONARQUIA ou REPÚBLICA, Fazer um Referendo - para quê?
Nesta «quadra republicana» do 5 de Outubro tem-se falado muito em «referendar o regime», aproveitando os monárquicos alguma atitude mais tolerante, sem reparar que essa tolerância é o sinal mais claro de que, precisamente, nenhum Pretendente ao Trono efectivo e sério existe, ou é como se não existisse e que, portanto, a República não vislumbra nenhuma ameaça Real. Por isso não vai haver Referendo nenhum... A Restauração da Monarquia é uma questão de Poder, da Vontade Política das elites sociais, culturais e políticas. Pouco dependerá da vontade popular - que nem será consultada se o Poder instalado não quiser, como bem parece ser o caso. Porém, antes de tudo o mais, depende da capacidade e qualidade do Pretendente, da sua força intrínseca espiritual, da sua inteligência e nível de Liderança natural. Podemos mesmo dizer que a restauração monárquica não depende directamente de um Referendo. A possibilidade de um Referendo é que depende das condições políticas criadas pelo Pretendente e por um amplo movimento de intervenção cívica nacional. Se ele quiser e acreditar, e se o inspirar e liderar pessoalmente num combate político não muito diferente de outras campanhas. E se conseguir mobilizar a Nação e ser rei antes de o ser, como sempre aconteceu com os reis autênticos, então o Referendo seria um pormenor.
O Poder não nasce dos referendos. O Poder referenda-se. Aclama-se! Aquilo que se pretenda referendar já deverá pré-existir, de facto, de alguma forma, como possibilidade efectiva antes de um eventual pronunciamento popular. Com os devidos respeitos, quem não sabe isso não sabe o que é a Vida, nem a Política - com «P», mais vale estar calado e ir inscrever-se, por exemplo, no CDS ou no PSD. Mas que não fale do Rei nem do Reino, que não opine vulgaridades segundo as ideias patéticas feitas por este 'sistema', prontas a consumir desde o século XVIII, distribuídas já mastigadas na TV ou lidas nos jornais comerciais. Quem pensar que um Referendo, por si só, pode criar politicamente um Chefe que Queira e pedir que, em termos práticos, se vote um Homem que ainda não há, é melhor continuar a pensar - mas sentado. Sempre pode ir lendo o Point-de-Vue/Images du Monde ou a Hola!.. São as imagens dos 'reis' e 'raínhas' a que tem direito quem quiser 'brincar à Monarquia', em Portugal ou por essa Europa - e para tal bastam perfeitamente
O Poder não nasce dos referendos. O Poder referenda-se. Aclama-se! Aquilo que se pretenda referendar já deverá pré-existir, de facto, de alguma forma, como possibilidade efectiva antes de um eventual pronunciamento popular. Com os devidos respeitos, quem não sabe isso não sabe o que é a Vida, nem a Política - com «P», mais vale estar calado e ir inscrever-se, por exemplo, no CDS ou no PSD. Mas que não fale do Rei nem do Reino, que não opine vulgaridades segundo as ideias patéticas feitas por este 'sistema', prontas a consumir desde o século XVIII, distribuídas já mastigadas na TV ou lidas nos jornais comerciais. Quem pensar que um Referendo, por si só, pode criar politicamente um Chefe que Queira e pedir que, em termos práticos, se vote um Homem que ainda não há, é melhor continuar a pensar - mas sentado. Sempre pode ir lendo o Point-de-Vue/Images du Monde ou a Hola!.. São as imagens dos 'reis' e 'raínhas' a que tem direito quem quiser 'brincar à Monarquia', em Portugal ou por essa Europa - e para tal bastam perfeitamente
3 Comentários:
Viva a nossa querida república das bananas! Viva o Exmº Senhor Doutor Afonso Costa! Viva o Mata-Frades! Viva o Exmº Senhor Professor Engenheiro Hidráulico Zézito Sócrates! Viva o Pinóquio! Viva o Rei,perdão,o Ilustre Presidente da República dos Paneleiros! Viva a Realíssima e Alternadíssima Puta que os Pariu a Todos!
Tem toda a razão!
E esse é precisamente o nosso drama.
A Grande Ausência!
Porque a um Dom João II, nenhuma república jacobina e parola, ousaria algum dia, fazer frente.
Maria da Fonte
Lembro-me de um amigo de meu Pai que conhecia o Pai do senhor D. Nuno dizer que que sempre que em recepções e quejandas ocasiões lhe perguntavam sobre o regime e o incentivavam a pressionar Salazar a restabelecer a monarquia ele respondia invariavelmente: - "A República está muito bem e o vinho é muito bom!".
Creio que o filho se for inteligente não se afastará desse real princípio.
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