Identidade
O que diz Pátria mas não diz Glória,
com um silêncio de cobardia,
e ardendo em chamas chamou vitória
ao medo e à morte daquele dia;
A esse eu quero negar-lhe a mão,
negar-lhe o sangue da minha voz
que foi ferida pela traição
e teve o nome de todos nós.
E o que diz Pátria, sem ter vergonha
e faz a guerra pela Verdade,
que ama o Futuro, constrói e sonha
Pão e Poesia para a Cidade;
A esse eu quero chamar irmão,
sentir-lhe o ombro junto do meu,
ir a caminho de um coração
que foi de todos e se perdeu.
ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA
com um silêncio de cobardia,
e ardendo em chamas chamou vitória
ao medo e à morte daquele dia;
A esse eu quero negar-lhe a mão,
negar-lhe o sangue da minha voz
que foi ferida pela traição
e teve o nome de todos nós.
E o que diz Pátria, sem ter vergonha
e faz a guerra pela Verdade,
que ama o Futuro, constrói e sonha
Pão e Poesia para a Cidade;
A esse eu quero chamar irmão,
sentir-lhe o ombro junto do meu,
ir a caminho de um coração
que foi de todos e se perdeu.
ANTÓNIO MANUEL COUTO VIANA
1 Comentários:
Um dos últimos poetas portugueses...
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