terça-feira, setembro 26, 2006

De «referência»

O "El País", tão lido, admirado e apontado em Portugal como modelo de jornal de «referência», noticia nestes termos, na edição de hoje, a venda em leilão, numa vila da Cornualha, de algumas aguarelas pintadas por Adolf Hitler durante a I Guerra Mundial: "Não são de um artista qualquer [estas obras], mas sim de Adolf Hitler, o assassino nazi (...)". "Uma série de 21 obras do responsável pelo holocausto (...)", "(...) atribuídas ao maior assassino do século XX (...)". Um belo naco de objectividade e isenção jornalística, tendo em conta que se trata de uma mera notícia e não de um artigo de opinião (e mesmo assim...). De "referência", sim senhor.

47 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

É o El País mas parece mais o Avante.

3:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Não vejo onde está o facciosismo. Ele foi tudo isso e mais alguma coisa.

11:55 da manhã  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Que tristes caguinchas (e acéfalos se pelos vistos não entendem o âmbito do postal...) este país tem...

12:03 da tarde  
Blogger Jorge Arbusto Sr. said...

Realmente, um caso flagrante de falta de objectividade... em Espanha como cá, creio que já não existem jornalistas que saibam o que é jornalismo.

12:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Contemplai mortais! O Nazi-Mor dignou-se a descer à realidade sensível e dirigiu a palavra a mim, pobre ignorante, que nada entende de déspotas, contexto de notícias e afins! Prezado Secretário-Geral do Reich Lusitano, Humberto Nuno de Oliveira (devo tratá-lo por professor?), por quem é! Peço-lhe que corrija qualquer desmando que possa ter cometido, e, se for caso disso, que me encaminhe pelo recto caminho de São Adolfo Hitler.

12:46 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que o post diz é que os jornalistas perdem totalmente a compostura sempre que se fala do Hitler, e dão cabo de notícias que deveriam ser apenas isso: notícias.

12:59 da tarde  
Blogger dorean paxorales said...

Independentemente do conteúdo da notícia, queria dar os meus parabéns ao autor do artigo por se ter destacado da carneirice provinciana dos nossos blogueres e jornalistas em geral os quais quase sempre transcrevem textos da imprensa estrangeira na língua original.

E se para outras ainda há, por vezes, algum pudor, no caso do castelhano parece que contam que todos tenhamos nascido a falar esse dialecto de cães com catarro.

1:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Isto não é sobre o Hitler, é sobre o tratamento jornalístico das notícias. Ou das notícias sobre certas pessoas, como é o caso do Hitler, que parece que abrem o saco da peçonha aos jornalistas. Do "El Pais" e dos outros.

1:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Victor, você é íntimo do Actual líder do Irão?

6:38 da tarde  
Blogger Humberto Nuno de Oliveira said...

Que bom que é senhor "caguinchas" ter um interlocutor identificado? Na realidade todos os desmandos são possíveis na cobardia do anonimato.
Corrigir e ensinar só a quem o merece o que manifestamente não é o caso! Será um jornalísta daqueles???

7:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O meu nome é João Freitas e sou estudante de economia. Agora que estamos em pé de igualdade, aguardo pelo corregimento de V.ª Exc.ª.

8:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

I prefer El Mundo and Libertad Digital

8:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os caguinchas deste mundo é que mandam nos jornais e no resto, e depois é o lindo serviço que se vê.

8:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ah!, ah!, ah! Antes fosse. :)

8:48 da tarde  
Blogger Miguel Marujo said...

Não vejo onde está a não objectividade: tudo o que o El País escreve são factos. Ou quando os jornais apresentam Saddam como ex-ditador iraquiano ou presidente que ordenou a matança de milhares de curdos não estão a ser objectivos? Na ânsia de criticar, espalham-se.

10:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Inteiramente de acordo, caro Miguel.

11:01 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Não vejo onde está a não objectividade: tudo o que o El País escreve são factos. "

Factos? Há com cetreza algum problema no cérebro destas pessoas, pois confundem opiniões com factos!

1:47 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Exactamente. E essa do «ditador» Saddam só me lembra o Bush a falar. Antes no Iraque o Saddam pró-ocidental, anti-comunista e razoavelmente laico - e por acaso até menos «ditatorial» que os restantes governos da zona - do que o caos fanático e sangrento do Iraque «democrático» e livre do «ditador».

2:11 da manhã  
Blogger Miguel Marujo said...

Hitler não foi assassino?
Não foi responsável pelo Holocausto, o maior extermínio deliberado de um povo e minorias?
Isto são factos históricos.
A vossa "objectividade jornalística" tresanda a revisionismo histórico.

3:03 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Holocausto? A maior mentira do século XX, isso sim.

3:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

"Factos históricos", como em «A Lista de Schindler», esse grande pedaço de "História" hollywodesca paga pelos judeus. Hahahahaha! "Factos históricos", deixa-me rir!

3:10 da manhã  
Blogger Miguel Marujo said...

A abjecção escrita em anónimos comentários.

3:29 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Hahahahaha! Já não sou anónimo mas continuo a rir com essa dos "factos históricos". Hahahaha!

3:31 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Muito riso, pouco siso. :)

11:33 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

ABC de Vocento = El Pais de Prisa

11:39 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É engraçado... Para incrementar o número de vítimas do «Holocausto», o Conselho Mundial Judaico decidiu em 1947 que seriam 11 milhões. Alguém alvitrou que não era credível, já que o nº de judeus nos anos trinta em todo o mundo pouco passava dos 14 milhões e, na Alemanha e países ocupados, não deveria exceder os 4,5 milhões. Optaram então pelos 6 milhões - número já proposto no século XIX (!!!) para as vítimas judaicas da Inquisição nos séculos anteriores (mais do que o somatório de toda população judaica até então). Ficava bem e encaixava-se lindamente na Cabala Talmúdica. Não era verdade? Paciência! Instaurava-se como novo dogma.

Agora, nesta «democracia» de «amplas liberdades», com câmaras de vigilância por todo o lado, e uma repressão generalizada que até meteria nojo a uma Gestapo, o dito Conselho alvitra despudoradamente um novo número: 17 milhões! Mais do que todos os judeus que viveram e vivem até hoje (não chegam aos 15 milhões)...

Na verdade, não chegaram a morrer 800.000 judeus, e a maioria de subnutrição e tifo, tal como os guardas dos campos, devido à impossibilidade de abastecimento no final da guerra, provocada pelos aliados. E os campos nunca foram de extermínio, mas sim de trabalhos forçados (como ainda existem nos E.U.A.). Auschwitz era um entreposto de manutenção de material circulante ferroviário, e até Albert Speer exigiu melhor alimentação para os prisioneiros, para que estes dessem mais rendimento no trabalho. Não foi bonito, não foi ético, mas, decididamente, não foi o que os sionistas apregoam para se vitimizarem e branquearem as atrocidades presentes. Perguntem aos polacos, que eles têm o nº exacto de mortos no campo e a causa das mortes. E quanto às «câmaras de gás», construídas pelos aliados, por exemplo, em Dachau, em 1947, para justificar as condenações de Nuremberga?

«Nuremberga a injusta» escreveria o Papa João XXIII, «os assassinos estão sentados no lugar dos juízes»...

Enfim, esta mentira do «holocausto» espalha-se ao longe, e há sempre crédulos prontos a engoli-la. Os tais «ingénuos úteis», como diria o judeu Lenine, tão querido dos esquerdistas, e tão pouco complacente para com os seus apoiantes.

E, a quem não engole a patranha, ameaça-se com a prisão por crime de «incitação à violência» e «anti-semitismo». Um novo dogma para uma nova inquisisão, quiçá mais tacanha e brutal do que a dominicana.

Por fim, quanto a Hitler, não foi ele que passou indultos a 600.000 judeus que entraram nas fileiras da Whermacht, da Kriegsmarine (o imediato do Bismarck era judeu, por exemplo), da Luftwaffe e até das SS? Um excelente livro sobre o assunto é o «Os Soldados Judeus de Hitler», do historiador americano (e judeu) Bryan Mark Rigg. Vale a pena a leitura, apesar da tradução brasileira.

Enfim, triste época esta, em que vivemos, onde para se desculparem abusos e atrocidades de toda a ordem se arranjam papões, se demonizam figuras históricas (boas ou más), se glorificam assassinos de massas como Estaline (52 milhões de mortos), Mao (71 milhões) ou Pol Pot (38 milhões)...

2:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

É isso mesmo e o resto são cantigas e balelas. Estamos fartos da ditadura da opinião judaica, e da impunidade de Israel escorada no mito holocáustico. Isto qualquer dia estoira por qualquer lado, e estoira a sério.

4:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E pronto, finda a lição foi caguinchar para outra freguesia.

3:11 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Que lição? Continuo a não ver onde está o facciosimo. Ninguém contestou o talento de Hitler por causa dos seus defeitos éticos. Mas é irónico que os neo-nazis salientem a falta de objectividade do "El Pais" quando os seus antecessores da primeira metade do Século XX consideravam toda a arte moderna «entartete kunst», com o argumento de que era «judeo-bolchevista» em essência.

12:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

«Continuo a não ver onde está o facciosimo»

Pois, não esforces mais o neurónio.

4:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E o anónimo nem intenta o mínimo esforço.

5:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"...os neo-nazis..."

Quais? Alguém aqui se disse neo-nazi? Não me lembro!


"Mas é irónico que os neo-nazis salientem a falta de objectividade do "El Pais" quando os seus antecessores da primeira metade do Século XX consideravam toda a arte moderna «entartete kunst», com o argumento de que era «judeo-bolchevista» em essência.
"

Mas o El pais não era um jornal sério e isento? Ou será antes um meio de propaganda de algum partido ou corrente política? Parece bem que sim.
Enfim, é tão isento como o próprio caguinchas!

"...defeitos éticos"

Os "defeitos" éticos não fazem parte das notícias.

Não será antes um caguinchas "democrata" e politicamenete correcto, "viciado" em "valores" "cristãos" dos quais os judeus, comunistas e mulçumanos se riem à socapa?

Isto de aplicar o absolutismo ético "ocidental" judeo(!?!)-cristão a quem é realmente isento ou segue outras leis e outras "éticas" é no mínimo uma falta de respeito!

Seu racista!

12:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Talvez não caro anónimo, «pero que los hay...».
Não sou leitor do "El Pais" e portanto não me presto a qualquer tipo de juízo sobre o jornal. Politicamente correcto é ideia que me é estranha. No que diz respeito a valores, é falta de coerência censurar aos outros as ideias que nos permitimos a nós mesmos. Se judeus, comunistas e muçulmanos entendem de maneira diferente, podem ir para um sítio que eu cá sei.

1:29 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Qur mania têm estes gajos do "neo-nazis"! Parecem mesmo os jornais - El País incluído - a papaguear a vulgata da direita "monstruosa". Por essas e por outras é que não dou um cêntimo por nenhum pasquim, português ou estrangeiro.

1:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quando a conversa azeda, e se recorre à mentira para camuflar a verdade, não há civismo que aguente!Quanto mais tempo temos que aturar esta merda? É claro que o Hitler foi um grande "filho da puta", como "filhos da puta" foram Estaline, Mao, Pol Pot... infelizmente a lista de filhos da puta que já passaram (alguns ainda por cá anda e muitos outros hão-de vir)por este mundo não termina por aqui...
Victor Abreu, o ofendido que afixou o post, está agora armado em "cão com pulgas" protestando, qual menina casta e virgem (mas já com muita sabedoria)contra o El País, acusando-o de falta de objectividade e blá blá blá blá. O que o incomodou foram as verdades e a forma como o facínora foi adjectivado; se a conversa tem sido ao contrário (mas quem, senão um cego/surdo/mudo poderia escrever o contrário.....???)estava-se a borrifar (tenho que ter tento nas teclas)para o objectividade e blá blá blá blá.
Ainda há quem pretenda reescrever a história. Qualquer dia, nos manuais escolares, o Hitler ainda é apelidado de mártir.
Ainda há sobreviventes, porra! Haja respeito!
Para não ser apelidado de sionista (ainda há gente de vistas curtas que associa que confunde sionista com anti-nazista), declaro: jamais desculparei a barbárie do Líbano. Seja no Céu ou no Inferno ainda acabarão por pagar pelas vítimas inocentes que causaram

2:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"O que o incomodou foram as verdades e a forma como o facínora foi adjectivado; se a conversa tem sido ao contrário (mas quem, senão um cego/surdo/mudo poderia escrever o contrário.....???)estava-se a borrifar (tenho que ter tento nas teclas)para o objectividade e blá blá blá blá.
"

Uma notícia que nada tem a ver com política ( e mesmo que tivesse)deve limitar-se a expor os factos relevantes. Os juízos de valor feitos sobre o autor dos quadros estão associados a interesses políticos e a moralismos, que nada têm a ver com arte, será tão dificil entender algo tão simples?

Mas e se fosse ao contrário? E se a opinião fosse favorável? Se tivesse sido feito uma caracterização favorável do indivíduo?
Então aparecia um côro de imbecis a queixar-se, não pela falta de isenção do jornal, mas por este apresentar uma opinião contrária à sua, ou antes, à "ética" das "vitimas" e dos que se dizem "democratas", pois de acordo com estas "mentes" "eticamente" e politicamente correctas a notícia como está, está escrita como deve ser!

E quanto ás vítimas, não as há também em hiroshima, nagasaki, dresden,...? Então quando houver alguma notícia sobre os americanos não se devem esquecer de referir que são os primeiros e únicos facínoras assassinos a usar armas atómicas!

3:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Diz o anónimo anterior, referindo-se à notícia do El País, e a propósito de um meu comentário anterior .... "e se fosse ao contrário? E se a opinião fosse favorável? Se tivesse sido feito uma caracterização favorável do indivíduo?(...)então aparecia um côro de imbecis a queixar-se, não pela falta de isenção do jornal, mas por este apresentar uma opinião contrária à sua (...)". Provavelmente terá razão, mas nesta altura a imbecilidade, tão imbecil, mas mesmo tão imbecil que até chateia de tão embecil que é, está desse lado. Eu prefiro continuar a ser um imbecil dos outros, daqueles que se indignariam com a apologia dessa figura sinistra. Que Deus me conserve assim, sempre posso transmitir aos meus filhos valores éticos, morais e humanos dos quais não me envergonho

12:32 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pobres criancinhas!

1:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pobres mas lúcidas!

As minhas criancinhas nunca hão-de ter vergonha do nome do pai: JOÃO.
Os diminuitivos, ainda por cima sem ser na língua de Camões, cheiram-me sempre a rabichice.

8:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E, para os rabichas, só um tratamento: triângulo rosa invertido sobre pijama às listas!

4:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E um SS musculoso a aviá-lo. Espera, não, isso é o que ele queria! Hahahaha!

5:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Só se fosse a aviá-lo para adubo das batatas do campo, depois de devidamente transformado na trampa que na realidade sempre foi...
Um nojo, os rabichas. Não entendem que a Natureza os condenou à extinção (não, não são precisos SS), pois, de per se, não se reproduzem, felizmente.

Vá, vão lá fazer companhia aos dódós das Maurícias!

11:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não sou apologista de rabichas, mas não posso deixar de fazer a seguinte observação: Se, por natureza, estão condenados ao sumiço (uma vez que não se reproduzem sexualmente), como explica que eles ainda existam? :)

1:03 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Explicação da ainda existência de rabichas: é basicamente uma doença mental, não genética. Haverão sempre alguns, como haverão esquizóides ou maníaco-depressivos. Só que, ao contrário destes, os rabichas, ao não procriarem, diminuem de número.

Daí a su sanha em angariarem «seguidores», em contagiarem outros, numa promoção descarada da doença.

Não são muitos, são apenas uma minoria barulhenta que, tal como os judeus (ui, ui, esta é uma afirmação anti-semita e de lesa-majestade judaica!), fazem grande berraria para parecerem ser em maior número do que na realidade são. Uma espécie de marketing gay...
Isto para evitarem ir fazer companhia aos ditos dódós ;)

12:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Falou e disse!!!

5:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Falou e disse!!!

5:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ABC de Carcalejos = El Pais de Cebrian

9:27 da tarde  

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