quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Bebés! Precisamos de mais bebés!


O 'inimigo' da 'dignidade'

Dá gosto fazê-los. É indispensável 'nascê-los'!

Porém, o 'debate' é inútil com aqueles a quem só falta dizer «O aborto é fixe, o puto que se lixe!". Podemos imaginar ouvir isso em 'putuguês' - ironia que parece legítima perante certas intervenções públicas que descrevem 'o puto' como "aquela coisa"...

Propõem-nos uma pergunta enganosa, cínica, sobre 'despenalização', mas prepararam uma lei que vai facilitar e estimular o aborto, aumentando as vítimas e sem impedir a clandestinidade, que há-de continuar porque a vergonha humana não acaba com a almejada 'legalização'.

Usam o pretexto da dignidade da mulher, mas a sua demagogia mal esconde a irresponsabilidade para com a vida do ser indefeso. O 'não desejado', esse, sim, acaba cruelmente 'penalizado' sem qualquer consideração legal. Quem não estiver para "chatices" pode, então, matá-lo, contando com o apoio público à 'morte por conveniência'. Basta pedir.

Dia 11 só temos que dizer NÃO!
e não há nada a agradecer.

VL

13 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Votem NÃO! Contra os abortistas, contra a esquerda e a direita que abdica, contra a mortandade dos inocentes!

1:57 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Governo deve tomar medidas em vez de pedir ao povo a solução

Não ! - Não à legalização do aborto através da falsa bandeira (engodo) da despenalização !

A despenalização do aborto é outra forma enganadora de combater o aborto. O número de interrupções de gravidez, no mínimo, triplicará (uma vez que passa a ser legal) e o aborto clandestino continuará - porque a partir das 10 semanas continua a ser crime e porque muitas grávidas não se vão servir de uma unidade hospitalar para abortar, para não serem reconhecidas publicamente.
O governo com o referendo o que pretende é lavar um pouco as mãos e transferir para o povo a escolha de uma solução que não passa, em qualquer uma das duas opções, de efeito transitório e ineficaz.
Penso que o problema ficaria resolvido, quase a 90 %, se o governo, em vez de gastar milhões no SNS, adoptassem medidas de fundo, como estas:

1 – Eliminação da penalização em vigor (sem adopção do aborto livre) e, em substituição, introdução de medidas de dissuasão ao aborto e de incentivo à natalidade – apoio hospitalar (aconselhamentos e acompanhamento da gravidez) e incentivos financeiros. (Exemplo: 50 € - 60 € - 70€ - 80€ - 90€ - 100€ - 110€ - 120€ -130€, a receber no fim de cada um dos 9 meses de gravidez). O valor total a receber (810€) seria mais ou menos equivalente ao que o SNS prevê gastar para a execução de cada aborto. (*)

2 – Introdução de apoios a Instituições de Apoio à Grávida. Incentivos à criação de novas instituições.

3 – Introdução/incremento de políticas estruturadas de planeamento familiar e educação sexual.

4 – Aceleração do "Processo de Adopção".


(*) Se alguma mulher depois de receber estes incentivos, recorresse ao aborto clandestino, teria que devolver as importâncias entretanto recebidas (desincentivo ao aborto). [Não sei se seria conveniente estabelecer uma coima para a atitude unilateralmente tomada, quebrando o relacionamento amistoso (de confinaça e de ajuda) com a unidade de saúde].

Estou para ver se os políticos vão introduzir, a curto prazo, algumas deste tipo de medidas. É que o povo, mais do que nunca, vai estar atento à evolução desta problemática.

5:13 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vocês facho-nazis é que deviam ser todos abortados.

5:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O voto é NÃO! pela liberdade e dignidade das mulheres de Portugal!

7:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Cala-te, vaca!

7:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Parolas de esquerda: A mulher que aborta não é livre porque o seu raciocínio está preso numa ideia distorcida de liberdade. Porque se acredita emancipada só porque os que se estão 'borrifando' para ela e os seus filhos, lhe dizem que é, para a levar como água ao seu moinho, fazendo-a lucrativa financeira e politicamente.
A sua falta de auto-estima é presa fácil da demagogia mais reles daqueles que não dão um tostão furado por ela.
A sua inépcia como mulher leva-a a actos indignos só para se impor ao homem, que vê sempre como o adversário, quando este é ela própria.
A mulher que não estima e proteje ferozmente os filhos, não se estima a si mesma.
Pobre patética!

11:37 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

VL: «descrevem 'o puto' como "aquela coisa"...»

Descrever o conjunto de coisas diferentes que são: 1) um zigoto humano, 2) um embrião humano, 3) um feto humano, 4 ) um recém-nascido humano, ou 5) um sorridente bebé (foto), indiferentemente por «puto» é muito mais enganador do que descrever as primeiras 3 coisas por «a coisa», no sentido da «coisa humana em diversos estádios de desenvolvimento», como, tanto quanto me apercebi, se decreveu no primeiro «Prós e Contras».

É como dizer a «coisa divina» para englobar toda uma série de conceitos teístas diferentes, ou a «coisa feminina» para uma série de atitudes e comportamentos; e não como, por exemplo, chamar «um bebé» (ou «um puto») à célula única que marca o início de uma vida individual humana.

1:31 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Acrescento para ser mais preciso: "[...] do que descrever as primeiras 3 coisas por «a coisa», no sentido da coisa humana em diversos estádios de desenvolvimento intra-uterinos". Posso estar enganado, mas no seu contexto pareceu-me ter sido essa a intenção da, salvo erro, Lídia Jorge, quando usou a fórmula para englobar esse conjunto de estádios diferentes de desenvolvimento, pela muito simples razão que não existe teminologia simples biológica para os designar em conjunto. Calculo as reacções do público se ela tivesse dito o «zigo-embrio-feto» ou qualquer outro disparate desse género para salientar aos adeptos da vida a todo o transe que ela não começa nem com as proverbiais mãozinhas e pézinhos, nem com os batimentos dos corações, mas sim -- no seu sentido de vida individual única ou possiveís vidas individuais geminadas a breve prazo --com a fecundação do óvulo.

3:18 da manhã  
Blogger Menestrel said...

O índice de renovação de gerações é de 2,1. Em Portugal é de 1,5! Liberalizem o aborto que depois veremos onde está a Nação activa para pagar impostos e reformas.

É preciso dizer mais alguma coisa?

10:01 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

«Liberalizem o aborto que depois veremos onde está a Nação activa para pagar impostos e reformas.»

Deve estar com certeza nos bairros povoados por super-famílias sub-saharianas que nao têm recursos para ir a Espanha de 9 em 9 meses, e que, como se sabe, pagam muito mais ao estado do que dele recebem, não é verdade?...

1:28 da manhã  
Blogger Menestrel said...

Caro Pedro: Não me venha com o discurso de ir a Espanha, a França ou à estupidolândia.

O facto é o seguinte: acabou de ser divulgado que o SIM ganhou. A AR irá certamente alterar a lei e permitir que em Portugal se faça abortos conforme o pão nosso de cada dia (dentro das tais 10 semanas-POR ENQUANTO...).

O serviço nacional de saúde (o tal que mencionou indirectamente) é tão eficiente como o titanic uma hora depois de ter embatido no iceberg. AGORA quando o senhor estiver a dar entrada no hospital de urgência a precisar de atendimento (e eu espero que não seja nada de grave) e quando lhe disserem que o médico está ocupado a fazer um aborto... irá perceber a amplitude do problema: salvar/ajudar vidas ou destrui-las?

9:17 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

«Caro Pedro: Não me venha com o discurso de ir a Espanha, a França ou à estupidolândia.»

O argumento aqui não era simplesmente o das injustiças relativas etc. Era até de certo modo o seu inverso utilitário: o de que as famílias muito numerosas e muito pobres são uma carga sobre os recursos existentes e não um alívio dessa carga através de alguma (mais que imaginária!) larga participação em matéria de contribuições e impostos...

«O facto é o seguinte: acabou de ser divulgado que o SIM ganhou. A AR irá certamente alterar a lei e permitir que em Portugal se faça abortos conforme o pão nosso de cada dia (dentro das tais 10 semanas-POR ENQUANTO...).»

A minha resposta a isso é muito simples: cada situação pontual determina uma atitude concreta. E como poderia deixar de ser assim, a não ser em relação aos absolutos fundamentalismos?

«O serviço nacional de saúde (o tal que mencionou indirectamente) é tão eficiente como o titanic uma hora depois de ter embatido no iceberg.»

A falta de eficiência não é tão aparente aos desprovidos de meios como aos habituados a algum grau de assistência médica particular, mas há dois aspectos da questão que parecem andar esquecidos. Primeiro que os custos da clandestinidade não são inexistentes; e segundo, que numa ambiência de facilitação do aborto atempado (não encontro melhor equivalente português para o que em inglês se diria "early abortion") um grande número de casos poderá ser resolvido por meios não cirúrgicos e nem sequer particularmente intrusivos, e portanto mais baratos do que muitas previsões catastróficas parecem supor.

«AGORA quando o senhor estiver a dar entrada no hospital de urgência a precisar de atendimento (e eu espero que não seja nada de grave) e quando lhe disserem que o médico está ocupado a fazer um aborto... irá perceber a amplitude do problema: salvar/ajudar vidas ou destrui-las?»

Ainda que esse argumento fosse válido numa perspectiva de teoria dos jogos em que o único interesse em consideração devesse ser o de favorecer um determinado sujeito individual, parece-me que fazer passar o seu interesse exclusivo à frente de quaisquer outras considerações poderia ser inteiramente racional do seu ponto de vista, mas dificilmente poderia contar como um argumento em favor do NÃO (ou do SIM) genérico ao aborto, até porque nada no referendo limita as futuras possibilidades de financiamento e/ou funcionamento. O que o referendo significa do ponto de vista prático é que fica o caminho aberto para se poder tentar o possível. Nada mais do que isso. O melhor dos mundos ainda vem longe...

5:17 da manhã  
Blogger Menestrel said...

Bem, se eu fosse utilitarista, aplaudiria Bentham. Não aplaudo. Se eu fosse idealista-liberal, apreciaria Kant. Não aprecio.

Por isso, os seus argumentos não me impressionam. (Deixemos as teorias de jogos e, já agora os modelos de Allison para outra discussão.)

O referendo deveria ter dado um NÃO à sociedade. Não o fez. Aguardaremos as devidas consequências.

10:07 da tarde  

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