Prémio Lyssenko 2007
O Club de l’Horloge anunciou na semana passada que o Prémio Lyssenko 2007 foi para o professor Alain de Libera, medievalista, historiador da filosofia, distinguido por esclarecer as raízes muçulmanas da Europa cristã.
Razões de um anti-prémio
O Prémio Lyssenko, criado pelo Club de l’Horloge em 1990, é atribuído todos os anos a um autor ou uma personalidade que, pelos seus escritos ou pelos seus actos, traga uma contribuição exemplar à desinformação em matéria científica ou histórica, com métodos e argumentos ideológicos. Os galardoados são escolhidos por um júri científico formado por especialistas de diversas disciplinas: biologia, demografia, economia, linguística, geografia, etnografia, sociologia, politologia, psiquiatria, criminologia, história, etc. A composição do júri é secreta para garantir a liberdade de julgamento dos seus membros.
“Galardoados” anteriores
Catherine Wihtol de Wenden, politóloga, directora de pesquisas no CNRS , e Yvan Gastaut, historiador, docente na Universidade de Nice, pelas suas análises das vantagens da imigração e da mistura social (2006); Olivier Le Cour Grandmaison, historiador, autor de "Coloniser. Exterminer - Sur la guerre et l’Etat colonial", pela sua contribuição à história da colonização francesa (2005); Didier Billion, geógrafo, historiador e politólogo, pela sua análise pour son analyse des rapports entre la Turquie et l’Europe (2004); Elisabeth Roudinesco, psicanalista, discipla de Freud e Lacan, pela sua defesa e ilustração da psicanálise (2003); Daniel Cohn-Bendit e Olivier Duhamel, deputados europeus, e Thierry Vissol, economista, pela sua contribuição exemplar à campanha pelo Euro (2002); Gilles Kepel et Bruno Etienne, orientalistas, pela sua análise do declínio do islamismo (2001); Martin Bernal, autor de "Black Athena - Les origines afro-asiatiques de la civilisation classique", pela sua análise das origens da civilização ocidental (2000); Michèle Tribalat, demóagrafa, pela sua análise do custo da imigração (1999); Pierre Bourdieu, sociólogo, pelo conjunto da sua obra (1998); Pascal Perrineau, politólogo, pela sua análise da vida política francesa (1997); André Langaney, geneticista, professor no Museu de História Natural, pela sua contribuição ao estudo das raças humanas (1996); Jean-Pierre Chrétien, historiador profissional e etnólogo amador, pela sua análise das etnias africanas, descritas como um fantasma da imigração (1995); John Kenneth Galbraith, economista, pela sua defesa do salário mínimo e das políticas socialistas de luta contra o desemprego (1994); Carlo Ginzburg, historiador, e Jean-Paul Demoule, arqueólogo, adversários de Georges Dumézil (1898-1986), pela sua contribuição aos estudos indo-europeus (1993); Robert Badinter, ex-ministro da justiça, “filho espiritual” do criminólogo Marc Ancel (1902-1990), pela sua contribuição teórica e prática à luta contra o crime (1992); Hervé Le Bras, demógrafo, pelas suas análises da imigração estrangeira e da natalidade francesa (1991); Albert Jacquard, geneticista, pelo conjunto da sua obra , e Jean-Noël Jeanneney, historiador, pela sua acção como presidente da missão do Bicentenário da Revolução Francesa (1990). Os documentos relativos a cada “galardoado” podem ser consultados na página do Club de l’Horloge.
Trophime Denissovitch Lyssenko (1898-1976)
Mestre da biologia soviética durante o tempo de Estaline e Krutchev, Lyssenko combateu a genética, demonstrando que os seus ensinamentos são contrários ao marxismo. Segundo a sua análise, a ciência progressista apela à transformação da sociedade e opõem-se à ciência reaccionária - burguesa, fascista, nazi -, que justifica o conservadorismo e a inegalidade. Os que atacam as teorias julgadas por eles reaccionárias e denunciam os autores que as apoiam nos diversos domínios da ciência são fiéis à interpretação de Lyssenko.
O Club de l’Horloge
O Club de l’Horloge é um círculo de reflexão política independente de partidos. Foi criado em 1974 e é presidido por Henry de Lesquen. Pelos seus trabalhos e publicações impôs-se como uma força de análises e propostas que intervêm no debate de ideias para promover os valores liberais, nacionais e democráticos inscritos na tradição republicana. O Club de l’Horloge está aberto aos responsáveis de empresas, membros de profissões liberais, aos universitários, aos altos funcionários, que desejem trabalhar para a renovação doutrinal da direita. O Club de l’Horloge organiza conferências, seminários políticos, universidades e publica os trabalhos decorrentes destes encontros.
Razões de um anti-prémio
O Prémio Lyssenko, criado pelo Club de l’Horloge em 1990, é atribuído todos os anos a um autor ou uma personalidade que, pelos seus escritos ou pelos seus actos, traga uma contribuição exemplar à desinformação em matéria científica ou histórica, com métodos e argumentos ideológicos. Os galardoados são escolhidos por um júri científico formado por especialistas de diversas disciplinas: biologia, demografia, economia, linguística, geografia, etnografia, sociologia, politologia, psiquiatria, criminologia, história, etc. A composição do júri é secreta para garantir a liberdade de julgamento dos seus membros.
“Galardoados” anteriores
Catherine Wihtol de Wenden, politóloga, directora de pesquisas no CNRS , e Yvan Gastaut, historiador, docente na Universidade de Nice, pelas suas análises das vantagens da imigração e da mistura social (2006); Olivier Le Cour Grandmaison, historiador, autor de "Coloniser. Exterminer - Sur la guerre et l’Etat colonial", pela sua contribuição à história da colonização francesa (2005); Didier Billion, geógrafo, historiador e politólogo, pela sua análise pour son analyse des rapports entre la Turquie et l’Europe (2004); Elisabeth Roudinesco, psicanalista, discipla de Freud e Lacan, pela sua defesa e ilustração da psicanálise (2003); Daniel Cohn-Bendit e Olivier Duhamel, deputados europeus, e Thierry Vissol, economista, pela sua contribuição exemplar à campanha pelo Euro (2002); Gilles Kepel et Bruno Etienne, orientalistas, pela sua análise do declínio do islamismo (2001); Martin Bernal, autor de "Black Athena - Les origines afro-asiatiques de la civilisation classique", pela sua análise das origens da civilização ocidental (2000); Michèle Tribalat, demóagrafa, pela sua análise do custo da imigração (1999); Pierre Bourdieu, sociólogo, pelo conjunto da sua obra (1998); Pascal Perrineau, politólogo, pela sua análise da vida política francesa (1997); André Langaney, geneticista, professor no Museu de História Natural, pela sua contribuição ao estudo das raças humanas (1996); Jean-Pierre Chrétien, historiador profissional e etnólogo amador, pela sua análise das etnias africanas, descritas como um fantasma da imigração (1995); John Kenneth Galbraith, economista, pela sua defesa do salário mínimo e das políticas socialistas de luta contra o desemprego (1994); Carlo Ginzburg, historiador, e Jean-Paul Demoule, arqueólogo, adversários de Georges Dumézil (1898-1986), pela sua contribuição aos estudos indo-europeus (1993); Robert Badinter, ex-ministro da justiça, “filho espiritual” do criminólogo Marc Ancel (1902-1990), pela sua contribuição teórica e prática à luta contra o crime (1992); Hervé Le Bras, demógrafo, pelas suas análises da imigração estrangeira e da natalidade francesa (1991); Albert Jacquard, geneticista, pelo conjunto da sua obra , e Jean-Noël Jeanneney, historiador, pela sua acção como presidente da missão do Bicentenário da Revolução Francesa (1990). Os documentos relativos a cada “galardoado” podem ser consultados na página do Club de l’Horloge.
Trophime Denissovitch Lyssenko (1898-1976)
Mestre da biologia soviética durante o tempo de Estaline e Krutchev, Lyssenko combateu a genética, demonstrando que os seus ensinamentos são contrários ao marxismo. Segundo a sua análise, a ciência progressista apela à transformação da sociedade e opõem-se à ciência reaccionária - burguesa, fascista, nazi -, que justifica o conservadorismo e a inegalidade. Os que atacam as teorias julgadas por eles reaccionárias e denunciam os autores que as apoiam nos diversos domínios da ciência são fiéis à interpretação de Lyssenko.
O Club de l’Horloge
O Club de l’Horloge é um círculo de reflexão política independente de partidos. Foi criado em 1974 e é presidido por Henry de Lesquen. Pelos seus trabalhos e publicações impôs-se como uma força de análises e propostas que intervêm no debate de ideias para promover os valores liberais, nacionais e democráticos inscritos na tradição republicana. O Club de l’Horloge está aberto aos responsáveis de empresas, membros de profissões liberais, aos universitários, aos altos funcionários, que desejem trabalhar para a renovação doutrinal da direita. O Club de l’Horloge organiza conferências, seminários políticos, universidades e publica os trabalhos decorrentes destes encontros.
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