Pequenas grandes satisfações
Metam os pés ao caminho, metam-se no Metro, metam-se no carro, entrem no El Corte Inglés, subam ao andar dos brinquedos e apontem à zona dos modelos. Lá, recuarão 40, 30, 20 anos no tempo, à vista dos carrinhos clássicos da colecção «Cararama» da Dida, disponíveis em pelo menos duas escalas. (A minha favorita é a 1/72). Metidos em resistentes caixinhas de plástico e cartão, ao preço da uva mijona, lá estão eles: os Mini Cooper, os BMW Isetta (os famosos «ovos», que deram um «gag» famoso num dos álbuns do Spirou), os Mercedes-Benz Sport, os Land-Rover, as carrinhas Vokswagen, etc. Há-os em caixas individuais, que cabem no bolso do casaco, da gabardine e do sobretudo, ou colectivas - um punhado de Minis, cada um de sua cor, meia-dúzia de Porsches idem, etc, etc. São os carros das nossas brincadeiras de infância e juventude, das velhas e boas bandas desenhadas que líamos, das aventuras fantasiadas, dos filmes vistos nas matinés. Podem ser postos nas secretárias de casa ou do trabalho, alinhados nas estantes do escritório ou da biblioteca, empilhados na mesa de cabeceira. Claro que são «made in China», mas são perfeitinhos, «who cares!». É que dão todo um sabor especial e um significado fundo à palavra nostalgia.
1 Comentários:
E soldadinhos Airfix, também há?
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