Platão e os jovens
Os nossos intelectuais, políticos e pedagogos têm-se debruçado, em mesas redondas, quadradas ou ovais, sobre a crise do ensino, programas escolares, relações entre professores e alunos, etc., embrulhando-se em múltiplas explicações, cada qual com a sua, tendo, no entanto, como denominador comum, a fuga sistemática às causas reais da lamentável situação a que se assiste e o completo silêncio, quiçá amedrontado, no tocante aos verdadeiros remédios a aplicar.
Há dias, no decurso das minhas leituras mais ligadas com a antiguidade clássica, reli um texto de Platão que tem muito a ver com o assunto em causa. Vejamos e reflictamos sobre a achega que aquele filósofo grego nos dá ao escrever 400 anos antes de Cristo:
“Quando os pais se habituam a deixar as crianças fazer o que lhes apetece, quando os filhos já não ligam ao que aqueles lhes dizem, quando os mestres tremem diante dos alunos e preferem adulá-los, quando, finalmente, já não reconhecem, acima deles, autoridade a nada nem a ninguém, estamos então, em frescura e beleza, perante o começo da tirania.”
Julgo que qualquer comentário seria supérfluo. [in «Futuro Presente», n.º 59]
Há dias, no decurso das minhas leituras mais ligadas com a antiguidade clássica, reli um texto de Platão que tem muito a ver com o assunto em causa. Vejamos e reflictamos sobre a achega que aquele filósofo grego nos dá ao escrever 400 anos antes de Cristo:
“Quando os pais se habituam a deixar as crianças fazer o que lhes apetece, quando os filhos já não ligam ao que aqueles lhes dizem, quando os mestres tremem diante dos alunos e preferem adulá-los, quando, finalmente, já não reconhecem, acima deles, autoridade a nada nem a ninguém, estamos então, em frescura e beleza, perante o começo da tirania.”
Julgo que qualquer comentário seria supérfluo. [in «Futuro Presente», n.º 59]
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