Cine-Palestina
Israel tentou até à última, por todos os meios directos ou indirectos, que o filme palestiniano «Paradise Now», de Hany Abu-Assad, concorresse ao Óscar de Melhor Filme Estrangeiro. «Paradise Now» acaba de ganhar o prémio da mesma categoria nos Independent Spirit Awards, os galardões do cinema independente norte-americano, atribuídos 24 horas antes dos Óscares. Tal como já havia ganho antes, por exemplo, o Prémio Anjo Azul e o Prémio da Amnistia Internacional no Festival de Berlim de 2005, o de Melhor Argumento nos Prémios Europeus de Cinema e, há poucos dias, o Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro. Será reconhecimento da qualidade, do equilíbrio e da actualidade do filme, ou apenas mais uma conspiração anti-semita internacional que tem que ser denunciada?
5 Comentários:
Boa malha! Claro que não vai ganhar o Óscar de filme estrangeiro, esse vai para o filme da jovem mártir anti-nazi, a Sophie Scholl. Claro!
E se for, qual é o problema? Não, espere. Já sei. A Sophie Scholl era judia, certo? ou então pró-sionista. Ou traidora, ou testemunha de Jeová, ou lésbica, ou... ou...
Alguém que contestou o regime político e que morreu por isso. É isso, o seu crime foi o de reivindicar um direito estranho aos totalitarismos: O da liberdade de expressão.
O «invasor e opressor israelita», é isso mesmo, acertou em cheio. E já agora, Estado terrorista.
Não vi o "Paradise Now" mas, relativamente ao Sophie Scholl posso: não acho que devesse ter sido nomeado, pois, entre outros pecados, enferma de falta de rigor histórico e documental
Ah, pois, é isso. Quando não é uma história congeminada pela conspiração sionista, é uma história que "enferma de falta de rigor histórico e documental". Está bem.
Já agora, poderia indicar indicar as passagens que padecem de tal maleita? Ou isso é apenas uma frase feita?
Até rimou :)
E quais são os outros 'pecados' que refere?
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