domingo, fevereiro 26, 2006

Sinais dos tempos

Primeiro sinal: Os menores que esta semana assassinaram um transexual drogado no Porto, foram descritos por um 'habitué' da zona como "uns pretitos marados ali de um centro de correcção" (DN de sexta-feira). Um "grupo de jovens", segundo a linguagem temerosamente codificada dos media. Já imaginaram o banzé que se tinha armado na imprensa, TV e rádio, se os criminosos tivessem sido "uns 'skinheads' marados"?

Segundo sinal: Este cruel homicídio tipo "Laranja Mecânica", um clássico exemplo da fria brutalidade de que os mais novos são capazes, e do prazer que extraem da tortura dos "diferentes" e diminuídos, já está a ser explorado de forma repugnante pelos suspeitos políticos do costume e pelas organizações de mutantes sexuais e simpatizantes. O objectivo é o estabelecimento de estatutos jurídicos especiais e o agravamento das já de si absurdas disposições legais sobre o ódio racial e religioso. Dentro em breve, uns serão mais vítimas do que outros - sobretudo se o forem do "ódio homofóbico".

Terceiro sinal: Até Vasco Pulido Valente parece ter aderido a esta perversa corrente de pensamento, ao escrever no seu blogue "O Espectro", que "matar um homossexual só porque é homossexual, repito, não é o mesmo do que matar um vizinho ou o guarda de um banco". Logo, o vizinho ou o guarda do banco ficam prejudicados e menorizados perante a lei por serem solteiros ou terem mulher e filhos, em vez de cultivarem gostos sexuais alternativos. Já agora, se um guarda de um banco homossexual for morto, será este um crime especial de corrida de "ódio homofóbico" ou de mero delito comum?

Quarto sinal: a imediata desculpabilização piedosa e a criação de atenuantes para o grupo de jovens assassinos, através da ladainha da "exclusão", do choradinho da desgraça social ou da invocação sentimental da idade. Pura e simplesmente, eles devem ser punidos com toda a severidade, em vez de serem apaparicados como "vítimas", "sobreviventes", coitadinhos da sociedade ou irresponsáveis civis.

11 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Outro sinal: que textos destes só possam ser escritos e lidos nos blogues da Internet, porque nos jornais, nem vê-los, muito pelo contrário. Parabéns ao autor e ao blogue.

3:56 da tarde  
Blogger Nacionalista said...

Uns putos pretos, naturalmente vitimas de "exclusão social" matam um homossexual... São logo duas vacas sagradas do políticamente correcto de uma vez. Quero ver como é que eles descalçam esta bota.

9:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O costume, oculta-se a raça dos criminosos, e realça-se o que interessa à classe do politicamente correcto:

- Os problemas da exclusão social, a sociedade que permite estes casos sucedam, mas nem pensar em responsabilizar os prevaricadores, isso seria falta de bom senso. Seria agir sob pressão e uma medida facilitista, a responsabilização.

- Focar forte e feio nos crimes de ódio, mas apenas contra as minorias. Nem pensar considerar as minorias cometam crimes de ódio, nunca. Volta à casa partida, são problemas sociais, resultantes da exclusão.

Mas isso dos putos pretos não é novidade nenhuma, desta vez resultou uma vítima mortal. A PJ já apurou que não havia intenção de matar, estes ataques cobardes e violentos de grupos de pretos a indivíduos, ou a quem lhes pareça não oferecer resistência, acontece frequentemente.

9:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Confundir brutalidade cega e desumana com "homofobia" é um disparate, tal como como confundir bom senso com "racismo" é um disparate. Mas é o que está a acontecer com este caso. Triste país em que se está a tornar o nosso Portugal...

11:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ora muito bem dito caro amigo.

cumprimentos.

12:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tudo uma vergonha: a miséria do assassinado, a crueldade dos assassinos, o politicamente correcto dos media, e a reacção das autoridades. O que se passa com este país?

2:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais nada! Imigração descontrolada = criminalidade sem rédea. E já agora, repararam como a primeira geração de imigrantes é ordeira, trabalhadora e integrada, e a segunda - os filhos - é dada ao crime, ralaça e hostil à integração? Aqui perto do meu bairro há casais de cor, gente de trabalho e bons cidadãos, que têm medo dos filhos adolescentes, que ainda são miúditos e já têm várias detenções. A verdadeira geração rasca é esta.

7:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os nacionalistas acabam por caír no mesmo erro dos bloquistas.
Enquanto os segundos hiperbolizam a homossexualidade da vítimaem proveito político próprio, os primeiros hiperbolizam a raça dos agressores precisamente com as mesmas intenções manipuladoras.
Vai tudo dar ao mesmo - os extremos tocam-se.
Comunas e fascistas são todos iguais: o conteúdo muda, mas a estrutura do discurso é a mesma.

2:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

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