A cultura da vitimização
Palavras do insuspeito filósofo francês Luc Ferry, numa entrevista à edição de sábado do diário espanhol «ABC»:
«Cada grupo social, cada fragmento de um país, aspira a incarnar a posição de vítima. No caso francês, depois dos judeus, os negros; antes ou depois deles, as mulheres ou os muçulmanos, já nem sei. E assim inventamos um país, uma nação que é uma espécie de 'puzzle' de vítimas étnicas, raciais, religiosas, sexuais. Cada grupo forma o seu próprio clã. Inclusive no plano económico. Os restauradores, os agricultores, os camionistas, os estudantes, os investigadores, todos somos vítimas uns dos outros. Quebrámos a unidade para criar um 'puzzle' de vitimizações.»
«Cada grupo social, cada fragmento de um país, aspira a incarnar a posição de vítima. No caso francês, depois dos judeus, os negros; antes ou depois deles, as mulheres ou os muçulmanos, já nem sei. E assim inventamos um país, uma nação que é uma espécie de 'puzzle' de vítimas étnicas, raciais, religiosas, sexuais. Cada grupo forma o seu próprio clã. Inclusive no plano económico. Os restauradores, os agricultores, os camionistas, os estudantes, os investigadores, todos somos vítimas uns dos outros. Quebrámos a unidade para criar um 'puzzle' de vitimizações.»
4 Comentários:
De facto, é uma observação muito pertinente.
Cada vez mais pertinente e cada vez mais dramaticamente observável nas sociedades ocidentais.
Lista à qual acrescento os não-fumadores!
Já não há paciência para aturar esses fascistas higiénicos, porra!
Muito bem, aplaudo de pé!!!
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