sábado, abril 29, 2006

Vox Populi

Ouvido ontem em Lisboa, a mais de meio da Avenida da Liberdade:

Primeiro homem: «Ouviste o Sócrates a falar da idade da reforma e daquilo da esperança média de vida?»
Segundo homem: ...
Primeiro homem: «Sabes qual é a tua esperança média de vida?»
Segundo homem: «Sei lá, pá. O que eu sei é que já há muito tempo que não tenho esperança nenhuma nesta merda!»

5 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Um sintoma bem claro e bem sintético da situação a que chegámos.

2:00 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ministro Iberista--- O País está a saque, perdeu-se a vergonha !!!!

Un político portugués que se declara "iberista confeso"
Mario Lino defiende la historia y el futuro común de España y Portugal.
X. A. Taboada / SANTIAGO
Mientras España lleva meses sacudida por los debates sobre los estatutos de autonomía o si el Estado se desmembra y se "rompe" como nación, el ministro de Obras Públicas, Transportes y Comunicaciones de Portugal se confesó ayer en Santiago profundamente "iberista", convencido de que España y Portugal tienen por delante un futuro en común porque su historia es también común y su lengua, similar. Ante unas 150 personas, en su mayoría cargos directivos de la Caixa Geral de Depósitos y de su filial el Banco Simeón, Mario Lino impartió una conferencia obre "El papel de las infraestructuras en el desarrollo del Noroeste Peninsular" y el eje de su discurso fue resaltar la importancia de las relaciones que Portugal debe mantener con España para diseñar su red de infraestructuras.
"Soy iberista confeso. Tenemos una historia común, una lengua común y una lengua común. Hay unidad histórica y cultural e Iberia es una realidad que persigue tanto el Gobierno español como el portugués. Y si hay algo importante para estas relaciones son las infraestructuras de transporte", comentó el ministro, tres horas después de reunirse con Pérez Touriño y en un almuerzo-conferencia.
Mario Lino justificó la demora en definir los plazos del AVE entre Vigo-Oporto porque es "absolutamente necesario" asegurar que esta infraestructura "sea un éxito", por lo que se trabaja con el "máximo rigor". Pero no dio más detalles. Alguien del público le preguntó por los plazos y el ministro se puso a la defensiva: "Ésta es la pregunta de un periodista para ver si doy un plazo y me equivoco. La respuesta se sabrá a final de año, en la cumbre luso-española". Pero la cuestión no fue planteada por ningún periodista, sino por un directivo del Grupo Caixa Geral de Depósitos.
Otro cargo de la multinacional financiera portuguesa intentó poner en apuros al ministro al inquirirle por qué el AVE Vigo-Oporto no se llamaba Vigo-Braga si es un proyecto portugués y la mayor parte del trazado discurre por Portugal. Mario Lino dio vueltas a los argumentos, que si la línea principal era Lisboa-Oporto, que si se buscaba enlazar al mayor número de poblaciones... pero dejó sin contestar la pregunta.
Lino defendió la competencia entre todas las infraestructuras gallegas y las del norte de Portugal, pero advirtió de que se deben "concebir en conjunto para sacar mayores provechos" para ambos territorios. Acompañando a ministro estuvieron el delegado del Gobierno en Galicia, Manuel Ameijeiras, la conselleira de Política Territorial, María José Caride, o el presidente de la patronal gallega, Antonio Fontenla.

http://almapatria-patriaalma.blogspot.com/2006/04/obviamente-demiti-lo.html


http://www.media.letrascomgarfos.net/Unpolticoportugusquesedeclaraiberistaconfeso.PDF

http://viriatos.blogspot.com/2006/04/um-iberista-confesso.html


http://www.ship.pt/estatutos.php

3:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bem dizia o outro que isto é uma merda!!!

6:44 da tarde  
Blogger Vítor Ramalho said...

Estamos em condições de anunciar que a próxima medida do governo, com vista a contenção orçamental é desligar a luz ao fundo do túnel.

11:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Em referência ao comentário do caro Anónimo das 3:38, reproduzo aqui o meu comentário à mesma notícia num outro blog (O Povo):

«Há muito tempo que a traição à Pátria se está a desenvolver na escuridão da política nacional. Não interessam os partidos, não interessam os políticos. Eles não são «iberistas» convictos. São, isso sim, seguidores de uma agenda iberista imposta por fora. Por uma CE a quem convém uma anexação, um Anschluss de Portugal pelo seu inimigo mortal, a Espanha dominada por Castela. Por isso são traidores.
Se pegássemos no Código Penal, veríamos que os artigos sobre «atentados à soberania» dariam para condenar a penas pesadas de prisão quase todos os desgovernantes que atraiçoaram esta Nação desde o nefando 25/4. Não ter isto acontecido, prova que não estamos num Estado de Direito, mas sim numa «democracia» de fachada que apenas serve para esta gente manobrar nos bastidores.
Repare-se que, primeiro, há a destruição do Império, depois passa-se à destruição do território metropolitano. É a «reforma agrária», a destruição sistemática e agora acelarada de todo o tecido social, industrial e comercial, de toda a estrutura do Estado.
O denegrir do poder judicial, mediante ataques inauditos num Estado que se preze.
A destruição do ensino, fechando cerca de metade dos estabelecimentos escolares (desde a primária ao secundário), deslocando os professores de cá para lá para os desmotivar, impedindo os alunos de ter uma formação digna.
A implementação de um estado de terror policial, em que se utiliza a polícia para extorquir dinheiro à população através de multas e coimas, esmagando-a com uma vigilância cada vez mais opressiva, incidindo em especial sobre os nacionalistas, os Portugueses que querem lutar pela Pátria.
O fecho de maternidades, especialmente da raia, para obrigar as populações a irem ter os filhos a Espanha, de modo a diluir a nacionalidade.
A venda sistemática de todos os meios essenciais de produção a empresas espanholas.
O aumento desmesurado de impostos sobre tudo e sobre todos (que não os traidores), acompanhado por uma maciça campanha de imprensa onde se carpe o miserabilismo da «falta de dinheiro» (quando a Segurança Social tem tido lucros milionários) e, ao mesmo tempo, se diz que «em Espanha é mais barato», preparando a opinião pública para uma anexação.
Uma série de outras «traiçõezinhas», como a de substituir temporariamente (nos finais da década de 90) a PSP e a GNR pela Guardia Civil espanhola em zonas junto à fronteira, como em Monção e Melgaço, ou de dar a partida para a «Volta à Espanha em bicicleta» em Lisboa, junto aos Jerónimos...
Seria fastidioso continuar a enumeração das pequenas e grandes traições a este País amado. Mas, pergunto: Se isto não é uma agenda, o que a será?

Por fim, não quero com isto dizer que não respeite a Espanha, como respeito a soberania de qualquer outro país, pois só se pode respeitar os outros se respeitarmos e amarmos o nosso País. Soberano, livre de intrusões, livre de ultimatos, livre de anexações, livre de Comissões Europeias.

É um dever que temos para com a Pátria, lutarmos por ela, expulsarmos os novos Miguéis de Vasconcellos, expulsarmos os espanhóis, expulsarmos os europeístas, os globalistas, para voltarmos a sermos nós próprios. Como diz o nosso hino, composto aquando do ultimato britânico (e não da República): «Às armas, às armas, pela Pátria lutar!»

É a hora. De todos os Patriotas. »

Aos comentadores e, especialmente, ao Dono desta Casa, as minhas desculpas pela extensão do comentário, mas creio ser importante frisar o que disse.

4:38 da tarde  

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