terça-feira, junho 13, 2006

Deonto...quê?

Cito d'o Sexo dos Anjos - viriatos.blogspot.com -, de Manuel Azinhal:

«Explicação de Filomena Martins, da direcção do "Correio da Manhã", sobre as formas de trabalhar o noticiário relacionado com a "extrema-direita":
"A melhor forma de lidar com esse fenómeno desprezível, xenófobo e racista, tem duas vias: o ataque, relevando o pior do que defendem sem contemplações e controlando os seus passos ao milímetro, agindo contra todas as ilegalidades; ou o desprezo, cortando-lhe campo de manobra e impedindo qualquer tipo de promoção."
Para além da alternativa entre o ataque ou o desprezo havia uma terceira hipótese, não considerada na tese mas prevista logo no artigo 1º do Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses, aprovado oficialmente a 4 de Maio de 1993:
"O jornalista deve relatar os factos com rigor e exactidão e interpretá-los com honestidade. Os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso. A distinção entre notícia e opinião deve ficar bem clara aos olhos do público."»

E acrescento: o que fará o Sindicato dos Jornalistas e a Comissão de Deontologia do mesmo, perante tão descarada e chocante violação da legislação em vigor, tão descomunal atentado às obrigações de rigor e de objectividade que os jornalistas devem a si mesmos, e aos seus leitores? E pergunto: o que iria por aí de escândalo e de protestos, se algo nesta linha fosse escrito num jornal de circulação nacional sobre a extrema-esquerda?

9 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Eu sou.. de extrema direita.. e não leio o Correio da Manhã.. aliás.. acho que tirando quem anda procurando.. uma acompanhante.. quiçá essa Filomena.. ninguém lê! De resto, o sapateiro que foi morto pelo marido da mulher da farmácia, já é noticia que teve melhores dias.

MZ ARGENTINAAAAAAA

12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É por essas e por (muitas) outras que eu já não compro jornais há muito tempo, e até me divirto quando eles fecham.

12:32 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É a auto-censura ideológica que temos na imprensa e nos restantes media, fruto do aberrante «politicamente correcto» e das pressões do costume (se não escreves o que queremos, vais para a rua...).
Uma tristeza...

Felizmente, não sou «político», na acepção post-moderna da palavra; por isso, não tenho de ser «politicamente correcto».

Saudações

1:02 da manhã  
Blogger Vítor Ramalho said...

Nada. Como sempre.

1:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Apresentem queixa na Alta Autoridade para a Comunicação Social.

1:42 da tarde  
Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

No alvo. É a velha democracia dos democratas...

2:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A extrema-esquerda foi destruída há muito tempo

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