A Múmia
O Capuchinho Vermelho leva à sua avozinha bolachas e um boião de manteiga. Anubis, deus-chacal, guardião dos túmulos, embalsamador e guia dos mortos, faz o papel do lobo. Na floresta, bem perto do lago das Duas Navalhas, Capuchinho Vermelho colhe folhas de papiro e flores de lótus. Procura também apanhar à mão os falcões d’ouro. A casa da avozinha tem a forma de uma pirâmide. Quando Anubis convida Capuchinho a deitar-se a seu lado, esta começa logo por tirar o capuz; depois, lentamente, desenrola as faixas que lhe envolvem o corpo – um corpo de múmia, magro e encarquilhado.
postado por Roberto de Moraes às 3:20 da tarde
8 Comentários:
Bom, meu caro Morais, esta está quase de acordo com a macabra exposição de cadáveres «plastificados», levada a cabo por um sujeito que já foi expulso da Ordem dos Médicos Alemã e da Alemanha por conduta amoral e pouco ética, para gáudio dos necrófilos da nossa praça.
Não lhe estou a chamar o mesmo, é claro, mas parece que paira por cima deste País um fedor a morte e a decomposição.
Pedia-lhe apenas que não o aumentasse, pois Portugal parece uma Pátria assombrada.
Que Deus nos proteja.
Tétrico mas excelente texto.
Por Hórus!
Muito boa a versão egípcia
Para que tudo piore,tambem o "jantar" passou a ter censura.Agora,parece o "jantar dos coronéis"...Tudo para proteger de críticas(julgam eles)a insanidade senil do Morais,quando a única protecção possivel seria a caridade de lhe impedirem estas exibições de caquexia galopante.Falsos amigos,é o que é.
Estou de acordo com o anónimo anterior.Vou zarpar e nunca mais ponho aqui os pés.
Insultos rascas e anónimos já são «críticas»? Não sabia.
Rudolfo,quem és tu?Outro anónimo,não sei se rasca,tambem...
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