Títulos que vendem
A Ambar acaba de editar o livro de Rochus Misch, «Eu fui guarda-costas de Hitler (1940-1945)». Não comento a obra, que ainda não li, mas este género de títulos dá-me sempre vontade de rir. Em Portugal, durante o PREC, um artista qualquer mandou a mulher às malvas e editou um livro fundamental: «Fui casado com uma PIDE». Dezenas de milhares de leitores compreenderam a desgraça do escriba. Se fosse com uma companheira da clandestinidade, uma adúltera compulsiva ou até um travesti, ainda se admitia o matrimónio, agora com uma PIDE é que não.
Ideias para futuras edições da Ambar:
— Eu fui cozinheira de Hitler;
— Eu fui motorista de Hitler;
— Eu fui amante de Hitler*;
— Eu vi o Hitler uma vez na minha terra;
— Uma prima do meu padrasto conheceu o Hitler;
— Eu também fui nazi (até Abril de 1945).
* De sucesso garantido, sobretudo se escrito por um homem.
Ideias para futuras edições da Ambar:
— Eu fui cozinheira de Hitler;
— Eu fui motorista de Hitler;
— Eu fui amante de Hitler*;
— Eu vi o Hitler uma vez na minha terra;
— Uma prima do meu padrasto conheceu o Hitler;
— Eu também fui nazi (até Abril de 1945).
* De sucesso garantido, sobretudo se escrito por um homem.
5 Comentários:
Falta «Eu Fui Sodomizado pelo Hitler e Ainda Não Recebi Nenhuma Compensação da Alemanha», por Moses Levy.
Conheço a edição brasileira do livro.
É uma narrativa interessante.
Já o tinha referido em: http://nonas-nonas.blogspot.com/2007/06/livro-ler-eu-fui-guarda-costas-de.html
Ó Nonas, haverá alguma possibilidade, mesmo remota, de tu teres sido alguma coisa ao Adolfo?
então e se fosse "eu fui amante do Álvaro Cunhal?"
Já li o livro e de guarda-costas, o homem não tinha nada.
Na realidade, ela era um mero telefonista que, às vezes, fazia trabalho de espécie de assessor logístico ou ajuda de mordomo.
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