De mal a pior
José Sócrates pensa que o estado catastrófico da educação em Portugal se combate despejando computadores e impressoras nas escolas, medida incluída num pomposamente intitulado Plano Tecnológico da Educação. A desintegração da instrução primária? O «dumbing down» acelerado dos programas? O facilitismo nas metodologias de ensino? Os problemas de disciplina e de segurança nas escolas? A burocratização do trabalho dos professores e o seu constrangimento autoritário por via administrativa? Nada que não se resolva com a Internet e o PowerPoint. E já agora, retirem aqueles embaraçosos e obsoletos quadros negros das salas de aula, que onde se aprende bem é num ecrã de computador. Sócrates, o novo-rico deslumbrado da Sociedade da Informação, julga que se benze com o e-ensino, mas vai é partir o pouco que ainda resta intacto da educação.
5 Comentários:
Não tenha dúvida alguma, no seu execelente, simples raciocínio, porque corresponde - à verdade dos factos!
Como marido de uma professora, também concordo inteiramente. Não sou contra as novas tecnologias nas escolas, pelo contrário. Ajudam muito e são já indispensáveis, sobretudo se forem bem enquadradas pelos docentes. Mas primeiro, há que tratar do resto, que está em petição de miséria, a começar pelo ensino primário, como bem apontou. Aí começam todos os males que afligem a nossa educação hoje em dia. É apenas uma das muitas monstruosidades filhas do 25 do quatro.
O socrates de sousa é um mercenário, a introdução dos computadores nas escolas é apenas mais um negócio com as empresas dos amigos.
O que o Primeirp Ministro não percebeu é que os professores é que deviam ser interactivos e não os quadros....
O Sócrates só confia em ecrãs. Além disso, delata-se muito melhor via e-mail.
Enviar um comentário
<< Home