terça-feira, dezembro 11, 2007

A ponte

Regressado de umas mini-férias no Norte da Europa, tentei evitar o triste espectáculo da cimeira UE/África. Tarefa praticamente impossível, mesmo para quem desliga a televisão. Das balelas dos anões que agora se julgam gigantes, uma ideia retive: a de Portugal ser uma "ponte entre a Europa e África".

Concretize-se já tamanha proeza! Comecemos por alterar, pela segunda vez, o nome daquela ponte sobre o Tejo para "Ponte África". Cubra-se, de seguida, com uma passadeira vermelha (cor de sangue) para que por ela se pavoneiem toda a espécie de criminosos e cleptocratas africanos. Depois, abram-se totalmente as portas! A esquerda substituiu os "trabalhadores" pelos "imigrantes" do terceiro-mundo e o capital, esse, só é mau quando não está no bolso, pronto a gastar. Continua atrás da utopia, mas sempre com o bandulho aviado. É sempre a ganhar para quem está no poleiro e os outros que se lixem!

Digam então adeus a Portugal e à Europa, que se espera ser a concretização da aldeia global uniformizadora — com a vinda dos "novos portugueses" e de todos os "novos europeus"
esse delírio utópico e suicida do século XXI, parido pelo pensamento único do "politicamente correcto".

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