quinta-feira, dezembro 06, 2007

Tiro pela culatra


A intenção da autora desta obra era depreciar e ridicularizar a organização em causa e, através dela, atacar o regime salazarista e a sua visão da mulher e do seu papel na família e na sociedade. Mas o tiro acaba por sair pela culatra à Dra. Flunser Pimentel, porque A Mocidade Portuguesa Feminina (A Esfera dos Livros) é um livro de uma tal riqueza iconográfica e documental, e exuberância gráfica, que se não prestarmos atenção ao texto, podia perfeitamente ser tomado por uma edição «do antigamente», um cuidado e entusiástico panegírico da MPF e do regime que a criou. Chama-se a isto ir buscar lã e sair tosquiada... à escovinha.

16 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Exactamente, o livro é óptimo do ponto de vista visual e documental, um verdadeiro regalo. O texto é o que se poderia esperar da dita senhora.

3:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Vocês sabem do que estão a falar?

Sabem o que foi a mocidade portuguesa feminina? E o que lá se fazia?
E se agora o estado democrático obrigasse uma parte da população escolar a aprender a cozinhar, a bordar, a rezar, etc. e vocês se encontrassem nessa minoria? Adoravam, não é verdade?

E depois vêm para aqui com moralidades piedosas sobre as sociedades árabes. Acham que o Portugal salazarento era assim tão diferente?

8:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu fui da Mocidade Portuguesa, não fui obrigado, gostei bastante, pratiquei um desporto que de outra forma me estaria vedado porque os meus pais eram pessoas de rendimentos modestos - ao contrários dos ricaços esquerdistas que por aí abundam - e foi-me muito útil. E nunca tive que andar a esticar o braço nem a jurar fidelidade a Salazar.

10:23 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não, a partir de 1971 não era obrigado a esticar o braço e jurar fidelidade ao Salazar porque o homem já tinha caído da santa cadeira e prestado contas ao altíssimo.

Não é desse grupo recreativo lá da paróquia de que aqui se fala, mas da decalcada das organizações de juventude mussoliniana e hitleriana. E essa não era assim tão risonha e saltitante.

Pois, os ricaços são todos esquerdistas. Está-lhes nos genes.

11:56 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Acho imensa piada a estes "escritores" do género do Fernando Dacosta que odeiam Salazar e o Estado Novo mas que fazem fortunas a escrever sobre o "fascismo".

Atenção ao comentador que assinou "mudam-se os tempos":
Os nacionalistas portugueses (como eu) não têm problemas nenhuns com os árabes, aliás eu não podia ter porque tenho muito orgulho na minha herança genética que terá certamente uma costela árabe.

12:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Folgo em saber que não tem problemas com os árabes, até porque seria realmente um mero estado patético de negação. Os árabes estão-nos nos genes. E não só, estamos numa zona de grandes cruzamentos.

O Dacosta não odeia assim tanto o Salazar. E tanto quanto já lhe li, havia até alguns contactos familiares. Mas não odiar não obriga a que tenha que se dizer amen ou sequer ser tolerante para com o fascismo. Sem aspas.

1:13 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O "fascismo" português é uma invenção da esquerda "antifascista", para se dar pergaminhos de "sofredora" e "resistente". Ena tanta aspa!

1:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É uma invenção, não é?
Quando os defensores dos fascismos sofrerem o mesmo que os antifascistas e tiverem que resistir na mesma medida, apareçam com material para uma conversinha mais equilibrada. Até essa experiência esclarecedora trazem apenas retórica livresca.

Falta às democracias uma atitude pedagógica, propiciar aos cépticos o know-how pela experiência. Metade das criancices que se ouvem aqui e ali desapareciam, só ficavam os 'resistentes'. E sendo agora a lamechice que já é por causa de um preso de delito comum apanhado em flagrante, quero ouvir-lhes a música em caso de prisão arbitrária. Se a berraria for proporcional à que se ouve agora, não havia antifascista que não chorasse duas lágrimas de pena.

Tudo sem aspas excepto o assinalado.

12:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ai coitadinhos, sofreram tanto, estão aí todos gordos e em sinecuras bem pagas. Já não há pachorra para a mitologia do "sofrimento antifascista", ó pázinho! Vai-te catar, comuna!

1:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não há pachorra é para a cegarrega do "único prisioneiro político em Portugal". Que também é gordinho, das sinecuras. Para já, estou a pagar-lhe casa, luz, água, gás e alimentação.

Quando a coisa apertar como nos outros países, quero ouvir-te aqui, sem mitologias, a defender os direitos dos 'presos políticos', ou a 'liberdade de expressão' e outras bizarrias a que não têm vergonha de lançar mão.

Enxerga-te, ó toupeira cega.

1:41 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E pensar no dinheiro que os "antifascistas" presos gastaram aos contribuintes por culpa da ineficaz e inepta PIDE, que não lhe soube limpar o sebo devidamente. Mas que prejuízo para o país!

3:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Grande livro. Não liguem ao texto da Flunser, vejam as imagens e os documentos. Viva Salazar!

4:48 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Queres tu dizer, ó Tutu, que se deve eliminar já o 'preso político' apanhado com um arsenal de armamento em casa e os outros corredores de fundo do Bairro Alto? É um a ideia do caraças, vamos começar a preparar os baraços.



Viva Salazar!

Viva! É uma múmia de 100 anos, pode viver à vontade. Faz alguma diferença? E ponham a múmia no museu, ainda ganham umas lecas à conta da curiosidafde pública.
Eu vou lá, podem ter a certeza. E o que me vou rir!

5:55 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quais presos políticos? Os do antigamente eram presos de delito comum, conspiradores contra a Pátria e criminosos e terroristas sortidos, a soldo de potências e interesses estrangeiros. Fogo neles!

8:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O mudam-se os tempos é comuna, roto e deficiente dos chavelhos!

8:37 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Os do antigamente eram presos de delito comum

Cópia. Convém maior originalidade.


conspiradores contra a Pátria e criminosos e terroristas sortidos, a soldo de potências e interesses estrangeiros.

shhhh, que amontoado de lugares comuns. Não há nada um bocadinho mais recente?


O mudam-se os tempos é comuna, roto e deficiente dos chavelhos!

Bela achega e belo argumento. Viva a inteligência! Inteligência de tutu.

10:37 da tarde  

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