Ai, Timor...
Francamente, não percebo. Então, depois de todo aquele lindo e fofinho folclore de 1999, não iam ser tudo rosas em Timor, uma vez anulada a maléfica Indonésia, e estabelecida e estabilizada a "democracia", com a nossa indispensável participação? Mais uma vez, a dura realidade varre todo o "lixo de teorias simpáticas", como dizia Fernando Pessoa.
4 Comentários:
Por este andar, estarão em breve em guerra civil de novo. Já estariam até, se o Ramos Horta e o Xanana tivessem sido assassinados.
Democracia = Nova Ordem Mundial
Os timorenses são, e sempre foram, cortadores de cabeças unidos e evangelizados pela Igreja Católica ( trata-se de uma difícil relação dialética, mas os caminhos do Senhor são imprescrutáveis).
Como cortadores de cabeças são uma comunidade valente e guerreira, como os dayaks do Bornéu. No fundo, são os nossos dayaks, embora de segunda apanha. Neste sentido e em razão da sua bravura física ( que os portugueses parecem ter perdido)e da sua amizade incompreensível, telúrica e primitiva a Portugal, vale a pena que o Estado Português continue a apoiar Timor.
Pese este facto, parece ser difícil instituir uma democracia entre cortadores de cabeças que habitam uma zona que é um lago de petróleo e tem como vizinhos desinteressados, a Austrália e a Indonésia.
A única pergunta é: que interesses servia o major Reinado e porque é que o deixaram à solta ?
Concordo com o Sila e subscrevo a pergunta final, e acrescento ainda: se os timorenses não conseguem governar-se a eles próprios, vão precisar lá, eternamente, de forças estrangeiras para servirem de "tampão" entre as facções rivais? Como resolver isto.
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