domingo, fevereiro 12, 2006

Chá com o Hamas

O Professor Geleia parece imparável. Depois do ralhete aos cartoonistas vem agora o apoio à Federação Russa para a legitimação do Hamas, cujo desporto inocente é volatizar pizarias e autocarros civis.

Presume-se que o proximo passo será o de apoiar uma qualquer iniciativa da Síria para negociar uma "entente cordiale" com a "Al Qaeda", como aliás defendia Mario Soares, o seu compagnon de route de manifestações contra a guerra no Iraque,

Freitas do Amaral, na sua proximidade servil ao ideário de Soares lembra aqueles reis e rainhas africanos e asiáticos que eram capturados pelos Generais e Imperadores Romanos, desfilavam nos seus triunfos e se convertiam nos seus criados ou cortesãs.

Foi o que seguramente o que lhe sucedeu depois da sua derrota nas presidenciais às mão de Soares.

Mesmo assim, Freitas consegue ir mais além, ao pôr-se, há menos de uma semana, de cócoras, perante o regime cleptocrático angolano, demitindo o cônsul em Luanda por ter negado um visto a um jornalista qualquer que protestou. Basta, pelos vistos, um artigo no "Jornal de angola" para fazer cair os diplomatas portugueses como um castelo de cartas.

A sorte é que Sócrates ainda não sabe a bomba ao retardador que tem no Palácio das Necessidades. E a atentar nos despachos ilegais que o Professor Jelly Fish tem estado a assinar, sobre o termo de funções diplomáticas no exterior e que têm posto os diplomatas em polvorosa, a coisa promete.

Vosso

Eugenio de Laugerud

34 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Dois posts completamente diferentes, mas complementares, este e o anterior. Boa(s) malha(s)!

2:20 da manhã  
Blogger C said...

"Crónica de um português a viver na Arábia Saudita", de 13 de Fevereiro, publicado em www.passaleao.blogspot.com

11:14 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Eugenio de Laugerund está-se a revelar um excelente reforço.

11:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Olha este! então o desporto do Hamas é volatilizar pizzarias? Então e o desporto do Tzahal é volatilizar quarteirões de palestinianos, presumíveis culpados, inocentes, mulheres e crianças... com a ajuda da ultima tecnologia militar, helicopteros, satelites. Não vejo grande diferença.....!!!

3:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A semelhança entre o Sr. Prof. do Amaral e Monsieur de Laugerdud como estrategos é notória. A ideia do primeiro de que o futebol promove a paz no mundo é igual em ingenuidade à opinião do segundo de que a invasão do Iraque foi remédio santo para a pacificação do Médio Oriente...

8:05 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

a estupidez lava mais blanco

8:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Bom, há uma diferença entre os soldados israelitas que fazem emboscadas cirúrgicas e eficazes aos fazedores de bombas e seus mentores e um bando de celerados fanáticos que matam civis deliberadamente. E que o pode fazer, tanto em Telavive como em Copenhaga.

Se calhar o bom do jewbeca queria que os judeus se pusessem em fila para ser mortos como carneiros.

Desde a Idade Média até à criação do Tribunal Penal Internacional,os crimes deliberados contra civis desarmados, mulheres e crianças sempre foram proscritos e considerados a pior das vilezas.

Goste-se ou não dos judeus ( e tomara que fiquem em Israel para não nos virem martirizar na Europa) não é possível misturar uma guerra irregular com carnificinas criminosas, absolutamente inaceitáveis.

Quem não percebe isto no momento em que a Europa enfrenta a pior ameaça do Islão desde Carlos Martel, Lepanto e o cerco de Viena, então não percebe nada de nada.

11:31 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Alberto Nunes disse: "Bom, há uma diferença entre os soldados israelitas que fazem emboscadas cirúrgicas e eficazes aos fazedores de bombas e seus mentores e um bando de celerados fanáticos que matam civis deliberadamente."

Veja aqui as estatísticas do género "tiro com bala de borracha à cabeça de crianças desarmadas" (para inutilizar olhos sem aumentar as estatísticas de mortalidade), bem antes até do 9/11, que, como deve saber, não correspondeu exactamente ao Big Bang universal, à "hora zero" do mundo: If Americans Knew. Comece a estudar o assunto por aqui, por exemplo.

"Se calhar o bom do jewbeca queria que os judeus se pusessem em fila para ser mortos como carneiros."

Não é essa a explicação oficial do "Holocausto" em que toda a gente acredita firmemente?

Permita-me esta breve citação do inimitável Bradley Smith:

"There you have in a nut shell how eye witnesses to the gas chamber atrocities typically describe their behavior. They did whatever the Germans or anyone else requested of them. When they received a request to help prepare their kinsmen -- and even their own families as well as [we] shall soon see -- to be exterminated, or genocided or whatever, these fellows say they hopped right to it. I don't believe them, but that's the persona that they have chosen to project to the world at large. In the neighborhood where I grew up men who behaved like Bomba claims he behaved would have been spit on. In the upside-down world of Holocaust survivordom, however , the Abraham Bombas are seen as martyrs and even heroes."

Leia o resto da excitante história de Abraham Bomba, o barbeiro de Treblinka, estrela de Lanzmann no blockbuster Shoa, aqui.

Barbeiro ou aldrabão? Para mim, pelo menos, aldrabão. Para os vendedores da banha-da-cobra holocáustica, não só barbeiro e verdadeiro, mas merecedor dos maiores encómios. E provavelmente indemnizações...

Cumprimentos.

12:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Ó Pedro, a palavra-chave é essa: indemnizações. Chantagem política, emocional, financeira, racial: indemnizações.

12:45 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Eu próprio escrevi: "Leia o resto da excitante história de Abraham Bomba, o barbeiro de Treblinka, estrela de Lanzmann no blockbuster Shoa, aqui."

As minhas desculpas. O texto acima indicado tem alguns problemas que dificultam a leitura. Leia antes o mesmo artigo nesta outra página.

12:52 da manhã  
Blogger vs said...

O sr.Botelho já experimentou tomar um calmante?

(também se vendem agulhas novas para gira-discos, não sei se sabe....)

Ah!Por favor, não me venha lá com a Messalina....Melusina..... Vaselina....ou lá como é que se chama.
Não é má vontade, entenda.
É que fenece-me a paciência para gajas que usam cuecas de gola alta e revelam evidentes sintomas de SMMF.

25 de Pluviôse CCXIV

12:55 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Disse Buiça: "(também se vendem agulhas novas para gira-discos, não sei se sabe....)"

Pois sim, ó Buiça. E a chachada não as esgota todas?...

1:24 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E se, por uma questão de sanidade mental, mandasse-mos o Botelho, a Messalina e o jewbeca, devidamente atuchados de trotil rebentar com uns restaurantes de kebab na Faixa de Gaza ( à falta de pizzarias, claro)?

1:26 da manhã  
Blogger vs said...

Parece que não.


costa

1:28 da manhã  
Blogger Flávio Gonçalves said...

O caro Pedro poderia ser uma aquisição valiosa para o revisionismo em língua portuguesa, já pensou nisso.

Por falar em Bradley Smith, quase me esquecia de adicionar o blog do mesmo à minha lista, vou já colmatar essa lacuna.

8:59 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Alberto Antunes diz: Bom, há uma diferença entre os soldados israelitas que fazem emboscadas cirúrgicas e eficazes aos fazedores de bombas e seus mentores e um bando de celerados fanáticos que matam civis deliberadamente. E que o pode fazer, tanto em Telavive como em Copenhaga.
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É divertido como a palavra "cirurgica" serve para branquear crimes de guerra, bombardeamentos dicriminados, e matanças de inocentes. Será que os Palestinianos não teriam também razão para fazer uma "emboscada cirúrgica" ao Sr. Mofaz ou Sharon? que inclusivamente já foram apanhados em flagrante por camaras de TV a menosprezar e ameaçar os palestinianos. Que fique bem claro que quaisquer dos métodos é condenável. Uns tem todo o dinheiro para armas, outros não. São dois lados do terrorismo e um deles é de estado. Aliás se conhecer um pouco a história da Palestina saberá que quem começou com esta práctica foram os israelitas....


Alberto Antunes diz: Se calhar o bom do jewbeca queria que os judeus se pusessem em fila para ser mortos como carneiros.
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Não desejo que ninguem se ponha em fila para ser morto. Não sei de onde tirou essa ideia.


Alberto Antunes diz: Desde a Idade Média até à criação do Tribunal Penal Internacional,os crimes deliberados contra civis desarmados, mulheres e crianças sempre foram proscritos e considerados a pior das vilezas.
______________________________

Estou de acordo. Defina o que entende por crimes deliberados contra civis desarmados, mulheres e crianças. No Iraque e no Paquistão vemos infelizmente vários por dia e de ambos os lados. Todos envolvem bombas, sé que umas são artesanais e outras teleguiadas a Laser.

Alberto Antunes diz: Goste-se ou não dos judeus ( e tomara que fiquem em Israel para não nos virem martirizar na Europa) não é possível misturar uma guerra irregular com carnificinas criminosas, absolutamente inaceitáveis.
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Não tenho nada contra Judeus nem contra Arabes. Que se entendam e nos deixem a todos em Paz. Os problemas que aquele pedaço de terra está a criar neste planeta já ultrapassou tudo o que há de razoável. Precisavem ambos de ser metidos na ordem a começar pelos Israelitas que continuam a julgar-se o povo escolhido e atropelam tudo e todos.


Alberto Antunes diz: Quem não percebe isto no momento em que a Europa enfrenta a pior ameaça do Islão desde Carlos Martel, Lepanto e o cerco de Viena, então não percebe nada de nada.

Não existe nenhuma ameaça do Islão. Conforme sabe a dominância Anglo Saxónica tem sempre de ter um inimigo para justificar a industria militar e as vendas de armas. O que posso ver com clareza é que o Islão se deve sentir ameaçado com as armas atómicas de Israel, a ocupação do Iraque e as ameças ao Irão. Ou será que não se pode falar nos tabus

7:41 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Padraic Pearse said "O caro Pedro poderia ser uma aquisição valiosa para o revisionismo em língua portuguesa, já pensou nisso."

Agradecido, mas tudo submeto à minha própria agenda. Em minha opinião, o principal problema do revisionismo em português é uma certa aceitação pouco crítica de tudo o que traz o label.

Pessoalmente, não gosto nada, por exemplo, do sector Willis Carto & Barnes Review (sem qualquer culpa do coitado do falecido Harry Elmer Barnes que não tem culpa nenhuma da utilização do nome!).

Uma conversa que poderemos retomar noutras paragens, usando a linguagem dos pássaros...

10:14 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Certo.

Infelizmente, no campo internacional, tive de sucumbir a uma certa pressão para "escolher" um lado, como Hans Schmidt - com o qual me correspondi desde tenra idade - e, mais recentemente, Fredrik Töben são colaboradores assíduos da Barnes Review acabei por receber alguns exemplares.

A qualidade da revista impressiona, é pontual e variada, e os seus dois últimos editores - Raphael Johnson e John Tiffany - são de uma simpatia impecável, ao contrário do arrogante Mark Weber e o unipessoal IHR, John Tiffany impressionou-me principalmente pelos seus conhecimentos de português - língua que aprendeu por mera curiosidade.

Com o encarceramento de Germar Rudolf a Barnes Review é actualmente a única revista revisionista disponível no mercado.

Outro marco interessante é que a TBR tem optado por ser apolítica e o IHR se limita nos últimos anos a comparecer a actividades organizadas e financiadas pelos neo-nazis da National Vanguard e da National Alliance, algo que não é muito digno de revisionistas e que lhes retira muida credibilidade...

Veja-se a conferência da Barnes Review em 2004: a estrela da conferência foi Hutton Gibson, o pai de Mel Gibson.

Mas posso estar a ser parcial só porque a TBR tem na calha uma série de artigos sobre intelectuais portugueses lá para o fim do ano e está a ser seleccionada para tradução uma série de artigos das penas de António Sardinha e Alfredo Pimenta =)

11:15 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Informação histórica sobre as acções do Willis Carto aqui.

Posição dos principais revisionistas históricos aqui.

Mais comentários não adiantarão muito. Note que o facto de não existir neste momento uma revista do IHR (um estado de coisas que, tanto quanto eu saiba, muito fica a dever à luta prolongada contra as vigarices do Carto) não é muito importante. Em 2006, o veículo mais importante é a Internet! E o trabalho difícil está aqui, sendo que uma boa parte dele se deve directamente ao Weber.

12:38 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Veja ainda o nível de desonestidade intelectual com que o grupo Barnes & Cia. parece dar-se muito bem aqui.

1:10 da manhã  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Discordo da sua opinião sobre este assunto mas, muito sinceramente, eles são americanos, eles que se entendam =)

O Germar Rudolf redigiu uma análise muito detalhada sobre o IHR, mas infelizmente (ou felizmente) a mesma já não se encontra no site da VHO.

Eu dou o meu aval ao trabalho da TBR, o IHR, para quem vive só do revisionismo, não apresenta trabalho há anos, reunir notícias na internet e colocá-las no site não é o suficiente.

E os Journal que se encontram no site foram digitalizados pelo Germar Rudolf, pelo que o crédito desse trabalho também não deverá ser atribuído ao IHR.

Mas eu acho, muito sincera e pessoalmente, é que os americanos são todos doidos...

1:15 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Bem, eu não me referia a digitalização nenhuma. Disso não faço ideia. Referia-me sim ao profundo conhecimento histórico dos assuntos relevantes e aos importantíssimos artigos que se devem ao Weber. Mas não adianta nada este tipo de discussão. Vou apenas acrescentar que o Rudolf -- honra lhe seja pelos seus muitos méritos, científicos e outros -- nem sempre me parece ter sido um bom juiz do carácter daqueles com quem entra em contacto.

Por exemplo, se ler isto aperceber-se-á de que o Rudolf depositou confiança num sujeito -- da órbita das publicações Barnes -- que é um refinadíssimo vigarista. Já ficou referido naquela página do Weber que acima lhe apontei a propósito do inacreditável caso da falsificação do "Gestapo Chief". Cito-lhe o próprio Rudolf, mas para perceber os pormenores leia o artigo todo: "A charge which is frequently made against Stahl is that he writes under various pseudonyms; and whoever has read this far is already acquainted with several of these: Gregory Douglas, Freiherr von Mollendorf, Mike Hunt, Friederich Hasek. We can also add names from the website where articles as well as extracts from controversial documents have been published, which allegedly came from the private files of Robert T. Crowley. Formerly an assistant director of the CIA, Crowley died in October 2000. Stahl has repeatedly stated that he possessed these documents and had posted them on his website. The names appearing there are: Walter Storch,[33] Karl Kolcheck,[34] George S. MacAlister.[35].[...]"

Note o pseudónimo de "Karl Kolchek", e passe a esta página que seria ridícula se não fosse um perfeito hatchet job -- repleto de falsidades primárias -- sobre o David Irving. Releia o artigo do Weber sobre o caso Müller -- no local onde o Irving é citado -- para perceber os feios motivos deste character sem carácter que dá pelos nomes de Stahl / Douglas / Kolchek / etc. (A foto aproveitada para ilustrar este lindo serviço foi, diga-se de passagem, retirada do próprio sítio do Irving, onde tinha estado depois do dito Irving ter ilustrado com humor um acidente aparatoso que tinha tido em Miami).

Em resumo: cada um sabe as linhas com que se cose, mas eu, no seu lugar, teria mais cuidado com a seita do W. Carto que com a dos cientologistas...

E com esta, se me permite, encerro a pequena discussão, pela parte que me toca.

12:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Replica tardia

Jewbeca afirmou:

a) "divertido como a palavra "cirurgica" serve para branquear crimes de guerra, bombardeamentos dicriminados, e matanças de inocentes. Será que os Palestinianos não teriam também razão para fazer uma "emboscada cirúrgica" ao Sr. Mofaz ou Sharon?"

R. Existe uma diferença clara, escancarada entre uma emboscada de helicóptero que elimina dois ou três terroristas da Jihad islâmica ou os seus cabecilhas, do que uma bomba que rebenta num autocarro, com homens, mulheres e crianças. Salvo fogo cruzado, raras são as vezes em que o exército israelita dispara deliberadamente contra massas de civis desarmados.

Quanto a emboscadas "cirúrgica" contra patrulhas israelitas ou contra dirigentes, fazem parte da actividade de guerrilha e integram-se na lei da vida. Só que, a coberto da pretensa falta de armas ( já experimentou ir a Gaza?) a incapacidade e a incompetência é tanta que a escolha, mais fácil, mais vil e mais estimulante para gerar o pânico é massacrar civis desarmados. Estão bem acompanhados, aliás, pelos Zarkawis e os Bin Ladens deste mundo que fazem o mesmo nas nossas cidades. Será que se um dia um filho do Jewbeca ( e espero sinceramente que nunca suceda) for vitima de um desses atentados dementes durante uma visita a Londres, Nova Yorque e Telavive, o meu caro amigo continuaria a ser tão compreensivo? A culpa continuaria a ser de Israel e dos Anglo-Americanos? Servir-lhe-ia de conforto?

b) Acrescentou que " Não existe nenhuma ameaça do Islão. Conforme sabe a dominância Anglo Saxónica tem sempre de ter um inimigo para justificar a industria militar e as vendas de armas. O que posso ver com clareza é que o Islão se deve sentir ameaçado com as armas atómicas de Israel, a ocupação do Iraque e as ameças ao Irão. Ou será que não se pode falar nos tabus"

R. É evidente que hoje, os islão integrista moderado está silente e as vozes que por ele falam sãos as de seitas extremistas, idênticas às que séculos atrás assolaram a ásia Central e a Pérsia, as quais não se limitam a querer aniquilar Israrel, mas a dobrar a cerviz da Europa, ditar-lhe a política externa, criar regiões e bolsas identitárias de autonomia nas nossas cidades e Países e condicionar os nossos usos e liberdades. Que o digam os jornalistas e políticos em constante ameaça pelas fatwas das mesquitas inglesas, alemãs e holandesas.

A ideia de que o abandono de Israel significaria a paz perpétua com o Irão relembra Chamberlain e as suas cedências na Áustria e na Checoslováquia. Há erros que nunca são aprendidos.

É curioso que até a esquerda, depois do rídiculo caso dos cartoons, aceita hoje a existência larvar de uma guerra de civilizações que era algo evidente, mesmo antes do 11 de Setembro. Nesse tipo de conflito, que irá varrer as nossas cidades e as zonas do petróleo, não haverá lugar para terceiras vias, leia-se os Estados árabes moderados ( muitos dos quais cairão em poder dos grupos fundamentalistas) nem para apóstolos do "better green than death". Nesse contexto, não será de Israel que o Ocidente teme um ataque nuclear, mas de um Irão, dirigido por uma espécie de rato de automóveis que brinca com a questão nuclear como se estivesse a jogar com dinky toys ( e que agora parece que pretende vender a tecnologia ao Hugo Chavez, um verdadeiro Estadista). Claro que desde que o Irão alia a cartada nuclear à desmistificação do hococausto, nazis e negacionistas salivam de prazer,sem olhar a consequências, mas isso já constitui matéria do foro neurológico.

1:20 da manhã  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Discussão encerrada, portanto =)

11:19 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Aberto Nunes: "A ideia de que o abandono de Israel significaria a paz perpétua com o Irão relembra Chamberlain e as suas cedências na Áustria e na Checoslováquia. Há erros que nunca são aprendidos."

Não vou perder muito tempo. Apenas lhe digo o seguinte: O erro que devia ter sido aprendido chama-se Segunda Guerra Mundial. Não foi e é pena.

Quem não consegue imaginar as alternativas ao passado, jamais conseguirá construir um futuro decente.

Mas não se assuste. As coisas ainda vão demorar algum tempo. Se o meu amigo tem filhos, serão eles a pagar os seus erros.

5:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Alberto Nunes diz: Existe uma diferença clara, escancarada entre uma emboscada de helicóptero que elimina dois ou três terroristas da Jihad islâmica ou os seus cabecilhas, do que uma bomba que rebenta num autocarro, com homens, mulheres e crianças. Salvo fogo cruzado, raras são as vezes em que o exército israelita dispara deliberadamente contra massas de civis desarmados.

Emboscada de Helicoptero que viola o espaço aéreo de outro pais a seu bel prazer, que dispara contra pessoas que presume serem terroristas sem qualquer prova ou julgamento e que muitas vezes estão acompanhadas das suas familias. Será que o meu caro vive numa sociedade de direito?... ou o Terrorismo tão do interesse de alguns permite todo o tipo de arrogancias ou acções punitivas e pre emptive strikes como agora está na moda. Um ataque de um bombista suicida contra um autocarro é em tudo condenável. Mas quem sabe se nele iria o piloto ou o copiloto de um dos tais helicopteros ou algum soldado Israelita responsavel por algum crime tambem barbaro? Se os bombistas suicidas provocassem algum efeito nos carros de combate israelitas seria isso que atacavam. Só que quando alguem na mira de um soldado israelita pega num simples pau com o formato de uma arma de brincar é imediatamente abatido...


Alberto Antunes diz: É evidente que hoje, os islão integrista moderado está silente e as vozes que por ele falam sãos as de seitas extremistas, idênticas às que séculos atrás assolaram a ásia Central e a Pérsia, as quais não se limitam a querer aniquilar Israrel, mas a dobrar a cerviz da Europa, ditar-lhe a política externa, criar regiões e bolsas identitárias de autonomia nas nossas cidades e Países e condicionar os nossos usos e liberdades. Que o digam os jornalistas e políticos em constante ameaça pelas fatwas das mesquitas inglesas, alemãs e holandesas.

Nunca me senti ameaçado pelo Islão, também nunc a quis impôr-lhe os nossos custumes ou culturas. Reconheço o direito ás sociedades islãmicas terem as suas regras e leis próprias por mais absurdas que as considere. Se as mulheres querem andar cobertas ou os ladrões são castigados com amputações ou se são os religiosos ou ditadorzecos que mandam , não me interessa rigorosamente nada. Nunca me apercebi que tentassem dobrar a cerviz da Europa. O que me apercebo juntamente com todos os que tem um minimo de visão é que que tenta a todo o esforço destruir a unidade europeia são os EUA com os seus aliados ingleses. Estão cá para nos dividir de modo que nunca sejamos uma alternativa. O facto é que estamos hoje a pagar a instabilidade gerada pela pela ocupação desregrada da Palestina endossada pela inglaterra....

Alberto Antunes Diz: É curioso que até a esquerda, depois do rídiculo caso dos cartoons, aceita hoje a existência larvar de uma guerra de civilizações que era algo evidente, mesmo antes do 11 de Setembro. Nesse tipo de conflito, que irá varrer as nossas cidades e as zonas do petróleo, não haverá lugar para terceiras vias, leia-se os Estados árabes moderados ( muitos dos quais cairão em poder dos grupos fundamentalistas) nem para apóstolos do "better green than death".

O cenário que descreve e que se assemelha mais a episodio da saga de Tolkien, do que á realidade é bem claro do seu "overflow"

Alberto Antunes diz: Nesse contexto, não será de Israel que o Ocidente teme um ataque nuclear, mas de um Irão, dirigido por uma espécie de rato de automóveis que brinca com a questão nuclear como se estivesse a jogar com dinky toys ( e que agora parece que pretende vender a tecnologia ao Hugo Chavez, um verdadeiro Estadista).

Você não teme? Eu temo. Sabe o que é um arsenal nuclear de 300 ogivas em submarinos e com diverso tipos de vectores nas mãos do Sharon e do Mofaz? Pior, arsenal que todos sabem que existe, mas que ninguem menciona. O que é que acha que os Iranianos devem sentir? Ou não consegue ver nada de um ponto de vista neutro? Os estadistas de que fala foram eleitos pelo povo em eleições. Não podem é ser "demonizados" só por quererem defender-se ou emitir juízos sobre o dito Holocausto. Ou que opinião deveríamos ter sobre o presidente dos Estados Unidos?


Alberto Antunes diz: Claro que desde que o Irão alia a cartada nuclear à desmistificação do hococausto, nazis e negacionistas salivam de prazer,sem olhar a consequências, mas isso já constitui matéria do foro neurológico.

Desmistificação? Então mas foi um mito? Já outro dia ouvi qualquer coisa sobre que eram precisos quinze anos prara cremar 6 milhões de pessoas. Como não sei do tema procurarei informar-me, para poder emitir melhor opinião.

Nazis e negacionistas, são dois insultos da moda com que se brinda quem se atreve a simplesmente por dúvidas e é por si só bem claro da esquizofrenia patológica e síndrome de perseguição com que alguns, felizmente poucos (mas nada que futuras eleições não resolvam), olham para a civilzação muçulmana. Não haja dúvidas que estamos no bom caminho....

6:42 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Dedicado ao Pedro Botelho e ao Jewbacca:

http://www.coxandforkum.com/archives/000774.html

:)

10:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Comentários breves

1)Jewbaca sabe, a propósito das emboscadas de helicóptero, que a maior parte dos ataques ocorrem nas zonas palestinianas de Gaza e Cijordânia que não são um "País" independente e como tal, não têm fronteira para violar. E sabe, também, que mesmo que tal sucedesse ( como ocorre a propósito das incursões israelitas no Líbano) que existem resoluções do Conselho de Segurança da ONU que reconhecem que um Estado que persegue terroristas que se acoitam além-fronteiras em santuários cedidos por outros Estados, actua em legítima defesa.

Quanto aos palestinianos abatidos por esses ataques cirúrgicos, mais de 70% são terroristas e se viajam com familiares, a responsabilidade é, obviamente deles, que os utilizam cobardemente como escudos humanos, ao invés de optarem pelos custos de isolamento que inerem à clandestinidade.

2. É obvio que como europeu não temo o arsenal nuclear israelita. E os vizinhos só o temem, na medida em que é esse arsenal que os impede de destruir o Estado judaico, demonstrando a História que todas as guerras travadas por Israel foram defensivas e sempre iniciadas por agressões árabes. É óbvio que, como os árabes perderam essas guerras, ficaram sem territórios. É a lei da História que ainda hoje traça fronteiras na Europa."Vae Victis".

3. Vejo que tem em profunda consideração e estima, o rato de automóveis iraniano e o "cholo" Hugo Chaves, apenas porque foram sufragados em eleições; aliás como Hitler e alguns dos governos comunistas europeus do pós-Guerra . As eleições, como componente mecânico-instrumental da democracia não me impressionam só por si. Impressiona-me, mais, o pluralismo que deve existir nessas eleições, se correm condições para serrem repetidas livremente e se esses Governo constituem uma ameaça internacional e se se dispõem ou não, desestabilizar os Estados vizinhos, fora de quadros de provocação. Ora, a conduta do Irão no Líbano e no Iraque e a da Venezuela na Colômbia e na Bolívia, não são, propriamente, atestados de boa conduta que sosseguem a comunidade internacional.

4. Quanto ao holocausto, estimo que existe, como em tudo na vida uma dimensão mítica e como tal, não vejo qualquer inconveniente em que seja debatido, em directo, pelos interessados, sem "leis da rolha".

Nazis e negacionistas não são "insultos", mas realidades. Basta perpassar em numerosos blogs para encontrar, respectivamente, um discurso de ódio ou uma obcessão paranoica para demonstrar que o III Reich não tocou no cabelo de um único judeu, que os campos de concentração eram estâncias balneares e que todos os judeus que neles morreram, sucumbiram de tifo ( ou da "gripe das aves", como hoje consta de um cartoon de Augusto Cid).

O que poderia ser uma visão crítica da história oficial, destinada a por alguns pontosd nos is, acabou por redundar numa falsificação grotesca da história. Não admira, pois que sejam os Estados-pária a financiar e a apoiar este pequeno circo.

O Caso Zundel, com todas as suas injustiças e excessos, não oculta, contudo, o facto de nesse pseudo-historiador se cruzar o negacionismo mais atávico e todo o tipo de encantamentos nazis.

11:36 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Obrigado. Tem muita piada aquela forma como os "campos de exterminio" (*) de Majdanek, Sobibor, Chelmno e Belzec estao a desaparecer do mapa, em favor do regresso de Dachau (onde, em 1945, morreu mais gente de tifo e inanicao em alguns meses sob controlo aliado do que sob controlo alemao!) e... Cracovia...

É o que se chama o holo-camaleao a mudar as manchas, de forma a nunca se poder estabelecer um mapa da tal realidade insofismavel...

Cumprimentos.
_____________

(*) Na realidade meia-duzia de barracoes que serviam de transito durante a operacao Reinhard de deportacao para os enormes guetos /campos de trabalho do Leste, como o de Maly-Trostinets perto de Kiev e outros do mesmo genero...

12:49 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Alberto Nunes: "[...] a maior parte dos ataques ocorrem nas zonas palestinianas de Gaza e Cijordânia que não são um "País" independente e como tal, não têm fronteira para violar."

Pois. Os judeus da Europa, durante a guerra, tambem nao eram um pais independente e tambem nao tinham fronteiras para violar. Estara' o Alberto Nunes a defender o Holocausto?

12:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E será que os judeus da Europa, durante a segunda guerra, andavam com dinamite à cinta, a sair dos seus guettos e a rebentar com cervejarias alemãs, ò Pancrácio ?

1:02 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Alberto Antues diz: 1)Jewbaca sabe, a propósito das emboscadas de helicóptero, que a maior parte dos ataques ocorrem nas zonas palestinianas de Gaza e Cijordânia que não são um "País" independente e como tal, não têm fronteira para violar.

Já cá faltava essa. Afinal tudo é pemitido porque a Palestina não é independente. Afinal vivem para ali são sub humanos infignos de justiça. Onde é que eu já ouvi isto? Afinal não eram os Nazis que faziam isto aos Judeus?


Albeto Antunes diz: E sabe, também, que mesmo que tal sucedesse ( como ocorre a propósito das incursões israelitas no Líbano) que existem resoluções do Conselho de Segurança da ONU que reconhecem que um Estado que persegue terroristas que se acoitam além-fronteiras em santuários cedidos por outros Estados, actua em legítima defesa.

E a legítima defesa do povo palestiniano contra o terrorismo de estado de israel. Ou será que um sob cargo governamental , ou sob uma farda da Força aérea de Israel não pode ser feito terrorismo? Meu caro nunca vamos concordar com a definição de terrorismo.


Alberto Antunes diz: Quanto aos palestinianos abatidos por esses ataques cirúrgicos, mais de 70% são terroristas e se viajam com familiares, a responsabilidade é, obviamente deles, que os utilizam cobardemente como escudos humanos, ao invés de optarem pelos custos de isolamento que inerem à clandestinidade.

Mas como é que se sabe que são terroristas? quem os julgou? Ou o estado judaico procede a execuções sem julgamento? Olha se a moda pega? Nem sequer se preocupa mais em os prender... Dispara primeiro e pergunta depois, além de destruir as casas das famílias mais próximas, que ficam sem abrigo com mulheres e crianças. Não só é de extrema crueldade, como gera automaticamente mais duas gerações de suicidas, ou será que não percebe isto? Ou melhor usa o seu Vae Victis, que serve para justificar a barbárie?... Nesse caso para quê as negociações? Exterminem-nos todos....


Alberto Antunes diz: 3. Vejo que tem em profunda consideração e estima, o rato de automóveis iraniano e o "cholo" Hugo Chaves, apenas porque foram sufragados em eleições; aliás como Hitler e alguns dos governos comunistas europeus do pós-Guerra .

Não tenho nehum apreço por tais pessoas, mas substitua o Rato de Automóveis Iraniano como lhe chama ( Você é profundamente racista!), pelo desmiolado idiota Americano, e o Cholo Hugo chaves ( Mais outro comentário racista!) pelo lambe botas sempre em pé Inglês e veja se a frase não é igualmente válida?



Alberto Antunes diz: As eleições, como componente mecânico-instrumental da democracia não me impressionam só por si. Impressiona-me, mais, o pluralismo que deve existir nessas eleições, se correm condições para serrem repetidas livremente e se esses Governo constituem uma ameaça internacional e se se dispõem ou não, desestabilizar os Estados vizinhos, fora de quadros de provocação. Ora, a conduta do Irão no Líbano e no Iraque e a da Venezuela na Colômbia e na Bolívia, não são, propriamente, atestados de boa conduta que sosseguem a comunidade internacional.

Meu caro, sugiro que veja outros canais que não a CNN e a Fox senãp fica com uma perspectiva única e limitada. O que tenho aprendido no ultimos tempos é que há que ouvir, ver , ler todos os lados antes de tomar posição. Você pelos vistos só vê um...

Já agora acha que as eleições Americanas que elegeram Bush para o primeiro mandato foram livres?

1:54 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

1.Jewbaca sabe muito bem o que pretendi dizer a propósito do âmbito espacial das intervenções israelistas. Quando afirmou que Israel violava as fronteiras de outro País, tive a oportunidade de argumentar que não havia no plano jurídico fronteiras em sentido próprio, já que os territórios palestinianos não corrrespondem a um Estado e ainda são zona sujeita a ocupação ou a uma tutela militar israelita.

Isto não significa, como procura afirmnar, que tudo seja permitido, porque existem 4 Convenções de Genebra sobre tratamento a prisioneiros e outras regras do Direito Internacional dos conflitos. Se não hovesse´não existiriam milhares de militantes e terroristas palestinianos nas cadeias israelistas, já que teriam entretanto sido todos exterminados.

Quanto às emboscadas cirúrgicas é natural que aos atentados criminosos dos bombistas em Israel bem como às emboscadas a patrulhas israelistas é natural que o Estado Judaico riposte e que os helicanhões e os drones atinjam alvos palestinianos seleccionados. Se calhar Jewbaca preferiria cortinas de artilharia ou atentados bombistas taliónicos em mercados palestinianos...

Quanto ao saber-se se os alvos são terroristas, basta ler os comunicados do Hamas, da Jihad e das Brigadas de el Aksa, que têm identificado os elementos abatidos como seus militantes e combatentes, para entender que a estratégia foi eficaz.

Por alguma razão, para além das eleições, o Hamas decidiu há largos meses declarar uma trégua, depois do topo da sua liderança ( exceto Mashaal na Síria) ter sido eliminada.



2. Não utilizei a expressão "Vae Victis" para justificar a barbárie, como diz Jewbaca. Disse, simplesmente, que os responsáveis por uma guerra de agressão podem perder território se forem vencidos na guerra que provocaram. Assim sucedeu com a França na guerra franco-prussiana; com a Alemanha e a Áustria-Hungria na I Guerra Mundial; com a Alemanha, a Itália e o Japão na II Guerra e com os Estados árabes nas guerras que lançaram contra Israel. Chama a isto barbárie? Eu chamo lei da guerra e dos equilíbrios geopolíticos a qual, por regra, é implacável com os perdedores que desencadeiam certas guerras de agressão.

3. Não me considero necessariamente racista, só por chamar ao Presidente do Irão "rato de automóveis". A expressão decorre do aspecto execrável da criatura de tresanda suor e ódio pelos poros, e que é oriunda do "lumpen" dos "pasdaran" do Irão que uma pseudo-democracia totalitária ( onde o Conselho de Guardiões vetou centenas de candidaturas ditas "moderadas")fez chegar ao poder. Nunca usei a mesma expressão para qualificar outros dirigentes iranianos, quer radicais ( Khamenei) quer conservadores pragmáticos (Rafsandjani).

Estamos, atenta a susceptibilidade de Jewbaca, numa época em que a vertigem do politicamente corrrecto confunde a sátira corrosiva com perigosos espasmos de xenofobia, racismo, machismo, homofobia e fascismo. Será que jewbaca considera também racistas os cartoons que satirizaram o velho Mafoma nos tabloides ocidentais?

4.Agradeço a sugestão sobre os canais informativos e devolvo o cumprimento, pedindo, por compensação, a Jewbaca para deixar a "Al Jazira" o "al Arabya", o "euronews" e os sites negacionistas da net, e se concenbtrar um pouco mais no Sunday Times, no Economist e no Figaro. Não sendo decidamente pró-israelitas, trata-se, contudo de uma imprensa com informação detalhada que permite a cada um, retirar dos seus comentários e informações, aquilo que julga útil para pensar com um pouco mais de abertura.

5. No tocante à "Democracia na América", com mais de 200 anos, não parece que a mesma peça meças ao pluralismo vigiado por uma teocracia no Irão, onde se pode escolher sempre a cor do automóvel desde que esta seja preta; ou da democracia da Venezuela guardada por turbas, baionetas e uma Comissão eleitoral que se entretem a zombar das oposições.

Quanto ao que sucedeu nos EUA relativamente à primeira vitória de Bush,em que o candidato com mais delegados não foi o que obteve mais votos, é algo de lamentável que distorce o principio democrático, mas que resulta de deficiências processuais dos sistemas eleitorais.

Nos EUA derivou de uma eleição indirecta num modelo federal e no Reino Unido ( com Wilson) e em Malta ( com Dom Mintoff), constituiu um efeito das distorções dos sistemas eleitorais maioritários a uma volta.

Trata-se de sistemas que se podem aperfeiçoar e que contam, apesar de tudo, com um judiciário independente, ao invés de Conselhos de Guardiões, Comissões Eleitorais de gorilas do Presidente ou tribunais de homens-bomba ( que embreve constituirão o judiciário na Faixa de Gaza... ou de "Gaze", atenta a tempestade que ruge e que se aproxima.

11:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nunes

Você não passa de um fascista empedernido, capachista e rotulador. Apenas se concentra e discute o que lhe interessa isolando os temas do contexto em que se inserem.

Nunes diz: ...é natural que o Estado Judaico riposte e que os helicanhões e os drones atinjam alvos palestinianos seleccionados.....

Apercebo-me do deleite com que menciona os helicanhões e os drones contra os alvos palestinianos selecionados... Você tem qualquer coisa de sádico. A cobardia Israeilta vai ao ponto de já nem enviar combatentes, mas robots para massacrar as familias paestinianas e lhes destruir as casas. Mas, quando uma caixa com cunhetes de munições de AK74 ou granadas de morteiro de 80 são apanhadas ou " colocadas" pela mossad para serem descobertas, temos "headline news" na CNN e na FOX, sobre o perigo paestiniano. Haja decência e imparcialidade. Lembra-se o que aconteceu a um cientista israelita cujo nome não me recordo e que se atreveu a contar a hisstória do que na realidade se faz em Dimona no Negev? Está _NA SOLITARIA_ há não sei quantos anos. Parece-lhe bem sob o plano juridico?


Nunes diz: 4.Agradeço a sugestão sobre os canais informativos e devolvo o cumprimento, pedindo, por compensação, a Jewbaca para deixar a "Al Jazira" o "al Arabya", o "euronews" e os sites negacionistas da net, e se concenbtrar um pouco mais no Sunday Times, no Economist e no Figaro.

O conhecimento da lingua arabe não faz parte da minha modesta formação, mas gostava. Quanto ao Euronews, gosto bastante. O Economist faz parte das minhas leituras ocasionais quando o tema de capa me interessa. Portanto deixe lá a sua essas escolhas pomposas já que há muitos mais com acesso a elas.
Não sei de onde inventou essa dos sites negacionistas, que não visito. Será que você visita os sites fascistas, zionistas ou os blogues Nazis? Mesmo que visite e eu não goste, está no seu direito e não lhe pedirei para os deixar de visitar. Estou-me nas tintas....Intoxique-se à vontade....

4:43 da tarde  

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