Efeito especial
O filme «Syriana», de Stephen Gaghan, que passou ontem no Festival de Cinema de Berlim, baseado (vagamente) no livro de Robert Baer, e com George Clooney no papel de um agente da CIA embrenhado no labirinto dos interesses petrolíferos, económicos e geopolíticos dos EUA no Médio Oriente, tem um único mas notável efeito especial: o apagamento de toda e qualquer referência a Israel, aos seus interesses e à sua influência. Há árabes «bons» e árabes terroristas (mais estes que aqueles), e americanos quase todos péssimos, mas nem um único israelita, civil ou militar, nem a mais microscópica menção a Israel, enviesada, em fundo distante ou sequer subentendida. No mundo em que «Syriana» se passa, Israel não existe. É como fazer um «western» sem «cowboys», um melodrama em que ninguém se beija, uma comédia vazia de «gags». «Syriana» vem classificado de «thriller» político, mas na verdade é um filme de ficção científica. Ou então, cinema do absurdo.
7 Comentários:
Quem é que produziu o filme?... ;)
E a dar-lhe!
Enfim, fetishes.
Este Buíça é um lírico que não percebe sequer a dimensão sinistra do poder judeu/israelita. E os líricos acabam sempre ou por se lixarem, ou por terem grandes desilusões.
Quem manda em Hollywood, quem é? Os muçulmanos não são... ;-)
Já agora, é fétiches.
"Este Buíça é um lírico que não percebe sequer a dimensão sinistra do poder judeu/israelita."
Ó nuninho, quando tu nasceste já cá eu andava há uns tempinhos.
Não preciso de lições.
Quanto ao poder judeu...
bom, isso, não é contigo.
Respeitinho, senhor Buíça, que você na Net não pode saber que idade têm as pessoas, e garanto-lhe que tenho mais do que idade para o meter na ordem se se armar em galarote. Já apanhou o mau hábito da arrogância agressiva do seus amigos de «tampa» na cabeça, foi?
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