quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Maomé, sim, Holocausto, não

O editor-executivo do diário dinamarquês «Jyllands-Posten», que publicou os famigerados 12 «cartoons» de Maomé, disse hoje que não publicaria as caricaturas do Holocausto, relativas ao concurso lançado há dias pelo maior jornal iraniano, o diário «Hamshahri». «Em circunstância alguma vamos publicar caricaturas do Holocausto provenientes de um jornal iraniano», garantiu Carsten Juste, desmentindo afirmações anteriores do responsável pela secção de Cultura do «Jyllands-Posten», Fleming Rose. Este declarara horas antes à Agência France-Presse, que admitia vir a publicá-las. Logo a seguir, Rose disse ter cometido um erro ao fazer aquelas declarações e que estava inteiramente de acordo com a linha editorial seguida pelo jornal e pelo seu editor-executivo. Mais um episódio edificante para a história da liberdade de expressão no século XXI.

7 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

No julgamento de George Theil, em Lyon, chegou-se ao ponto de nas salas de tribunal se discutir teses históricas sobre temas que são impossíveis de discutir onde seria normal: nas universidades!

Livros que contestem a proclamada “verdade definitiva” sobre o holocausto que terá vitimado até seis milhões de judeus são proibidos de circulação, quando não mesmo queimados, como sucedeu com “O Mito de Auschwitz” de Wilhelm Stäglich, na Alemanha.

Se existissem provas inequívocas de que foram milhões, não existia necessidade de mandar para a prisão aqueles que afirmam que não foram milhões, mas sim, milhares.


P.S. Não tenho nada contra os Judeus; só não gosto é de andar a ser comido por parvo.

7:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Concordo inteiramente, quem faz coisas dessas em nome da "verdade", está mas é a defender desesperadamente uma gigantesca mentira.

9:09 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Interessa explicar que Wilhelm Stäglich era juiz e foi perseguido pela sua crítica devastadora ao Processo de Auschwitz, efectuado em Frankfurt, em 1963.

Quem quiser perceber o que é uma fantochada judicial, calculada para alimentar um mito, num país lobotomisado, deve ler esse ivro.

Pode ser feito download do livro (em inglês e, segundo julgo, também em alemão e francês) aqui (scroll down na janela superior direita).

De Stäglich escreveu Faurisson (ele próprio reformado compulsivamente da sua posição universitária e perseguido sem quartel pelas organizações judaicas):

"Em meados do século XX reapareceu um fenómeno que, assim o supunhamos, tinha desaparecido no século XVI: a Universidade de Göttingen retirou o grau doutoral que tinha concedido ao Dr. Wilhelm Stäglich em 1951. Isso foi uma consequência lógica do retorno à estupidez dum passado distante. O Dr. Wilhelm Stäglich, juiz e historiador alemão, lutou pela honra dos juizes e historiadores alemães. Ele próprio perdeu quase tudo, mas não a sua honra."

Stäglich esteve, em 1944, colocado numa unidade de defesa anti-aérea, perto do complexo industrial que cercava Auschwitz e conhecia bem o campo, em virtude da sua função de ligação com o mesmo.

E quem quiser perceber onde se encontra a verdade na questão das supostas câmaras de gás, deve investigar o Processo da Degesch, onde não se encontrou a mínima prova contra os engenheiros Dejaco e Ertl, responsáveis pelas morgues dos crematórios que hoje se fazem passar por câmaras de gás para manter o novo "libelo do sangue" contra os alemães até ao fim dos tempos. A propósito do Processo Degesh veja a nota no Aaargh:

«Dejaco (mort en janvier 1978) et Ertl , ingénieurs autrichiens, les seuls membres de la Bauleitung qui aient été jugés, en Autriche en 1972; ils ont été acquittés. L'instruction avait commencé en 1968 à Reutte (Tyrol) et provoqua, pour la première fois, une mobilisation générale pour essayer de prouver l'existence de chambres à gaz homicides à Auschwitz. Moscou, Vienne, Varsovie (Commission des crimes de guerre hitlériens) et Oswieczim (archives du musée d'Auschwitz) collaborèrent étroitement, ainsi que les responsables de la communauté juive mondiale, alertés par Simon Wiesenthal. C'est durant ce procès (18 janvier-10 mars 1972) que le seul "témoin" juif des gazages, le trop fameux Szlamy Dragon, "s'évanouit" à la barre et ne revint plus témoigner (AZ, 3 mars 1972). Pressac dit qu'il se révéla d'une "totale confusion" (Auschwitz : Technique and Operation of the Gas Chambers, p. 172). Les sténogrammes du procès ne sont pas accessibles. R. Faurisson, dans sa critique du livre de Pressac Auschwitz : Technique..., donne des détails sur le procès».

10:11 da tarde  
Blogger SRA said...

o revisionismo cai mal a muita gente... e mete medo a tantas outras!

1:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Eis uma amostra de seu «revisionismo» (eu cá chamo-lhe negacionismo) levado ao extremo.

http://corta-fitas.blogspot.com/2006/02/entrevista.html

:)

11:29 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

http://corta-fitas.blogspot.com/2006/02/carta-do-embaixador-iraniano-ao-mne.html

Carta do embaixador iraniano ao MNE:

Senhor Ministro venho por este meio agradecer e elogiar em nome meu Governo suas sábias declarações a favor estabelecimento parceria entre Portugal e nações islâmicas em prol paz mundial e contra provocações desenhos blasfemos de infiéis que causaram justa ira em mundo islâmico. Também em nome meu Governo aplaudo sua sábia sugestão torneio futebol para celebrar paz e agradeço selecção seu país possa conceder vitória a Irão em mundial na Alemanha. Cães sionistas podem ladrar mas holocausto nunca existiu como Doutor Goebbels ter ensinado e meu amado Presidente Doutor Mahmud Amhmedinejad ter afirmado também. Seis milhões judeus demorar quinze anos incinerar impossível isso acontecer só em cinco anos. Cumprimentos mui respeitosos. Inch'Allah. Heil!

Ah!, ah!, ah!
:)

11:43 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Para o anónimo das 7:00 PM:

E se for «comido» por um inteligente? Daqueles iluminados que não sabem o que foram os Julgamentos de Nuremberga? Já gosta, é?

Copy/paste com copy/paste se paga.

12:11 da tarde  

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