Paris já está a arder?
Aos meninos privilegiados parisienses que não querem estudar e estão a impedir os outros de o fazer, e aos altermundialistas de carteirinha, está agora a juntar-se a malta «excluída» e os «jovens» especialistas na queima de carros nos subúrbios. Não há «um perfume a Maio de 68» em Paris, como alguns adeptos apalermados da «utopia» já disseram. O cheiro que se sente é a esturro.
4 Comentários:
O contrato é uma vergonha, mas quem me dera a mim ter possibilidades de frequentar o ensino superior assiduamente.
Por experiência própria já sei que as manifs são sempre por parte dos meninos bem, com papás ricos.
Por cá veremos como vai ser, o futuro académico não parece muito promissor para os trabalhadores-estudantes...
E a escumalha anti-globalização anda a alimentar a fogueira e a esfregar as patas de contente. Só se perdem as que cairem ao lado! Assim a polícia de choque tenha a mão pesada!
Nem mais!
Assisti durante 4 dias, os confrontos em Paris, e os agitadores não passam de jovens "freaks", os mesmos da anti-globalização e anti-tudo e mais alguma coisa, a pretexto para partir montras, multibancos, parages de autocarros, incendiares pneus e sujarem jardins.
Escumalha autêntica.
Fiquei atónito ontem de manhã, já em Lisboa ouvir a entrevistadora da Sic Notícias, a perguntar ao Prof. Adelino Maltez se era um novo Maio de 68! Será que os jornalistas de hoje já não sabem analisar os factos, ou será que para eles é tudo "chapa 5"...
Mais irritante foi ver uma peça de telejornal em que o jornalista narrava que "...enquanto que a polícia tentava calar a manifestação..." como se os meninos não estivessem a causar desordem pública ou como se fosse lícito praticar toda aquela selvajaria.
Seja radiofónica, seja escrita seja televisiva, a nossa informação é uma vergonha de preguiça, de primarismo e de preconceito. Como se está a ver nesta caso dos desacatos parisienses. Só olham para a realidade através de clichés.
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