Subsídio para o combate à criminalidade
Num completo «dossier» em duas partes publicado ontem e hoje pelo «Diário de Notícias» sobre os números, o estado e as mutações da criminalidade em Portugal, lê-se a certa altura que a criminalidade imigrante ilegal tomou conta da actividade carteirista, em especial no metropolitano de Lisboa, mudando por completo as suas características. Onde há poucos anos os carteiristas actuavam individualmente, com subtileza e discrição, sem violência e, por vezes, seguindo até uma certa ética «corporativa» (as carteiras roubadas eram postas em lugares onde pudessem ser facilmente encontradas e entregues à polícia, evitava-se roubar pessoas idosas, etc.), os carteiristas são agora, na sua esmagadora maioria, imigrantes ilegais, que agem em grupo e não têm o menor escrúpulo em usar a violência sobre quem quer que seja. Espera-se que as autoridades e o Estado ajam exemplarmente sobre estes indivíduos, e de acordo com as novas filosofias de actuação, os legalizem rapidamente e lhes atribuam com celeridade a nacionalidade portuguesa. Assim, nesta área, a criminalidade ligada à imigração ilegal poderá descer num ápice para níveis perto do zero, sem recorrer à repressão que fragiliza os perpetradores, sem suspeitas de atitudes racistas e sem sombra de práticas de exclusão.
5 Comentários:
Só me admiro do «dossier» ser tão completo que identifique o facto da ”criminalidade imigrante ilegal tomou conta da actividade carteirista”.
Muito em breve devem começar os protestos das organizações de imigrantes, SOS racismos e afins a exigir explicações e a pôr processos ao DN por discriminação, xenofobia, preconceito, falta de respeito e tudo o mais que lhes aprouver.
Isto é daquelas coisa que toda a gente sabe, mas ninguém pode dizer num Estado democrático, com liberdade de expressão e um Estado de Direito. Alguém tem que dar uma lição a estes jornalistas.
Lá vem a Adriana Adringa a fazer um filme com as montagens das câmaras de vigilância do metro, não há carteiristas imigrantes ilegais, é a policia que os persegue obrigando-os a fugir, nesse processo, inadvertidamente, podem eventualmente, ter ido ao encontro da carteira de alguém sem se perceberem do que se estava a passar, logo, não há imigrantes ilegais a roubar carteiras, aliás nem há carteiristas no metro. Assim, o DN deve ser processado pela alta autoridade para a comunicação social, obrigado a pedir desculpa a todos os imigrantes, e, ex-imigrantes agora reconvertidos em Portugueses de pleno direito (mas apenas para aquilo que lhes é conveniente).
É caso para dizer: bons tempos em que os carteiristas no metro eram un senhores como eu vi um certa vez quando era miúdo, a ser preso pela polícia na estação da Rotunda. Idoso, ar fino, fato e gravata, lenço no bolso do casaco, gabardina na mão (para esconder a mão que roubava), bem falante. Foi calmamente com a polícia, que falava com ele cordialmente, deviam já conhecê-lo da «actividade» Podia ser meu (ou vosso) avô.
Não há como não reparar nas "vítimas" desenhadas no chão das estações de metro e no asfalto em plenas avenidas e praças. Parece que a criminalidade já tem direito a croquis exclusivo: "Não seja a próxima vítima." Se a produção melhorar, qualquer dia temos facas simuladas enterradas em bonecos e tinta vermelha a escorrer das paredes... Prevenção, mau gosto, ou incentivo? Fica a dúvida no ar...
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