A invasão imigrante e os “novos europeus”
A manchete do último número da revista norte-americana «Newsweek» é “The New Europeans”, sendo a capa ilustrada com uma fotografia de imigrantes dominicanos em Espanha. Só por si, este título reflecte a atitude de baixar de braços que actualmente caracteriza os autóctones da Europa. Ao admitir que as vagas invasoras constituem os “novos europeus”, admitimos também, por oposição, que os “velhos” europeus — nós — estão inevitavelmente condenados à extinção e, consequentemente, a nossa civilização condenada ao desaparecimento.
Apesar de politicamente correcta, a revista não deixa de apontar elementos interessantes, como salientar a importância do factor étnico naquele que considera o “verdadeiro choque de civilizações”, registando “o aumento de uma guerra étnica, que põe grupo contra grupo, raça contra raça”. Sobre esta escalada de violência, aborda casos como o dos gangs latino-americanos em Madrid, ou os motins de afro-magrebinos em França. No plano de políticas nacionais de imigração, dá conta da preferência que é dada pelos países e pelos empregadores aos trabalhadores do Leste europeu, recusando os imigrantes do terceiro mundo e os seus descendentes, mesmo que nascidos na Europa, que apesar de por vezes terem a vantagem partilharem a língua do país de acolhimento não se integram numa sociedade europeia. Como era de esperar, na conclusão insiste-se que o “desafio para a Europa é a construção de uma sociedade onde todos sintam que é possível beneficiar”, mas termina com uma possibilidade pessimista — que talvez seja já um abrir de olhos daqueles que só viam lados positivos na imigração —, “se isso falhar, as vagas de imigrantes de sítios, fés, raças e culturas diferentes serão deixadas a voltar a sua ira uns contra os outros e, muito provavelmente, contra as terras prometidas onde as suas promessas morreram”.
Outro artigo bastante interessante na mesma edição é “Roads to nowhere”, sobre as vagas de imigração dentro do terceiro mundo, que estão a igualmente a provocar conflitos sociais e étnicos. Dos vários casos citados refiro aqui o de um angolano que imigrou para o Brasil, por causa da proximidade linguística e na falsa esperança de que “iria ser tudo amor e fraternidade, como uma telenovela brasileira” mas, como noutras situações, não foi bem o que aconteceu. Ainda nesse artigo e segundo um gráfico sobre movimentos migratórios mundiais, verificamos que, em termos percentuais, os movimentos Sul-Norte e Sul-Sul se equivalem. No extremo-oriente, o caso do Japão é analisado no artigo “This is the new Japan” — atente-se à mesma constatação derrotista que na Europa —, no qual vagas de imigrantes começam a alterar radicalmente esta sociedade conservadora.
Apesar de politicamente correcta, a revista não deixa de apontar elementos interessantes, como salientar a importância do factor étnico naquele que considera o “verdadeiro choque de civilizações”, registando “o aumento de uma guerra étnica, que põe grupo contra grupo, raça contra raça”. Sobre esta escalada de violência, aborda casos como o dos gangs latino-americanos em Madrid, ou os motins de afro-magrebinos em França. No plano de políticas nacionais de imigração, dá conta da preferência que é dada pelos países e pelos empregadores aos trabalhadores do Leste europeu, recusando os imigrantes do terceiro mundo e os seus descendentes, mesmo que nascidos na Europa, que apesar de por vezes terem a vantagem partilharem a língua do país de acolhimento não se integram numa sociedade europeia. Como era de esperar, na conclusão insiste-se que o “desafio para a Europa é a construção de uma sociedade onde todos sintam que é possível beneficiar”, mas termina com uma possibilidade pessimista — que talvez seja já um abrir de olhos daqueles que só viam lados positivos na imigração —, “se isso falhar, as vagas de imigrantes de sítios, fés, raças e culturas diferentes serão deixadas a voltar a sua ira uns contra os outros e, muito provavelmente, contra as terras prometidas onde as suas promessas morreram”.
Outro artigo bastante interessante na mesma edição é “Roads to nowhere”, sobre as vagas de imigração dentro do terceiro mundo, que estão a igualmente a provocar conflitos sociais e étnicos. Dos vários casos citados refiro aqui o de um angolano que imigrou para o Brasil, por causa da proximidade linguística e na falsa esperança de que “iria ser tudo amor e fraternidade, como uma telenovela brasileira” mas, como noutras situações, não foi bem o que aconteceu. Ainda nesse artigo e segundo um gráfico sobre movimentos migratórios mundiais, verificamos que, em termos percentuais, os movimentos Sul-Norte e Sul-Sul se equivalem. No extremo-oriente, o caso do Japão é analisado no artigo “This is the new Japan” — atente-se à mesma constatação derrotista que na Europa —, no qual vagas de imigrantes começam a alterar radicalmente esta sociedade conservadora.
5 Comentários:
a imigração massiça é um caos.:S
Interrogo-mo para quando a reabilitação de Enoch Powell...
É curioso que acabei de fazer uma referência a Powell e a Raspail no meu blog pessoal.
Desconhecia, obrigado.
Outra, mais antiga: http://jemantiaindrai.blogspot.com/2005/12/like-roman-uma-prosa-recente-de.html
Lating Kings "legalizados" en Barcelona.......
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