O Brasil vai a votos
As próximas eleições além-Atlântico glosadas com o humor, a imaginação e o sentido musical que só os brasileiros possuem. Apesar da falência política e moral do lulismo, da corrupção generalizada no PT e na contra-elite de esquerda e de, como escreve Diogo Mainardi na "Veja" desta semana, os lulistas comprarem tudo - «Compram jornalistas, compram deputados, compram nordestinos pobres» -, o Brasil resiste. E continua a troçar do poder que primeiro o ilude e depois o desilude. E continua a rir.
13 Comentários:
Eurico,
o que é que lhe aconteceu?!
Tinha-o e tenho-o como uma pessoa de valores e convicções fortes, agora usar um novo e infeliz massacre numa escola canadiana para o combate político é coisa que não lembra a ningué de bom-senso(não me diga que está a perdê-lo).
O problema é que fica exactamente ao mesmo nível do Michael Moore(demgógico e simplista)
Um abraço
Não tem nada a ver com combate político, tem a ver com o facto do MIchael Moore ser um mentiroso manipulador, e de a realidade o desmascarar tragicamente. Aliás, quando o Moore fez o documentário, omitiu que em 1979 tinha já havido um massacre noutro estabelecimento de ensino canadiano.
Em relação ao Michael moore, não podia estar mais de acordo consigo tanto que, fui dos primeiros entre amigos a denunciar e até a glosar aqueles que apelidavam o Sr.Moore de Cineasta e documentarista.
Agora insisto, parece-me que o Eurico escolheu uma oportunidade pouco feliz de o "desmascarar".
Coloco apenas um argumento em cima da mesa : nos EUA, o problema do excesso de armas e a facilidade em obtê-las continua, infelizmente, a ser uma realidade incontornável, não acha?
Bem, eu sou um adepto das armas e da liberdade dos cidadãos em usá-las, direito esse expresso na Constituição Americana. Aliás, acho que a propaganda negativa a este respeito é imensa e que a diabolização das armas - nos EUA e não só - é escandalosa. Cito o Alan Ladd no «Shane»: «Uma arma é tão boa ou tão má como a pessoa que a usa». E subscrevo tudo o que o Charlton Heston diz no filme do Moore sobre armas, enquanto este tenta a todo o custo apresentá-lo sob uma luz negativa e ridicularizá-lo. O que me preocupa mesmo é o excesso de armas na mão dos criminosos, como sucede, por exemplo, no Brasil. Um primo meu que vive em S. Paulo e é dono de comércios de porta aberta 24 horas sobre 24 horas, deve o estar ainda vivo a uma espingarda que guarda numa das lojas onde atende ao balcão. Três assaltos falhados justamente porque ele tinha meios de se defender - se estivesse à espera da polícia, já estava a fazer tijolo há muitos anos.
Ok, é a favor do livre comércio de armas. Sendo assim vamos imaginar que o Eurico vivia nos EUA:
1.Compraria uma arma?
2.Caso tivesse filhos, faria parte da sua educação ensiná-los a disparar?
Sim e sim. Aliás, tenho armas em casa. Sei atirar, fiz tiro no liceu, devidamente enquadrado e quando fiz a tropa, fiquei qualificado para atirador especial.
Calma Eurico, não aponte essa arma para mim ...
A disparar é que a gente se entende.
Desculpe, queria dizer a falar é que a gente se entende!
Já agora : o Eurico costuma fazer ou jogar paintball?
É uma boa forma de treinar a pontaria sem matar ninguém, não acha?
Fiz uma vez, achei piada mas nunca mais voltei a fazer. É um bocado desconfortável, sobretudo de Inverno! E prefiro atirar a alvos do que a pessoas...
Bem giro, o vídeo. Só cá é que não fazem coisas destas, com tanta graça.
Paintball é como fazer sexo virtual. É tudo demasiado a fingir, sem graça e nenhum gozo.
Porreiro, o filmezinho.
Infelizmente, o Lula vai voltar a ganhar, parte por falta de oposição digna desse nome, parte por inércia. Tenho vários amigos brasileiros e nenhum vai votar porque acham que os candidatos não tem categoria e representam um sistema podre, corrupto e clientelista, em todo o espectro político.
É "não TÊM categoria", claro.
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