sexta-feira, setembro 08, 2006

Cambada de fachos!

A dois meses das eleições, o presidente norte-americano deixa de lado o vago conceito de “guerra contra o terrorismo” e insiste no ataque aos “islamofascistas”. Decididamente, este neologismo, muito utilizado pela extrema-direita israelita, não deixa de ser igualmente difícil de definir, mas em campanha é melhor um bom slogan que ideias claras.

Por outro lado, para a grande maioria no mundo islâmico os “fascistas” são os judeus. Em vários programas difundidos pela Al-Manar, o canal de televisão do Hezbollah, o estado de Israel é considerado “nazi” e comparado ao III Reich. Bush também não escapa, esse “fascista” é amiúde comparado a Hitler pela propaganda islâmica, o que faz as delícias das esquerdas europeias.

E no nosso caso? Os nacionalistas, os identitários, os saudosistas e os conservadores, os que apenas se afirmam “à” ou “de” direita, ou, por fim, aqueles que, longe de qualquer ideologia ou filiação partidária, criticam o politicamente correcto, o pensamento único e a imposição do multiculturalismo? São também “fascistas”, com certeza.
Somos todos “fascistas”!

9 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

qual fascistas!

Em Portugal o que tivemos foi o social-corporativismo.

10:05 da manhã  
Blogger Mário Casa Nova Martins said...

O problema é a vulgarização da palavra 'fascista'.
Deixou de ter o conteúdo correcto, para servir de arma de insulto a torto e a direito.
Para conhecer o que foi o Fascismo, é indispensável ler o n.º 53/54 da Nouvelle École.

12:53 da tarde  
Blogger Flávio Santos said...

Ainda há os sociais-fascistas, os fascistas anti-tabagismo, etc., etc.

5:16 da tarde  
Blogger Vítor Ramalho said...

Esse tipo de “insultos” para mim são elogios, significa que estou no caminho certo.
Até o Reitor da U. de Coimbra, por ter chamado a polícia afim de impedir uma invasão a uma reunião, é apelidado de fascista, quando o homem já era de esquerda antes do 25 de Abril.

11:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Totalmente de acordo com o Vítor Ramalho.

Nos idos meses quentes de 1975, um colega meu da Universidade, ao ser apelidado de «fascista» pelos vigilantes apoiantes do PREC, respondeu-lhes que era um insulto, pois que, para ele, os fascistas eram demasiado esquerdistas... Os sorrisos soezes desapareceram da cara dos vermelhuscos e, num reflexo pavlov-hollywoodesco, começaram a exclamar sotto-voce, mas em coro: «Ai, ai! Ele é nazi!»

O meu colega bateu os calcanhares, ergueu o braço e fez a saudação, acompanhada de um sonoro e marcial «Sieg Heil!»
A cambada de valorosos «Prequianos» desatou a fugir, vítimas do reflexo a que foram condicionados pela propaganda.

«Nunca falha!» disse-me o meu colega, voltando-se para mim, tentando não rebentar a rir.

Actualmente, insultar-me-iam se me dissessem que eu era «politicamente correcto», o que não sou, dada a calamidade presente e os princípios pelos quais sempre me procurei nortear.

4:00 da tarde  
Blogger Jorge Arbusto Sr. said...

É um "ismo" que já serve para tudo.

2:49 da tarde  
Blogger Menestrel said...

Chamam-nos de fascistas e sem aspas!

Isto porque a estupidez esquerdista não permite diferenciar um conservador (às vezes até monárquico!) de um fascista.

Saudações.

1:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

os xamados de esqurda hoje













os xamados de esquerda hoje sao todos filhos da direita. Pois nao era o meu pai que me mandava para a UNEVERSIDADE. Filhosda........








1

10:58 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Social-corporativismo, Estado Novo, Estado corporativo, ou lá o que é, foram as designações nacionais para a versão portuguesa do fascismo italiano, tal como os espanhóis chamam "bufanda" àquilo a que os franceses chamam "cachecol". Como nestas coisas o que conta é o original, é indiferente o que quiserem chamar à imitação de cá do sítio.

1:02 da manhã  

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