terça-feira, dezembro 05, 2006

Grandes Portugueses


Não é que parece que Salazar ganhou, e por larga maioria, o concurso da RTP em que mal se tentava falar dele sem ser para dizer mal, toda a gente ficava abespinhada, e agora o "serviço público" não sabe como dar a notícia ao público que alegadamente serve?

16 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Rançosos como são, eles vão arranjar uma maneira de dar a volta por cima. Mas que é um enorme barrete para essa malta da RTP, os antifascistas profissionais e os «democráticos» em geral, lá isso é!

12:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Já era de esperar!Por isso esses fdp não o queriam meter na lista. Viva SALAZAR!

2:16 da manhã  
Blogger tamagoxi said...

Era normal que acontecesse isso com o nível de insegurança que se vive neste País neste momento
Só mesmo um Salazar para por ordem nisto

2:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Como ganhou Salazar, agora o programa foi "apenas uma brincadeira". Se fosse Cunhal ou assim era "a vitória da democracia do povo Português".

Enfim...

3:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Nã, nã, os salazaristas são gajos ricos e votaram várias vezes pelos mails, telefones, telemoveis...e com são anti-democraticos autoritários obrigaram toda a familia a votar no Sr. António, com a ameaça de que se não o fizessem esrtragavam a festa de Natal.
Nas empresas (dos fascistas) foram passadas missivas - que se Salazar ganhasse haveria aumentos de ordenados!
Sabe-se de um caso em que um fascista invadiu uma casa particular e obrigou com a ameaça de pistola o proprietário a fazer as respectivas 3 chamadas telf. fixo e 1 sms.

O Justiceiro

4:30 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ai credo, ganhou o Salazar, vem aí o fascismo, salve-se quem puder! Hahahahaha!

4:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O fascismo? Não! Brrr... vem é o nazismo! Ai, ai, onde é que vou esconder a minha estreleca ridícula e o meu solidéu?
Salve-se quem poder!

7:35 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ó jacó,diz lá uma coisa:levar no cu faz doer?

1:20 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Rabino vem de rabo?

Aguenta-o-malho

4:22 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mais respeito pelo Prof. Salazar, meus senhores...!

12:16 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A vitória de Salazar, de certa forma, é natural: este país continua tão atrasado, sebastianista e saloio como sempre. Não é com este ou aquele regime que isso vai mudar.

10:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

desculpem lá, mas quem ganhou foi o cunhal!

6:47 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Cunhal???

Assim se faz Propaganda de Vermelho.

Salazar agora e sempre!!!

7:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

pah, k eu saiba, inda n ganhou ninguem XD

nao m admira k o salazar ganhe, contudo...tendo com conta o gosto k o portugues tem pelo chicote...

o milagre financeiro...k riso k isso me da...o homem (perdao, a besta) poe toda a populaçao portuguesa a comer uma sardinha em cima de uma fatia de pao e ekilibra por uma finissima linha as finanças publicas...pois, desse modo, todos os k pa la foram desde ele conseguiriam ekilibrar as finanças...

e, curiosamente, Portugal tem conseguido manter a ordem, mesmo sem a PIDE a matar ai kem diz mal do primeiro-ministro

engraçado...ate qd os EUA nos ofereceram o plano marshall, o seu "orgulhosamente sós" obriga à recusa do plano de ajuda financeira. so qd s apercebe k, realmente, precisa dele, eh k pede uma soma mais k avultada aos EUA, kuase k implorando uma ajudinha

Salazar, um estadista sem igual! XD

há pessoas k dizem " Se o Salazar estivesse no Governo, isto nao estava assim"

eu digo "Se o Salazar estivesse no Governo, provavelmente nao estarias vivo ou em condiçoes de dizer k isto estava bom, pk estarias na Guiné, ou Angola ou la no cu de judas a lutar por meia-duzia de maçarocas de milho...e, cm eh obvio, tb n podias dizer k isto estava mau, pk senao, eras logo preso, torturado e, cnsequentemente, assassinado"

A morte é algo tão leve para pessoas cm o dr. Nojeira Salazar :)

1:20 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Aqui vai uma lista de Grandes Portugueses que não consta da lista porque não estão cá para contar a história:

"1931
O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;
1932
Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;
1934, 18 de Janeiro
Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal;
1935
Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);
1936
Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;
1937
Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;
1938
António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;
1939
Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;
1940
Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;
1941
Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;
1942
Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;
1943
Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;
1944
General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.
1945
Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;
1946
Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;
1947
José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;
1948
António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;
1950
Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;
1951
Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na prisão;
1954
Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;
1957
Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;
1958
José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;
1961
Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;
1962
António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;
1963
Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;
1964
Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;
1965
General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;
1967
Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;
1968
Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;
1969
Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;
1972
José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertação" de Alcoentre, em Junho de 1975;
1973
Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;
Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.
A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as
inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.
Mais ainda:
Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.
Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquistas. Dezenas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc."

1:21 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É que o concurso que o Salazar ganhou foi mesmo o dos "Piores Portugueses" conduzido na Quadratura do Círculo, já agora XD

1:32 da manhã  

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