segunda-feira, janeiro 22, 2007

Os outros

Eu sou um dos muitos portugueses à custa dos quais o Estado vive.

18 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Faço minhas as suas palavras. Nem tenho ideia de quantos burocratas, inúteis e parasitas em geral subsistem à custa dos impostos, taxas e contribuições que pago, e de que tenho escasso ou nulo retorno.

1:09 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Soneto colocado por um anónimo na Campa do Dr. António Oliveira Salazar, alguns dias depois do seu falecimento, em Vimieiro, S. Comba Dão

Não venho falar de gratidão
Nem dizer-te, sequer, muito obrigado!
Não me chega p’ra tanto o coração,
Por mais que a fé o tenha dilatado!

Um dia, falará de ti a História!
Entre nautas, guerreiros mártires e Santos,
Terá lugar mais um nome, outra Glória,
A acrescentar a tantas e a tantos!

Não é só da Pátria bem merecido
Quem lhe oferece o sangue derramado,
Mas também quem por ela haja vivido.

Uma existência de sacrificado!
Se p’lo rancor dalguns foste atingido,
Também o foi Jesus Crucificado…

9:42 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Democracia= Parasitismo galopante.

11:36 da manhã  
Blogger Barão da Tróia II said...

Eu sou outro! Boa semana

3:26 da tarde  
Blogger Mendo Ramires said...

Também eu, Caro Eurico, também eu.
Um abraço.

3:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Estou farto de pagar e ser roubado por esta democracia podre. Ao menos dos tempos do Salazar pagava-se mas via-se obra feita.

4:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

NONAS nO SEU BLOG, PERGUNTA:

_ Será que Jaime Nogueira Pinto...
...vai denunciar a manipulação dos resultados do concurso ou vai pactuar em silêncio?
...vai desmontar e desmascarar o mito Aristides Sousa Mendes?

posted by nonas at 21.1.07

4:43 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Era bom era... mete a massa ao bolso e nicles.

5:57 da tarde  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Eu creio que sustento mais o BCP do PTP do que o Estado =)

6:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Desculpe, mas essa frase... Um dos portugueses à custa de quem/à custa dos quais - não seria isso ?

11:59 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Amigo, tanto faz, a chulice estatal é a mesma. E acho que é «de quem».

2:13 da manhã  
Blogger Unknown said...

E bem caro Eurico, e bem!... De si, de mim e da maioria dos portugueses!...

10:48 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

A nossa língua não pode nunca ser indiferente. A degenerescência é indivisível, o combate contra também. Podemos usar neste contexto ambas as formas: mas "dos quais" é melhor, porq

12:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

é melhor, porque a referência aos "portugueses" é já abstractizadora/generalizadora; no nosso melhor estilo, "quem" requer antecedente pessoal e individualizado. No castelhano é que "quién" se pode usar com antecedente abstracto/geral.

12:15 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Quem não gosta do Estado deve reivindicar um território sem Estado.

Uma sugestão: Convidem os brasileiros do Primeiro Comando da Capital, para que eles assumam a Segurança Interna do território sem Estado.

9:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A forma gramatical usada por Eurico está correcta embora (talvez) pouco explícita em português corrente e é, dir-se-ia, uma quase adaptação sintáctica da língua inglesa em que o adjectivo é colocado antes do substantivo, mas que em português se pode usar (e usa-se frequentemente) de ambas as maneiras. Ele está a individualizar (e a pessoalizar a oração, está-se a referir a ele próprio, colocando em segundo plano ou indirectamente - comp. indirecto - outros portugueses, muitos ou poucos não interessa na proposição) ele é o sujeito desta oração. Se lhe retirarmos o substantivo colectivo 'portugueses' ou lhe alterarmos os termos (que é como se verifica se a oração está correcta ou não) ela tem todo o sentido. Extrapolando e invertendo-os ela poderia estar igualmente bem escrita se tivesse sido colocada da seguinte maneira: 'eu sou um (daqueles ou dentre muitos portugueses) à custa de quem vive o Estado', ou: 'eu sou um português (no meio de milhares) à custa de quem o Estado vive'. O pronome tanto pode ser usado para referir uma pessoa como um colectivo (de pessoas, sempre substantivos próprios). Ex.: 'os portugueses são amáveis a receber os estrangeiros, de quem, aliás, recebem sempre os maiores elogios'. Se se tratar duma consequência ou abstracção pode usar-se o pronome relativo 'quais' (que igualmente poderia-se-ia aplicar na frase acima, como sublinhou outro comentador, mas tratando-se de substantivos próprios - e não de animais ou coisas, ou seja, substantivos simples ou abstractos - é mais correcto o pronome 'quem') como seria o caso de: 'os animais domésticos envelhecem depressa, (pronome relativo 'que=quais' designando animais ou coisas e nunca 'quem' subentendendo pessoa/as) os quais, por terem donos insensíveis e mal formados, são (por eles) abandonados todos os anos no Verão...' Ou: 'muitos prédios em Lisboa estão ao abandono há anos, os quais (equivalente ao pronome relativo 'que', sendo mais correcto empregar-se 'os quais'), por falta de manutenção periódica, volta e meia sofrem derrocadas'.

Parabéns pelo seu Blog.
Maria

10:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Muito obrigado pelo seu comentário, Maria. De qualquer forma, aceitei as sugestões anteriores e reformulei a frase. E o Estado continua a viver à minha custa! :-)

10:27 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Ólha ... um chui corrupto!

11:15 da tarde  

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