sábado, outubro 20, 2007

Sentido único (2)

As coisas estão mesmo negras quando a única pessoa que aparece na televisão a falar contra o "Tratado", a panelinha Durão/Sócrates/partidos e a mãozorra de Bruxelas, é o Miguel Portas do BE.

16 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Não, também lá estava o Manuel Monteiro.

1:27 da manhã  
Blogger Motim said...

Tanto o BE como o Monteiro são europeístas. Não existe oposição política a sério, o povo português não tem voz na europa do capital.

3:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tens razão ó Motim. Desculpa, não tinha reparado.

3:33 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sim, são mais ou menos europeístas. Mas foram eleitos, não foram? O tal "povo português", o que votou, parece que não quer lá os outros.

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Ó cópia, apaixonaste-te por mim! Acontece muito na net.

E passas a vida a pedir desculpa, tens que ser mais assertivo.
Já tens aqui mais matéria para plagiar, sabes que não te abandono ao desastre de ti próprio. Se aprenderes a escrever, nomeadamente a pontuar, passas mais facilmente por mim. Assim...

4:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Voltei a 'meter água'...
O Monteiro não foi eleito para nada!

4:12 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pelo menos falaram contra, mais veementemente o Portas. Não aparece mais ninguém a fazer o mesmo na TV, como bem diz o Victor. Não gosto nem de um nem do outro, mas é o que sobra. O que é outro mau sinal.

4:49 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Tanto um como o outro são de um contra relativo. Mas foi o máximo ouvir o Monteiro dizer que estava de acordo com o Miguel Portas. A Santa Aliança contra qualquer coisa.

Independentemente de tudo o que disseram, com razão quanto a mim, gostava de ver o que seria de Portugal fora da Comunidade. Ou até nem gostava, era muito feio de certeza.

1:37 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Portugal fora da Comunidade era viável se a CPLP, ela própria, fosse uma realidade.
Assim, mantenho que de certeza era muito feio.

3:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não se trata de "fora" ou "dentro" da comunidade. Trata-se de uma tranformação à revelia das constituições nacionais que transforma uma associação de nações históricas numa união de tipo soviético dirigida por comissários grotescos, brutalmente ignorantes e insensíveis às melhores tradições políticas ocidentais, como seja a liberdade de pensamento e sua expressão.

O que está a chegar é a Europa de Israel e do fundamentalismo religioso -- entenda-se da *nova* religião do pseudo-"Holocausto" à sombra do qual se define. Quem ainda não percebeu isto, não percebeu nada.

Se não fosse trágico, seria cómico.

7:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não, não é religião do Holocausto que vai conquistar a Europa, isso apenas vem no pacote e a sua influência será reduzida numa Comunidade com outras preocupações. A 'religião' é muitíssimo mais vasta, Israel está lá por acidente. São eles como podiam ser outros, estavam à mão no final da guerra e fizeram-se ao piso. E assim foram investidos como guardas avançadas dos interesses económicos na região, papel no qual se sentem completamente confortáveis. Não fora a situação geográfica, razão pela qual o estado foi viabilizado, já tinham levado um piparote como tantos outros.

A fixação excessiva em Israel e nos judeus faz distorcer a realidade. Os israelitas não são o centro do mundo, são é muito úteis ao controle desse centro.

9:46 da tarde  
Blogger Motim said...

Sim, são mais ou menos europeístas. Mas foram eleitos, não foram? O tal "povo português", o que votou, parece que não quer lá os outros.

Foram eleitos por uma pequeníssima percentagem da já pequena percentagem de eleitores que votaram. Eu por exemplo faço parte da grande maioria dos portugueses que nunca votou nem votará em eleições europeias, porque sabemos que nenhum dos eurodeputados representa o povo português. Temos de saber dizer NÃO a esta nova ditadura.

2:11 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não interessa quantos votaram. Votou quem julgou que o assunto tinha suficiente interesse para justificar uma deslocação à assembleia de voto, que não pode ficar refém de quem se desinteressou porque lhe é indiferente.

Enquanto não votar, ficará sempre à mercê dos que acham que têm uma palavra a dizer.

9:53 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Votar é dar trela aos demorratos.

11:10 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Mas se não der trela a esses...demorratos?, eles não nos dão trela a nós. E nós ficamos sempre a perder, porque então nem se incomodarão a fingir que querem saber e seguir a nossa opinião. Assim, ainda vão tendo algum cuidado e navegando à vista.

11:17 da tarde  
Blogger Motim said...

my,
Nem falo nas eleições que temos por cá (que são decididas muito antes da população saber quem são os candidatos), o que se passa é que na UE nem sequer fingem que o voto serve para alguma coisa. Se é para votarmos, se temos mesmo voz, então porque não se pode referendar a nossa permanência na UE (a entrada na UE nunca foi aprovada pela população)? Porque não se referenda a moeda única, a política externa única, os sistemas de cotas, a abertura das fronteiras, a constituição/tratado de lx, etc, etc.

De qualquer forma, como eu disse, sou contra esta UE em que quem manda é o grande capital. Portanto é óbvio que só votarei nas eleições para os eurodeputados portugueses quando existir a opção "NINGUÉM".

1:46 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Motim, isto é um dilema de resolução difícil. Por um lado, não querem mesmo o nosso voto e cozinharam uma estrangeirinha para fazer aprovar expeditamente o que os referendos iam excluindo. Por outro, sem uma Europa forte e com alguma coesão a nossa sobrevivência, especialmente a dos países pequenos, levantaria muitas dúvidas. Como ficaríamos? Meia dúzia de países diz sim, meia dúzia diz não, os mais fortes safam-se sempre e os outros andariam a puxar as pontas ao cobertor para ver se os pés não ficavam muito de fora. Não me parece grande futuro.

Acho que entre soluções todas elas más, temos sempre a hipótese de optar pela menos má, porque o mundo não pára à espera que nos surja o Desejado. É assim que penso.

6:04 da tarde  

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