O tirano caquético Mugabe e os seus capangas transformaram o "Zimbabwe" num Estado falhado, falido e esfomeado, e deram inteira razão a Ian Smith. O antigo piloto de caça da RAF conhecia a África e os africanos como poucos. Que descanse em paz.
Lembram-se da Rodésia do apartheid que era o celeiro da região?
Para o povo libertado do novo Zimbabwe, de maioria negra e em bancarrota, que agoniza de fome aos milhões e é martirizado pelos capangas da ZAPU, valeu a pena ser independente. Não come maçarocas de milho mas come diariamente a independência.
Tudo estaria bem, todavia, se se limitassem a trucidar uns aos outros nas delícias de cápua do pós-independência e nos deixassem em paz. O pior é que, longe de viverem felizes no inferno que criaram, raspam agora nas portas da Europa a pedir ajuda (a qual vem dos nossos impostos e é dissipada nos bolsos das nomenclaturas e dos fat cats das ONG); querem exercer o seu suposto e inalienável "direito" de emigrar aos magotes para a Europa como asilados políticos ou refugiados; e depois de cá chegarem e viverem às sopas da segurança social, pretendem procriar como ratos para nos tornarem minoritários na nossa própria terra e criarem mini zimbabwes na Europa. Com a explendida união de facto entre a lei da imigração e a lei da nacionalidade, dentro de 30 anos Portugal elegerá o seu primeiro Mugabe para Presidente. E o problema é que ninguém ( salvo Estados corajosos como a Dinamarca) faz, rigorosamente nada.
Não fale com tanto ódio racista e primata na guelra, os responsáveis desta calamidade são a chamada "comunidade internacional", a começar pela ONU, Reino Unido, a Commonwealth e naturalmente o Bloco de Leste e outros países cagados em reconhecer a Rodésia (Só Portugal, África do Sul e os EUA que acreditaram delegações diplomáticas.
De resto, ninguém descansou até se colocar o maoísta Mugabe no poder. Hoje sei quem se deita na cama que fez..."the Brits".
A questão não é ódio mas experiência e bom senso. Só um cego é que não quer ver o que se passou em África nos últimos cinquenta anos e o que se passa presentemente na Europa. Depois da experiência esclarecedora das várias descolonizações ( onde até países-modelo, como a Costa do Marfim se transformaram em tições)não quero já saber se a culpa foi do macaco, dos soviéticos, dos britânicos ou dos próprios negros ( que são sempre desculpados pelo pandemónio que criam, de Los Angeles ao Cabo, tanto pelo discurso complexado da esquerda como pela beatice lacrimejante e serôdia de certa direita ).
Como realista cru, e sem prejuízo da homenagem histórica devida a um resistente esclarecido como Ian Smith, o que me interessa é a Europa e a África de hoje e não a de há 30 anos atrás.
E o facto que interessa é que a África do tempo presente é um sorvedouro inútil de dinheiro , um pântano de missões falhadas de manutenção da paz, um foco de globalização de doenças e de sub-cultura merdosa que infecta as nossas escolas e uma plataforma de invasão de troublemakers que se aninham nos guetos das nossas cidades e que descem depois ao povoado para fazer miséria e borrar as paredes com grafiti.
É isso que me preocupa e por isso passo bem sem saudosismos salazarentos do bom selvagem do Império perdido.
Mas, que quem quiser iludir-se com míticas do estilo "how green was my valley" que vá para a Cova da Moura com capacete colonial ( ou o funil da praxe) brincar aos chefes de posto da era colonial, com os autóctones. Por mim, sou um liberal no que se refere a vocações.
Decididamente constato que não conhece (do ponto de vista estritamente realista) África nem da sua relação com a Europa, já sem falar com o Mundo. Falta-lhe bagagem cultural e histórica, sem querer entrar no campo académico. Se Ian Smith fosse vivo, dar-lhe-ia uma lição, poupe pelo menos, neste espaço, a memória e o espírito deste grande africano, que Portugal cedo se prontificou a apoiar.
Não sei qual é a sua bagagem académica mas, a atentar nas suas quinquilharias africanistas presumo que a mesma seja um legado da "escola da banana" do Adriano Moreira, ali na Junqueira, onde o Estado enterra dinheiro para a criação de desempregados e a discussão de inutilidades por pseudo catedráticos doutorados em assuntos tribais e outros temas anedóticos, como o Narana Coissoró.
Mas, a atentar na sua bagagem cultural específica sobre os magnos problemas da África Austral creio que à mesma lhe sobra em prosápia o que lhe falta em rigor, já que está o nível do jornalismo do "Correio da Manhã".
A saber:
i) Portugal e os EUA nunca tiveram e muito menos "acreditaram", como diz, embaixadas ou legações em sentido próprio, na Rodésia, mas antes, representações políticas e comerciais, mais ou menos envergonhadas
ii) Como deveria saber, o apoio principal de Mugabe durante a era de guerrilha, era da China e não do Bloco Leste, a qual foi subsidiária( lembra-se da aposta da China no malogrado TAMZAM, de Lusaka a Dar Es Salam ?)
iii)Quanto a culpas ou desculpas, o Mugabe não tomou o poder pela força. Houve eleições livres em 1980 ( talvez as únicas verdadeiramente livres) e Mugabe e a sua ZANU, apoiada na etnia shona maioritária, derrotara Nkomo e Muzorewa o qual levava até a vantagem de ter sido primeiro- ministro, eleito um ano antes. Assim sendo, a culpa de o actual ditador ainda lá se encontrar foi dos próprios cidadãos do Zimbabwe, que podem limpar as mãos à parede.
Quanto a lições a receber de Ian smith, se dadas nos últimos tempos da sua vida, deveriam ser elucidativas, atentos os tratos de polé que recebeu do Governo de maioria negra: ocupação e destruição parcial da sua quinta e dos seus bens imóveis ( expropriados, como os de todos os brancos); proibição, em razão da cor da pele, de concorrer a eleições para o Parlamento do País para onde fora eleito; perseguição pessoal e exílio.
Enfim, por mim encerro o capítulo mas , já agora, um conselho: se quiser exibir erudição, ao menos saiba escrever com estilo e elegância e evite vulgaridades.
8 Comentários:
Lembram-se da Rodésia do apartheid que era o celeiro da região?
Para o povo libertado do novo Zimbabwe, de maioria negra e em bancarrota, que agoniza de fome aos milhões e é martirizado pelos capangas da ZAPU, valeu a pena ser independente. Não come maçarocas de milho mas come diariamente a independência.
Tudo estaria bem, todavia, se se limitassem a trucidar uns aos outros nas delícias de cápua do pós-independência e nos deixassem em paz. O pior é que, longe de viverem felizes no inferno que criaram, raspam agora nas portas da Europa a pedir ajuda (a qual vem dos nossos impostos e é dissipada nos bolsos das nomenclaturas e dos fat cats das ONG); querem exercer o seu suposto e inalienável "direito" de emigrar aos magotes para a Europa como asilados políticos ou refugiados; e depois de cá chegarem e viverem às sopas da segurança social, pretendem procriar como ratos para nos tornarem minoritários na nossa própria terra e criarem mini zimbabwes na Europa. Com a explendida união de facto entre a lei da imigração e a lei da nacionalidade, dentro de 30 anos Portugal elegerá o seu primeiro Mugabe para Presidente.
E o problema é que ninguém ( salvo Estados corajosos como a Dinamarca) faz, rigorosamente nada.
Muito bem, bem escrito!
muito bem astray.
Um grande Homem.
Caro Astray,
Não fale com tanto ódio racista e primata na guelra, os responsáveis desta calamidade são a chamada "comunidade internacional", a começar pela ONU, Reino Unido, a Commonwealth e naturalmente o Bloco de Leste e outros países cagados em reconhecer a Rodésia (Só Portugal, África do Sul e os EUA que acreditaram delegações diplomáticas.
De resto, ninguém descansou até se colocar o maoísta Mugabe no poder.
Hoje sei quem se deita na cama que fez..."the Brits".
Meu caro Salazar
A questão não é ódio mas experiência e bom senso. Só um cego é que não quer ver o que se passou em África nos últimos cinquenta anos e o que se passa presentemente na Europa. Depois da experiência esclarecedora das várias descolonizações ( onde até países-modelo, como a Costa do Marfim se transformaram em tições)não quero já saber se a culpa foi do macaco, dos soviéticos, dos britânicos ou dos próprios negros ( que são sempre desculpados pelo pandemónio que criam, de Los Angeles ao Cabo, tanto pelo discurso complexado da esquerda como pela beatice lacrimejante e serôdia de certa direita ).
Como realista cru, e sem prejuízo da homenagem histórica devida a um resistente esclarecido como Ian Smith, o que me interessa é a Europa e a África de hoje e não a de há 30 anos atrás.
E o facto que interessa é que a África do tempo presente é um sorvedouro inútil de dinheiro , um pântano de missões falhadas de manutenção da paz, um foco de globalização de doenças e de sub-cultura merdosa que infecta as nossas escolas e uma plataforma de invasão de troublemakers que se aninham nos guetos das nossas cidades e que descem depois ao povoado para fazer miséria e borrar as paredes com grafiti.
É isso que me preocupa e por isso passo bem sem saudosismos salazarentos do bom selvagem do Império perdido.
Mas, que quem quiser iludir-se com míticas do estilo "how green was my valley" que vá para a Cova da Moura com capacete colonial ( ou o funil da praxe) brincar aos chefes de posto da era colonial, com os autóctones. Por mim, sou um liberal no que se refere a vocações.
Caro Astray,
Decididamente constato que não conhece (do ponto de vista estritamente realista) África nem da sua relação com a Europa, já sem falar com o Mundo.
Falta-lhe bagagem cultural e histórica, sem querer entrar no campo académico.
Se Ian Smith fosse vivo, dar-lhe-ia uma lição, poupe pelo menos, neste espaço, a memória e o espírito deste grande africano, que Portugal cedo se prontificou a apoiar.
Prezado Salazar
Não sei qual é a sua bagagem académica mas, a atentar nas suas quinquilharias africanistas presumo que a mesma seja um legado da "escola da banana" do Adriano Moreira, ali na Junqueira, onde o Estado enterra dinheiro para a criação de desempregados e a discussão de inutilidades por pseudo catedráticos doutorados em assuntos tribais e outros temas anedóticos, como o Narana Coissoró.
Mas, a atentar na sua bagagem cultural específica sobre os magnos problemas da África Austral creio que à mesma lhe sobra em prosápia o que lhe falta em rigor, já que está o nível do jornalismo do "Correio da Manhã".
A saber:
i) Portugal e os EUA nunca tiveram e muito menos "acreditaram", como diz, embaixadas ou legações em sentido próprio, na Rodésia, mas antes, representações políticas e comerciais, mais ou menos envergonhadas
ii) Como deveria saber, o apoio principal de Mugabe durante a era de guerrilha, era da China e não do Bloco Leste, a qual foi subsidiária( lembra-se da aposta da China no malogrado TAMZAM, de Lusaka a Dar Es Salam ?)
iii)Quanto a culpas ou desculpas, o Mugabe não tomou o poder pela força. Houve eleições livres em 1980 ( talvez as únicas verdadeiramente livres) e Mugabe e a sua ZANU, apoiada na etnia shona maioritária, derrotara Nkomo e Muzorewa o qual levava até a vantagem de ter sido primeiro- ministro, eleito um ano antes. Assim sendo, a culpa de o actual ditador ainda lá se encontrar foi dos próprios cidadãos do Zimbabwe, que podem limpar as mãos à parede.
Quanto a lições a receber de Ian smith, se dadas nos últimos tempos da sua vida, deveriam ser elucidativas, atentos os tratos de polé que recebeu do Governo de maioria negra: ocupação e destruição parcial da sua quinta e dos seus bens imóveis ( expropriados, como os de todos os brancos); proibição, em razão da cor da pele, de concorrer a eleições para o Parlamento do País para onde fora eleito; perseguição pessoal e exílio.
Enfim, por mim encerro o capítulo mas , já agora, um conselho: se quiser exibir erudição, ao menos saiba escrever com estilo e elegância e evite vulgaridades.
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