sábado, março 15, 2008

Tempos de Médici



Faz hoje 34 anos sobre o termo do mandato do General Emilio Garrastazu Médici, um dos maiores presidentes do Brasil moderno.
Foram cinco anos de renascimento imperial e afirmação da soberania do Brasil, durante os quais se deu o "Milagre Económico" (com um crescimento do PIB superior a 10%), se lançou os projectos Transamazônica e Ponte de Rio-Niterói, se acordou a construção da mega-barrragem de Itaipú, se criou o Plano de Intergração Social e o Programa de Assistência Rural (PRORURAL) que previa benefícios de aposentadoria a ampliação dos serviços de saúde atribuídos aos trabalhadores rurais. "Com Médici", confessou há anos um velho taxista negro do Rio, numa entrevista a uma cadeia de TV, "havia sempre feijão e arroz no prato do povo".
Foi também o tempo em que os terroristas urbanos de extrema-esquerda, Marighella e Lamarca, foram desratizados pelo DOI e em que a guerrilha comunista do Araguaya recebeu o golpe de misericórdia do Exército, sendo o Brasil o primeiro País da América Latina a desarticular a contra-insurgência marxista com o menor número de baixas inimigas e sem a carnificina espúria da Argentina.
Foi finalmente um tempo de democracia musculada, de propaganda patriótica (o incontornável slogan "Brasil, Ame-o ou Deixe-o", foi recentemente readaptado na campanha eleitoral de Sarkozy), de florescimento cultural e musical, de vitórias eleitorais da direitista ARENA sobre o MDB (situação que se inverteu com o sucessor de Médici) e de triunfos desportivos inesquecíveis, como a conquista do Campeonato do Mundo de Futebol, em 1970.
Cessando funções no auge da sua imensa popularidade, recusando uma emenda constitucional para se recandidatar e optando por um retiro para uma vida privada que viveu discreta e frugalmente até à sua morte, Médici contrasta na sua glória de César austero, com a corrupção desenfreada do governo Lula, capitaneada pelos ex-terroristas que sobreviveram à contra-insurgência, como os ex-ministros Genoíno e Dirceu, que aguardam julgamento no Supremo Tribunal federal.
Homenageando um grande amigo de Portugal, posta-se um vídeo da sua posse em 30 de Outubro de 1969.

3 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Viva Médici. Ordem e Progresso.

1:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Viva, meu grande presidente! Presidente inesquecível! Prosperidade, crescimento, bem-estar e triunfo sobre os comunistas e os subversivos! Fora Lula!

2:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

"Ame-o ou deixe-o" também podia ser um slogan do sr. Nunes da ASAE. Aliás, estou em crer que ele já o usou.

12:27 da tarde  

Enviar um comentário

<< Home