terça-feira, abril 22, 2008

O tal memorial

As vítimas profissionais levaram a sua avante e já têm, no Largo de São Domingos, em Lisboa, pago pelos munícipes, um "conjunto escultórico" que evoca um «massacre» de contabilidade muito incerta e contornos muito esbatidos, ocorrido há 500 anos em Lisboa. Numa das peças do tal conjunto, afirma-se Lisboa como "cidade cosmopolita, multiétnica e multicultural". Isto embora o prefixo "multi" e o conceito de "mistura" não sejam nada do agrado dos muito exclusivos, e muito enturmados, monopolistas do sofrimento. Noutra peça do comovente ensemble, reproduz-se o texto do pedido de perdão público que no mesmo lugar foi pronunciado pelo cardeal patriarca de Lisboa, em nome da igreja Católica, em Setembro de 2000. Perante tão piedoso exemplo de "arte pública" moldado pela má consciência, este lisboeta que abaixo se assina, comunica que não se sente culpado de nada por retroactividade, e que não alinha em actos de contrição sob intimidação politicamente correcta. E deplora os serviçais camarários, da hierarquia católica ou da política, que fazem questão de dobrar a espinha toda perante os mistificadores da História, intolerantes milenares e afoitos genocidas de palestinianos, mas que não se cansam de pregar a "tolerância" e a "reconciliação" para consumo exterior.

17 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

O Vitor Abreu anda a ver mal. Aquilo não é um Monumento, é um Mictório para Cães!!!

11:30 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Mais um milagre da multiplicação dos judeus massacrados?

1:14 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esses gajos não fazem nada sem cobrar juros.

2:00 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

E este link:
http://www.guardian.co.uk/
world/2006/feb/07/southafrica.israel

Que tal?!
Gosto sobretudo de:

"Israel and South Africa have one thing above all else in common: they are both situated in a predominantly hostile world inhabited by dark peoples."

lololol

Quem tem dizer a isto o Sr.Abreu-Anti-Racista-anti-xenófobo (dependendo dos dias e da etnia em causa)?! e os nazi-nacionalisteiros que tanto «incensam» a África do Sul pré-1989?!
Há coisas fantásticas não há?!

:->


Quanto ao primeiro comentário é elucidativo sobre o tipo de gentalha que o faz.

7:45 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O "revi-sionista :)" que aqui aparece é o Jansenista!!!

8:50 da tarde  
Blogger Marcos Pinho de Escobar said...

Na mosca!

10:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Engraçado... O tal massacre aparentemente ocorreu durante uma grande peste em Lisboa, em que a população fugiu quase toda por causa da doença, ao ponto de não haver quem enterrasse os mortos.

E o número de judeus «massacrados» ultrapassa largamente o de todos os judeus da Península Ibérica à época. Sabendo que, no início do séc. XVI, a população de Lisboa, anterior à peste, era de cerca de 40000 almas, e que a judiaria MAIS os cristãos novos (judeus e árabes convertidos) não ultrapassa 1% da população (como ainda acontece hoje, não tenham ilusões), fácil é de constatar que, mesmo que tal tivesse acontecido - o que duvido muito - o número de mortos não ultrapassaria nunca as quatro centenas. E isto se contarmos também com os árabes de Lisboa, que eram bem mais numerosos que os pencudos.

É claro que não advogo possíveis massacres de ninguém, seja de que raça ou credo for, mas que estes tampinhas de agora estão a precisar de uns bons tabefes, lá isso estão!

Vão gozar lá com o Ben Gurion, que por acaso tinha como livros de cabeceira «O Príncipe», de Maquiavel, e... o «Mein Kampf», de Adolf Hitler. E foi o Gurion o fundador do estado de israel (com letra pequena).

11:25 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

pois, mas ninguem respondeu ao revi-sionista.
ficaram «atrapalhados»?!

Ahahaha

12:15 da manhã  
Blogger Motim said...

Alguém que pergunte aos responsáveis por esse novo monumento: para quando um memorial às vítimas muçulmanas?

2:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É que vozes de sionistas, revi ou não, não chegam ao Céu...

Também não chegam sequer aos nossos ouvidos, apesar de sermos simples humanos.

Assim remetamo-los para a insignificância que eles são: meia dúzia de piolhos barulhentos (de tampa na cabeça) que se julgam o umbigo do mundo.

Portanto, o sionista não leva resposta, pois não merece.

11:13 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Grande postal! Apoiado! E viva a Lisboa dos lisboetas, não dos adesivos étnicos.

5:38 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

No tempo a que remontam os factos referidos pelo revi-sionista, e em que, por exemplo, a África do Sul do «apartheid» e Israel supremacista-sionista colaboravam até no plano da energia atómica, toda a gente atacava a África do Sul. Mas nem uma palavra se dizia a respeito das suas relações com Israel, outro «país cercado», ou contra esta «exemplar» democracia.

7:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não se exalte Ricardo Zenner!
Não é necessário.
Quando não há resposta possível há duas soluções: ou a fuga à questão ou o insulto básico.
Vejo que optou pela segunda via, (que não me afecta minimamente).

Obtive o resultado esperado.

«para quando um memorial às vítimas muçulmanas?»

Não poderia estar mais de acordo!
Faça-se esse monumento!
Mas para quais «vítimas muçulmanas»?
Para as de 15 de Julho de 1099 ou, continuando por Lisboa, para as de 24/25 de Outubro de 1147?

Agradeço a resposta do «rilha-sionistas».

7:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Pois, nem sequer me exaltei. Os tampinhas é que pensam serem o centro do mundo. São apenas uns chatos insuportáveis. Não gostam de nós, «goyim» (como nos chamam), nem nós deles - «untermenschen» (como lhes chamamos. E estamos no nosso direito também.

O comentário anterior não foi um insulto, nem pretendia ser, mas os insuportáveis aldrabões da História (antiga e recente) picam-se sempre (também gozei com isso).

Agora este já foi um insulto. Para contrabalançar os insultos inumeráveis que a judiaria faz ao resto do mundo.

E quanto às origens do horrendo estado de israel, é melhor não aprofundar muito o assunto. Aliás, nem sei bem qual o interesse por um bocado de deserto árido, sem edificações de jeito que não fossem egípcias (sim, sim), romanas ou árabes, e com um clima que até as legiões romanas amaldiçoavam. Um verdadeiro inferno na Terra.

Pobre Jesus, que teve de nascer no pior lugar do planeta para redimir a humanidade dos seus pecados!

Que tal esta? Palavra, estou-me a divertir à grande! Faz-me bem às falanges dos dedos!

8:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Jesus (que deriva de Yeshua), também ele Judeu (INRI) e respeitador do Sabbath.

"Palavra, estou-me a divertir à grande!"

Já somos dois a divertir-nos.
Acho bem e fico satisfeito!

Só lhe peço, por favor, que não me venha com considerações sobre «Democracia», pois é um sistema político sobre o qual tenho algumas, digamos, «reservas».

Se as Legiões romanas «amaldiçoavam» tanto aquelas terras porquê tanto esforço e tempo dispendido na conquista até à submissão (e consequnte diáspora) de Israel às mãos de Titus Flavius Vespasianus?!

Presumindo que seja cristão (tal como eu), acha mesmo Jerusalem um «inferno na Terra»?!
Já lá esteve?!


Bem faz Bento XVI....

3:04 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Esta é boa!!! Então não é que o "revi-sionista :)", que é o Jansinista, tem reservas sobre a Democracia...

7:19 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hehehe...

A diversão continua...

Bem disse Jesus, acerca do louco Sabbath (de que as bruxas tanto gostam, lembre-se), que este havia sido feito para o Homem, e não o Homem para o Sabbath...

Isto diz tudo, e elimina essa sua assumpção.

Quanto aos romanos, convinha-lhes ter o domínio periférico do Mediterrâneo (o Mare Nostrum, num sentido mais amplo), para a segurança do Império. Por isso tinham de o cingir por terra.

Depois de terem arrasado o templo em 70 A.D., os romanos fixaram-se principalmente nas fortalezas costeiras, como Askalon, deixando o interior desértico para os «guardadores de cabras», como Pilatos lhes chamava.

E agora, os tampinhas narigudos entretêm-se a bater com a moleirinha nos restos das muralhas da Torre Antónia, a fortaleza romana, a pensarem que estão a cabecear contra o que resta do muro do Templo de Herodes. Nem sabem distinguir o trabalho de maçonaria romana do hebraico. Hilariante ao máximo.

Quanto à «democracia», limito-me a partilhar da opinião de Platão, que dizia que era o segundo PIOR sistema político possível, uma fraude que, na melhor das hipóteses, conduz à vitória da mediocridade, na pior, resvala para uma tirania oligárquica - como se tem sobejamente verificado.

Aí, estamos de acordo: a «democracia» é a tirania dos tempos actuais.

Saudações (e diga «Shalom» aos seus amigos)... :-)

3:21 da tarde  

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