Logo à chegada
Chego a Lisboa após alguns dias de ausência no estrangeiro em trabalho e deparo com gente a cruzar a cidade de carro, em grandes buzinões por causa da bola, enquanto o combustível começa a faltar por toda a parte. As pessoas que se queixam da falta de gasolina, são as mesmas que andam a gastar a que sobra a comemorar os feitos futebolísticos da nação de chuteiras calçadas. Palavra que me apeteceu voltar para trás.
2 Comentários:
Não voltes, Eurico. Esta coisa, mesmo que se chute para a frente volta a dar no mesmo, daqui a uns tempos. Não há volta a dar-lhe. Quiseram pressionar os sauditas para «lixar» os russos, e deu nisto... O da Câncio foi à Argélia e, segundo o CM, diz-se enfurecido. Acho mesmo que só a tiro de zagalote é que nos protegemos da fúria do «animal selvagem». Julgo que até foi nos meus tempos do PS que alguém próximo do PC e da Secção da Almirante Reis disse que, «neste país, só se nos juntarmos para nos defendermos, ou usando umas coisas com gatilho...». Não subscrevo o comentário, mas que vindo do interior do partido é interessante, lá isso era... É.
É uma tristeza, realmente. Se o bloqueio tivesse continuado e Portugal não estivesse a ganhar na bola, aí é que eu gostava de ver para onde é que isto tinha ido.
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