Barack Obama escolheu para seu chief of staff o congressista Rahm Emanuel, filho de um terrorista do Irgun, judeu sionista e defensor acérrimo das políticas de Israel. Mudança? Qual mudança?
Nem mais! Quem esteve atento às palavras do presidente eleito já se terá apercebido disso. O ar com que ele proclamou que a anunciada mudança era um facto consumado, dizia tudo: a «mudança» queria dizer apenas «afro» em vez de «euro» (é assim que agora se diz) na Casa Branca.
Não queria dizer mais nada, e muito menos lá para as bandas da Terra Santa. De resto o próprio Obama durante a campanha eleitoral já deu um passo que nunca nenhum outro presidente ou candidato a presidente tinha ousado dar: a atribuição de Jerusalém ao estado judeu de Israel (como a própria entidade etno-religiosa se intitula)...
JERUSALÉM, 6 Nov 2008 (AFP) - A imprensa israelense comemorou nesta quinta-feira a escolha feita pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, de Rahm Emanuel, cogitado para o cargo de secretário-geral da Casa Branca, destacando suas origens israelenses. Os jornais e as rádios destacaram que Binyamin Emanuel, o pai de Rahm Emanuel tem nacionalidade israelense e fez parte do "Etzel", um grupo clandestino ultranacionalista judeu que realizou uma guerrilha contra as tropas britânicas antes da criação do Estado de Israel em 1948. Ele emigrou em seguida com sua família para os EUA nos anos 60 e foi morar em Chicago. Em 1997, Rahm Emanuel realizou um curto período de serviço militar em Israel, disse o jornal Haaretz. Durante o período que precedeu a intervenção no Golfo de 1991 ele foi voluntário num escritório de recrutamento do exército israelense. Em seguida, serviu durante dois meses uma unidade encarregada da reparação dos blindados perto da fronteira libanesa, acrescentaram os jornais Haaretz e Maariv. Maariv apresentou Rahm Emanuel como "o nosso homem na Casa Branca", segundo o título de um artigo dedicado a ele. "É evidente que ele vai influenciar sobre o presidente para que ele seja pró-israelense", afirmou seu irmão ao jornal. "Por que ele não o faria? Será que ele conseguir deixar sua consciência fora da Casa Branca", acrescentou Binyamin Emanuel. Rahm Emanuel representante de Illinois na Casa dos representantes e próximo de Barack Obama, pretende aceitar o posto de próximo secretário geral da Casa Branca, anunciou na quarta-feira Steny Hoyer, um alto responsável democrata. Se isto for conformado, será a primeira nomeação realizada por Barack Obama para sua futura administração. O cargo de secretário-geral da Casa Branca é um dos mais importantes da administração americana.
4 Comentários:
Saem os neocons lacaios de Israel, entram os Democratas lacaios de Israel. No change!
A mudança foi na cor, ou não reparou?!
«A mudança foi na cor, ou não reparou?!»
Nem mais! Quem esteve atento às palavras do presidente eleito já se terá apercebido disso. O ar com que ele proclamou que a anunciada mudança era um facto consumado, dizia tudo: a «mudança» queria dizer apenas «afro» em vez de «euro» (é assim que agora se diz) na Casa Branca.
Não queria dizer mais nada, e muito menos lá para as bandas da Terra Santa. De resto o próprio Obama durante a campanha eleitoral já deu um passo que nunca nenhum outro presidente ou candidato a presidente tinha ousado dar: a atribuição de Jerusalém ao estado judeu de Israel (como a própria entidade etno-religiosa se intitula)...
JERUSALÉM, 6 Nov 2008 (AFP) - A imprensa israelense comemorou nesta quinta-feira a escolha feita pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, de Rahm Emanuel, cogitado para o cargo de secretário-geral da Casa Branca, destacando suas origens israelenses.
Os jornais e as rádios destacaram que Binyamin Emanuel, o pai de Rahm Emanuel tem nacionalidade israelense e fez parte do "Etzel", um grupo clandestino ultranacionalista judeu que realizou uma guerrilha contra as tropas britânicas antes da criação do Estado de Israel em 1948.
Ele emigrou em seguida com sua família para os EUA nos anos 60 e foi morar em Chicago. Em 1997, Rahm Emanuel realizou um curto período de serviço militar em Israel, disse o jornal Haaretz.
Durante o período que precedeu a intervenção no Golfo de 1991 ele foi voluntário num escritório de recrutamento do exército israelense. Em seguida, serviu durante dois meses uma unidade encarregada da reparação dos blindados perto da fronteira libanesa, acrescentaram os jornais Haaretz e Maariv.
Maariv apresentou Rahm Emanuel como "o nosso homem na Casa Branca", segundo o título de um artigo dedicado a ele. "É evidente que ele vai influenciar sobre o presidente para que ele seja pró-israelense", afirmou seu irmão ao jornal. "Por que ele não o faria? Será que ele conseguir deixar sua consciência fora da Casa Branca", acrescentou Binyamin Emanuel.
Rahm Emanuel representante de Illinois na Casa dos representantes e próximo de Barack Obama, pretende aceitar o posto de próximo secretário geral da Casa Branca, anunciou na quarta-feira Steny Hoyer, um alto responsável democrata.
Se isto for conformado, será a primeira nomeação realizada por Barack Obama para sua futura administração.
O cargo de secretário-geral da Casa Branca é um dos mais importantes da administração americana.
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