sexta-feira, novembro 21, 2008

O fim da Byblos

A Livraria Byblos de Lisboa, a maior de Portugal, fechou as portas, quase um ano depois de ter sido inaugurada. O projecto da Byblos era ambicioso, mas a localização, numa zona com deficiente acesso de transportes públicos e estacionamento problemático, deve ter-lhe sido fatal. Quem a visitou terá também decerto reparado que a Byblos, para além de ser muito ampla, não tinha nenhuma mais-valia significativa para os compradores habituais de livros. A escolha de obras estrangeiras, por exemplo, era muito pobre. E há também que ter em conta o "efeito de eucalipto" da FNAC Chiado, que "seca" tudo em seu redor. Apesar de um investimento de quatro milhões de euros, a Byblos nem sequer conseguiu chegar ao Natal.

8 Comentários:

Blogger LADY-BIRD, ANTITABÁGIKA, FÃ DO JOMI LOL E JÁ AGORA DOS NOSSOS AMIGOS ANTI-TECNOLOGIAS: MARCHANTE (se não existissem tinham que ser inventados) said...

Olá Sr.Eurico Barros!
Sim, a Fnac "papa tudo" menos os alfarrabistas... é triste mas é verdade... não cheguei a visitar a Byblos, mas pode ser que volte a abrir, ainda que com outro dono...

Beijinho

8:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu fui lá só uma vez e vi-me doido para conseguir arrumar o carro. Não voltei mais.

8:48 da tarde  
Blogger harms said...

Uma livraria que se diz a maior, que tem tudo e mais alguma coisa, e depois vai-se a ver, procuro lá duas vezes o lendário "Ferra-ma e Chama-me Tarzan" do Choupe la Pisse, editada pelas Edições Mortas e não têm, só merece falir.

10:21 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Aquilo era tudo fogo de vista... bem à portuguesa. Espaço a mais e visão a menos.

12:58 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Aquilo cumpriu com a missão.
Dah!

11:52 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

É pena, mas eu sou cliente fixo da Fnac, a Byblos não me oferecia qualquer mais - valia.

2:18 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Não se riam, em breve, outras seguir-lhe-ão o caminho, e não hão-de ser apenas livrarias, uma boa parte do pequeno e médio comércio, uma boa parte das pequenas e médias empresas doutros ramos, fecharão portas em 2009 e 2010.
Depois, serão as grandes, que, ou fecham ou se deslocalizam.
34 anos de destruição do país e de governos incompetentes é no que dá, não vai haver mais Natais, este vai ser o último em que ainda alguns poderão comprar alguma coisa e fazer a festa, a partir do próximo ano (falta 1 mês), é que se vai ver a "excelsa" qualidade destes políticos da treta, 2009 vai ser o ano da verdade e 2010 o ano da língua de fora.
Lembrem-se disto, mesmo que agora digam que estou apanhado da cuca.
Os "erros" (não são erros, eles sabem muito bem o que fazem), são de tão grande dimensão, que Portugal não vai ter saída para muita gente, e lá fora é como se sabe, é só países a entrarem em recessão, até a Suécia já faz parte da equipa, para onde é que os portugueses vão emigrar depois???
O Nacionalismo sério, era a única saída, infelizmente, conseguiram dar cabo dele, agora só Nª. Sra. é que poderá fazer um milagre, mas terá ela vontade para isso???
Cumprimentos.

LUSITANO

2:52 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

LOOOOL 34 anos de destruição do país?! De facto o governo Salazar era um mimo...

11:22 da tarde  

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