Ainda as livrarias de Lisboa
Apesar do fecho da Byblos, que nem um ano de vida celebrou, anunciam-se remodelações numa das livrarias "históricas" da Baixa, a Sá da Costa, bem como o aparecimento de uma segunda Buchholz na mesma zona, ambas pela mão da Fundação Agostinho Fernandes, também responsável pelo relançamento da Portugália Editora. Será que vai dar certo, ou vamos ter mais duas mortes anunciadas?
3 Comentários:
Mais euros deitados ao lixo...
É claro que iniciativas como essas merecem todos os votos de bom sucesso.
Mas, em boa verdade, o sucesso possível de livrarias que julguem poder atrair e fidelizar um público suficiente para poderem sobreviver com um nível de vendas superior ao da vulgar livraria de bairro, sem oferta de uma gama variada (e renovada) de publicações estrangeiras, é muito duvidoso.
Uma das fontes do problema é o panorama editorial português, singularmente pouco atractivo e desproporcionadamente caro. As livrarias não podem senão ressentir-se disso.
Existem excepções, é claro, mas sem a Amazon (e as Amazon-UK, -FR, e -DE), o Tema (eficiência nas encomendas e câmbio moderado), e a imbatível FNAC-Chiado (para o "browsing" casual e as encomendas francófonas e espanholas), a mim pessoalmente só me restaria o exílio...
Constatar esta situação, como fizeram muitos blogues a propósito da Byblos, não é Schadenfreude, como julga o patético Abrupto, mas simplesmente realismo.
Espero para ver, em especial a tal sucursal da Buchholz, que a sede estava bem decadente da última vez que lá fui.
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