O mais espantoso de tudo é o à-vontade com que se defende o «direito à existência» de um estado concebido e assumido como racial / confessional, como se esse espantoso «direito» fosse da mais elementar justiça, apesar da cidadania de segunda -- ou nem isso, se pensarmos nos expulsos e espoliados a quem se veda o retorno à sua terra natal -- que os judeus concedem por especial favor aos palestinianos não-judeus que vivem dentro da entidade «Israel».
É óbvio que o gigantesco logro do "Holocausto" -- tão óbvio e indefensável que não aguenta o debate e só sobrevive graças à lavagem de cérebro colectiva, mantida por medidas censórias e repressivas -- é a única chave da existência do aborto político que é o estado judeu de Israel. Sem esse constante e insuportável choradinho, até o último dos imbecis seria capaz de ver a clamorosa injustiça que preside a um «estado judeu» na terra palestiniana -- ou noutra qualquer terra habitada [*].
A solução do problema é tão óbvia que até custa a enunciar sem parecer que se está a chamar cretino a quem não a vislumbra. Cá vai ela:
1) Estabelecimento de um único estado (que poderia ter uma estrutura federal ou confederal, como a Suiça, ou simplesmente bi-nacional como a Bélgica) no território de Israel / Palestina, definido à partida segundo linhas geográficas (viabilidade aquífera etc.), históricas e culturais, com rejeição expressa das discriminações raciais e confessionais, e vinculado aos tratados internacionais de não-proliferação nuclear (com eliminação das tais armas que existem e não existem ao mesmo tempo, dada a sua natureza biblico-talmúdica).
2) Cidadãos desse estado: «israelitas» e «palestinianos» (ou seja, judeus, árabes e outros), e todos os expulsos desde 1948 e seus descendentes que retornem à sua pátria de origem, devidamente indemnizados pelo actual «estado judeu» que não parece carecer de meios financeiros para as suas actividades guerreiras. Cessação da actual concessão de «nacionalidade automática» a estrangeiros através de disparates pseudo-raciais e pseudo-religiosos (situação única no mundo que permite o processo contínuo de invasão judaica desde 1948).
3) O nome seria o menos importante: digamos por exemplo -- e até para satisfazer os adeptos da reposição de todos os contratos pré-históricos -- que poderia ser simplesmente «Canaã».
Solução verosímil? Claro que não, dado o carácter da ocupação judaica, mas percebe-se por que é que o «regime que há-de desaparecer da página do tempo, como a URSS» e seus apaniguados não suportam o presidente Ahmadinejad, que se limitou a apontar o óbvio.
Então em que ficamos? Provavelmente em mais guerras, mais deportações disfarçadas (ou nem tanto), e mais detonações nucleares sobre cidades habitadas, como antes, noutra situação assimétrica sem controlo internacional.
A situação de injustiça clamorosa, ligada à assimetria nuclear e à indiferença das grandes potências frente aos abusos judeus não apontam noutro sentido.
É triste, até porque mais tarde ou mais cedo lá chegaremos, à única solução possível, uma vez que a avidez de Israel e os esfarrapados territórios sem viabilidade aquífera em que isolou a «autoridade palestiniana», sem viabilidade nacional alguma, outra coisa não permitem, impossibilitando para sempre a solução de dois estados coexistentes.
[*] Porque será que esses mágicos emigrantes kazares que sabem «fazer florescer os desertos» não emigraram antes para o desabitado Birobijão?...
Citação: "And our leaders will huff and puff and remind the world that Hamas originally broke the ceasefire. It didn't. Israel broke it, first on 4 November when its bombardment killed six Palestinians in Gaza and again on 17 November when another bombardment killed four more Palestinians."
Entrementes, é claro, continuam os esforços para a paz.
Recentemente, numa troca de impressões on-line, dizia um americano a outro: "Se os canadianos começassem a lançar rockets sobre Seattle, não os invadiríamos nós também para pôr cobro à agressão?"
E respondia-lhe o outro: "É verdade, mas existe uma boa razão para os canadianos não agirem desse modo: é que nós não estamos a roubar nem a ocupar a terra deles."
Coitados dos tipos de Gaza. A palhaçada continua: São os hellcopteros apaches a lançar chaff como se existissem misseis anti aéreos nas maos dos palestinianos. Fica bem na televisão. São os predators e os satélites apontados a gravar tudo com sistemas de detecção de movimento e "shape detection" que outro dia confundiram cilindros de oxigénio com os temíveis rockets kassam. Já agora, estes não mais que foguetes de brinquedo com uma pequena carga explosiva. Só matam se ecertarem fisicamente no alvo. Com 14 vitimas em 3000 lançamentos que ameaça é esta? E o terror das populações? Ou será que os palestinianos encerrados no campo de concentraçao de gaza não tem problemas piores e ainda por cima lhes roubaram as terras.
Os nazis, ao pé destes israelitas eram uns meninos de coro. E pelo menos hoje há televisão para ser provar estas atrocidades diárias
9 Comentários:
O mais espantoso de tudo é o à-vontade com que se defende o «direito à existência» de um estado concebido e assumido como racial / confessional, como se esse espantoso «direito» fosse da mais elementar justiça, apesar da cidadania de segunda -- ou nem isso, se pensarmos nos expulsos e espoliados a quem se veda o retorno à sua terra natal -- que os judeus concedem por especial favor aos palestinianos não-judeus que vivem dentro da entidade «Israel».
É óbvio que o gigantesco logro do "Holocausto" -- tão óbvio e indefensável que não aguenta o debate e só sobrevive graças à lavagem de cérebro colectiva, mantida por medidas censórias e repressivas -- é a única chave da existência do aborto político que é o estado judeu de Israel. Sem esse constante e insuportável choradinho, até o último dos imbecis seria capaz de ver a clamorosa injustiça que preside a um «estado judeu» na terra palestiniana -- ou noutra qualquer terra habitada [*].
A solução do problema é tão óbvia que até custa a enunciar sem parecer que se está a chamar cretino a quem não a vislumbra. Cá vai ela:
1) Estabelecimento de um único estado (que poderia ter uma estrutura federal ou confederal, como a Suiça, ou simplesmente bi-nacional como a Bélgica) no território de Israel / Palestina, definido à partida segundo linhas geográficas (viabilidade aquífera etc.), históricas e culturais, com rejeição expressa das discriminações raciais e confessionais, e vinculado aos tratados internacionais de não-proliferação nuclear (com eliminação das tais armas que existem e não existem ao mesmo tempo, dada a sua natureza biblico-talmúdica).
2) Cidadãos desse estado: «israelitas» e «palestinianos» (ou seja, judeus, árabes e outros), e todos os expulsos desde 1948 e seus descendentes que retornem à sua pátria de origem, devidamente indemnizados pelo actual «estado judeu» que não parece carecer de meios financeiros para as suas actividades guerreiras. Cessação da actual concessão de «nacionalidade automática» a estrangeiros através de disparates pseudo-raciais e pseudo-religiosos (situação única no mundo que permite o processo contínuo de invasão judaica desde 1948).
3) O nome seria o menos importante: digamos por exemplo -- e até para satisfazer os adeptos da reposição de todos os contratos pré-históricos -- que poderia ser simplesmente «Canaã».
Solução verosímil? Claro que não, dado o carácter da ocupação judaica, mas percebe-se por que é que o «regime que há-de desaparecer da página do tempo, como a URSS» e seus apaniguados não suportam o presidente Ahmadinejad, que se limitou a apontar o óbvio.
Então em que ficamos? Provavelmente em mais guerras, mais deportações disfarçadas (ou nem tanto), e mais detonações nucleares sobre cidades habitadas, como antes, noutra situação assimétrica sem controlo internacional.
A situação de injustiça clamorosa, ligada à assimetria nuclear e à indiferença das grandes potências frente aos abusos judeus não apontam noutro sentido.
É triste, até porque mais tarde ou mais cedo lá chegaremos, à única solução possível, uma vez que a avidez de Israel e os esfarrapados territórios sem viabilidade aquífera em que isolou a «autoridade palestiniana», sem viabilidade nacional alguma, outra coisa não permitem, impossibilitando para sempre a solução de dois estados coexistentes.
[*] Porque será que esses mágicos emigrantes kazares que sabem «fazer florescer os desertos» não emigraram antes para o desabitado Birobijão?...
Parabéns por mais uma ano de vida.
Estes sim, são os verdadeiros nazis: os sionistas.
Este comentário foi removido pelo autor.
Quem quebrou o cessar-fogo?
CNN Confirms Israel Broke Ceasefire First
Israel broke the cease-fire
The Gaza Bombshell
Why do they hate the west so much?
Citação: "And our leaders will huff and puff and remind the world that Hamas originally broke the ceasefire. It didn't. Israel broke it, first on 4 November when its bombardment killed six Palestinians in Gaza and again on 17 November when another bombardment killed four more Palestinians."
Entrementes, é claro, continuam os esforços para a paz.
os rockets dos palestinianos não contam...
"os rockets dos palestinianos não contam..."
Recentemente, numa troca de impressões on-line, dizia um americano a outro: "Se os canadianos começassem a lançar rockets sobre Seattle, não os invadiríamos nós também para pôr cobro à agressão?"
E respondia-lhe o outro: "É verdade, mas existe uma boa razão para os canadianos não agirem desse modo: é que nós não estamos a roubar nem a ocupar a terra deles."
E pouco mais há a dizer, não lhe parece?...
Coitados dos tipos de Gaza. A palhaçada continua: São os hellcopteros apaches a lançar chaff como se existissem misseis anti aéreos nas maos dos palestinianos. Fica bem na televisão. São os predators e os satélites apontados a gravar tudo com sistemas de detecção de movimento e "shape detection" que outro dia confundiram cilindros de oxigénio com os temíveis rockets kassam. Já agora, estes não mais que foguetes de brinquedo com uma pequena carga explosiva. Só matam se ecertarem fisicamente no alvo. Com 14 vitimas em 3000 lançamentos que ameaça é esta? E o terror das populações? Ou será que os palestinianos encerrados no campo de concentraçao de gaza não tem problemas piores e ainda por cima lhes roubaram as terras.
Os nazis, ao pé destes israelitas eram uns meninos de coro. E pelo menos hoje há televisão para ser provar estas atrocidades diárias
«Que Deus extermine o Hamas!», gritou uma senhor... palestiniana. Elucidativo, não é?!
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