sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Leituras

O historiador, ensaísta e jornalista conservador inglês Paul Johnson escreveu há tempos que lê o «Guardian» todas as manhãs, «to build up a good anger». Eu faço exactamente o mesmo com o «Público», sempre que há crónica da Esther Mucznic. Experimentem. É saudável e mantém-nos alerta. E faz-nos simpatizar cada vez mais com o presidente do Irão.

11 Comentários:

Blogger Flávio Gonçalves said...

Não esquecer a Irene Flunser Pimentel ;)

12:56 da manhã  
Blogger �ltimo reduto said...

Junte-se a Miriam Assor, no Independente. Tem a particularidade de escrever as mesma merdas, mas com um nadinha mais de qualidade linguística.

1:39 da manhã  
Blogger vs said...

Aprecio bastante a escrita de Miriam Assor e Esther Mucznic e desejo que continuem a escrever muitos e bons artigos.
Quanto ao presidente do Irão estou-me completamente a borrifar para ele.
Completamente.


SEMPRE ALERTA!

1:57 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

E os jornais dão-lhes guarida, e as televisões andam sempre a ouvi-las, por temor, por subserviência, por correcção política, sei lá porquê... talvez por tudo isto junto. Livra!

2:08 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

O Paul Johnson é um patarata bushista, mas a receita talvez seja boa. Pelo menos, a Mucznik na nossa televisão é um espectáculo!

Da última vez, a propósito da questão dos desafios do Ahmajedine, a pivot que com ela dialogava arriscou uma tímida pergunta sobre o que nós "julgamos que foi o Holocausto".

Foi logo! Com chispas a saltar dos olhos: "Julgamos não! Foi mesmo!"

Se não foram estas as palavras exactas, foi exactamente este o sentido. Duma coisa não ficaram dúvidas a ninguém, e essa coisa foi quem é que mandava ali...

4:36 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Pois, ela/eles é que mandam...

2:26 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Eu não costume ler, mas não duvido da eficácia.

NC

1:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Essas judias de serviço aos media atentos, veneradores e obrigados, são positivamnete insofríveis.

12:45 da manhã  
Blogger Flávio Gonçalves said...

Estive num debate com a Flunser Pimentel e com o Fernando Rosas em que a reacção da mesma a questões sobre o III Reich de vários alunos foi insultuosa, mesmo a questões ingénuas e de mera curiosidade.

A mais viva é a de uma jovem perguntar porque razão Hitler perseguiu os judeus, e deu alguns exemplos: seria pela religião, raça, dinheiro?

Resposta da Dra. Pimentel:

"Mas você está a afirmar que Judeus = $$$???? Olhe que nem o Hitler afirmava isso..."

e partiu para o ataque, sendo travada por um moderado Fernando Rosas (tenho que admitir que o Dr. Rosas neste debate se portou muito bem, nunca o imaginei tão capaz de separar os seus debates históricos das suas opiniões políticas) que a acalmou e informou que a aluna não estava a ser anti-semita mas com mera curiosidade.

A resposta de Flunser: "Ah... desculpe, é que andam aí algumas pessoas a banalizar e a negar o Holocausto... a razão não se sabe bem, mas há uma teoria em que se deve ao facto de Hitler na Primeira Guerra ter sido ferido com gás mostarda e o médico que o tratou ter sido judeu, daí associou os judeus a esse período negativo da sua vida e criou-lhes um ódio imenso".

Nesta altura encolhi-me todo para debaixo da mesa para não desatar à gargalhada com tal explicação... mas não consegui conter alguns risos que ecoaram pelo anfiteatro.

Fiz queixa, por escrito, da mesma mal acabou a sessão, a resposta à minha queixa, em pedido de desculpas desajeitado, saíu na edição seguinte da revista "História".

Só de pensar que por pouco esta Dra. ia sendo minha professora... até me arrepio...

3:17 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Fiquei admirada com a «fixação» que desencadeei em «padraic pearse». Se calhar, devia agradecer o facto de ser tão profusamente citada. Mas detesto a desonestidade de citações fora do contexto e ausência de sentido de humor, mesmo se a pessoa em causa é capaz de gargalhadas (!)
Alguma vez eu dava essa explicação para o anti-semitismo?
Se quiser infor-se sobre o que penso sobre isso, leia um livro que acaba de sair:«As ditaduras contemporâneas» (Colibri, 2006)
Deixe-se de inverdades. Note que não utilizo outra palavra, não vá o "corajoso" anónimo processar-me, dado que gosta de se queixar.
Esteja também descansado: nunca seria sua professora, pelo simples facto que não o sou.
AH! também não sou judia. Mas não considero o adjectivo um insulto
Irene Pimentel

7:07 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

não es judia o caraças ó flunser.

alias bem o mostras pela forma como mentes

agarra nos teus compatriotas e vao todos viver para o paraiso que é israel

1:12 da manhã  

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