Canaã, 30 de Julho
«Mais de 50 pessoas, 37 delas crianças, foram mortas num bombardeamento israelita a uma cidade do sul do Líbano» (BBC News). Apenas um desejo: que nem um soldado português vá para o Líbano derramar o seu sangue pelos interesses de um Estado terrorista, nascido do terrorismo e governado por assassinos calculistas.
20 Comentários:
Estas coisas deixa-me triste, muito triste. Vou envelhecendo e ficando cada vez mais coração de manteiga. Já não consigo ver imagens de morte e destruição sem que uma lágrima me comprometa, e quando os protagonistas são crianças ... está tudo estragado. Não consigo suportar a ideia que as principais vítimas da guerra são pessoas que nada têm a ver com a mesma, sejam elas árabes ou israelitas.
Se fosse como nos filmes tudo seria mais fácil:há os bons e os maus. Mas na guerra real não há bons, só maus. E será, porventura, um dos mais estúpidos exercícios procurar o lado bom desta guerra, não há inocentes ... a não ser aqueles que inocentemente morrem
Uma só frase: os assassinos estão em Telavive.
Infelizmente não estão só aí. Só por cegueira ideológica se pode apontar o dedo a uma das partes.
Vai dar uma volta ao bilhar grande, ó amiguinho dos sionistas.
Israel está a pedir uma lição para nunca mais esquecer. Uma lição dura e severa.
Não sou amigo dos sionistas! Mas também não sou estúpido nem bronco ... o que não me parece ser o teu caso.
Hás-de-me explicar como é que consegues sobreviver no meio da confusão ideológica que neste momento te ataca? Defender quem? Bronco!
QUEM VAI TER UMA LIÇÃO INOLVIDÁVEL SÃO OS VOSSOS ACÓLITOS!
HAHAHAHAHAH
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«Confusão ideológica»?... Com as coisas tão claras como estão? Sempre há cada pateta «angustiado»... ahahahahaha!
Se és anti-sionista (também se lhes pode dar outro nome, mas fiquemos por este) não tens capacidade para emitir juízos isentos. Eu, como não estou vinculado a qualquer "anti", reafirmo que a culpa é de ambos. Já devias saber que na guerra as culpas são sempre repartidas e resultam de uma incapacidade das partes em chegar a consenso. Aqui não há santos nem diabos. Só me aflige que morram inocentes, sejam eles judeus ou árabes.
Quanto à clareza ideológica, ainda estou para saber como se resolve esse conflito... se calhar é por ser pateta angustiado (com a guerra e não com a ideologia)que não percebo ... nem tu
não há nada de errado em ser-se contra esta barbárie por não se gostar de judeus. O que poderá haver de errado é desculpar idênticas barbáries por se gostar de americanos.
Nestas questões, ou bem que os ódios de estimação são coerentes. ou bem que se faz figura de tonto
alguma boa verdade existe no facto de isto vir de judeus. Do mesmo modo que existe igual verdade vindo de americanos. Os islâmicos escapam por serem mais proselitistas e cosmopolitas que o outros. Quando são ricos- vivem que nem paxás. Quando são pobres- dão apenas em terroristas pobres.
Os únicos verdadeiramente perigosos são os islâmicos ricos que nem paxás que detestam americanos ricos que nem paxás e judeus ricos e somíticos (pleonasmo).
Desculpar barbáries destas por se andar bandeado com os EUA (e com o «poodle» dos EUA, o Tony Blair) e Israel é o que mais faz a nossa direita curva e catita, betaça e pinoca. Ex-maoísta ou não.
Duques para o que diz o Bernardo. E não esquecer o ministro Amado e o «primeiro» Sócrates, que andam numa fona para meter soldados portugueses debaixo de fogo de Israel
o erro é todo esse. É que não se pode ser contra Israel e a política de Israel sem se ser contra a política dos neocons americanos. Elas alimentam-se reciprocamente e a estratégia de blitzkriegers é idêntica. A fonte até vem de outros que por aqui se admira muito.
" A fonte até vem de outros que por aqui se admira muito."
BINGO!!
Et voilá!
se quiserem há mais.
:-)
http://www.policyreview.org/000/mazarr.html
Et voilá encore
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1º Anónimo que não tem fetiche judaico mas também não é parvo
Os nazis e os estalinistas não se expressariam melhor que alguns comentarios aqui feitos.Todos os dias morrem iraquianos(e não americanos)e não leio comentários parecidos.Será porque esses assassinos são bons?
Depois do 25 A. queriam tirar os soldados do Ultramar a toda a pressa, agora querem mandá-los morrer pelo que não é nosso? Raio que os parta!
Eu sou o anónimo que não tem fetiche judaico mas também não é parvo.
Para o anónimo, penso que foi só um, que tão simpaticamente deixou uns links.
Parabéns. Já conseguiu identificar dois traços da minha personalidade: não tenho fetiche judaico e também não sou parvo. Bolas! Como é que conseguiu identificar a formiga e deixar escapar o elefante: interpretar o que afirmei nos posts anteriores?
Mas voltemos aos links. No primeiro (Free Arab Voice)dei uma vista de olhos. Dei porque não sabia do que se tratava, se soubesse nem para ele tinha olhado. Recuso-me a perder tempo com artigos (e outras coisa) que, de uma forma mais ou menos camuflada, tenham como objectivo branquear a barbárie nazi! É tudo mentira? Foi tudo invenção dos judeus? É a história deturpada? Pois fique-se com essa versão da história, não é essa que passarei aos meus filhos. A propósito, não será o anónimo o Presidente do Irão? Ou andam os dois a ler dos mesmos livros? É a tal confusão ideológica de que já falei.
Quanto ao segundo: infelizmente é verdade, é uma nova realidade para a qual temos que estar preparados mas sobre a qual se tem andado a dormir.
Mas olhe, sabe o que me lixa nisto tudo? Correndo o risco de me repetir, digo-lhe que o que me custa (o 2º link aborda muito de passagem esta questão)é ver milhares de inocentes envolvidos nesta guerra, sejam eles judeus, árabes ou católicos. Agustia-me de sobre maneira o sofrimento do povo libanês, não só de agora, mas de há décadas a esta parte. Aquele povo ( e todos os outros) tem o direito a ser feliz
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