O livro do Bruno
Praia Grande, 23-VII-2006
Acabo de ler, com todo o interesse, o recém-saído livro de Bruno Oliveira Santos “Nova Frente – Textos da Blogosfera”, Antília editora, Julho de 2006, 263 páginas.
Incisivo, amplo e profundo, tudo expresso em português abejado e de lei, o Bruno é, de facto, um temível polemista, dobrado de um poeta da prosa (e não só, ao que creio). Por uma vez, forma e conteúdo equivalem-se. A ironia que salpica o texto – coisa bem rara entre nós – é, aqui e ali, compensada com algum sarcasmo pois o autor, além de ser inteligente e, portanto, capaz da primeira, também é bom português.
Alguns textos são de pura antologia, como, por exemplo, a “homenagem” a Otelo Saraiva de Carvalho (“A defesa de Abranhos”, pág. 160 e seguintes).
Quanto à que toca ao actual chefe do governo de Espanha, que deve o lugar às asneiras do Aznar, cometidas nas horas que se seguiram aos atentados de Madrid, Zapatero (“Vampiros y mariquitas”, pág. 63), só acrescentaria ao retrato físico, esboçado por Bruno Oliveira Santos, o seguinte sobre a arquitectura facial do espanhol, que, aliás, me impressionou logo às primeiras imagens que dele vi: a parte inferior do rosto é significativa pois, prática e proporcionalmente, quase não apresenta queixo. No âmbito da sapataria, seria como se a um sapato, engraxadinho e brilhante, faltasse simplesmente o tacão. Isto numa altura em que se procuram, com necessidade crescente, mas em vão, na Europa, além de crânios, calcâneos fortes e decididos.
Nótula: Este apontamento não pretende, obviamente, ser uma recensão, de resto, inteiramente merecida, deste livro, mas, tão somente, uma chamada de atenção.
Acabo de ler, com todo o interesse, o recém-saído livro de Bruno Oliveira Santos “Nova Frente – Textos da Blogosfera”, Antília editora, Julho de 2006, 263 páginas.
Incisivo, amplo e profundo, tudo expresso em português abejado e de lei, o Bruno é, de facto, um temível polemista, dobrado de um poeta da prosa (e não só, ao que creio). Por uma vez, forma e conteúdo equivalem-se. A ironia que salpica o texto – coisa bem rara entre nós – é, aqui e ali, compensada com algum sarcasmo pois o autor, além de ser inteligente e, portanto, capaz da primeira, também é bom português.
Alguns textos são de pura antologia, como, por exemplo, a “homenagem” a Otelo Saraiva de Carvalho (“A defesa de Abranhos”, pág. 160 e seguintes).
Quanto à que toca ao actual chefe do governo de Espanha, que deve o lugar às asneiras do Aznar, cometidas nas horas que se seguiram aos atentados de Madrid, Zapatero (“Vampiros y mariquitas”, pág. 63), só acrescentaria ao retrato físico, esboçado por Bruno Oliveira Santos, o seguinte sobre a arquitectura facial do espanhol, que, aliás, me impressionou logo às primeiras imagens que dele vi: a parte inferior do rosto é significativa pois, prática e proporcionalmente, quase não apresenta queixo. No âmbito da sapataria, seria como se a um sapato, engraxadinho e brilhante, faltasse simplesmente o tacão. Isto numa altura em que se procuram, com necessidade crescente, mas em vão, na Europa, além de crânios, calcâneos fortes e decididos.
Nótula: Este apontamento não pretende, obviamente, ser uma recensão, de resto, inteiramente merecida, deste livro, mas, tão somente, uma chamada de atenção.
2 Comentários:
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