Onde não há história possível
Há regiões em que os lobos se comem entre si e detestam a carne humana. Ali as borboletas voam sem que ninguém as olhe. As avelãs aborrecem-se e apodrecem nas aveleiras. As avós fazem paciências nas suas casas isoladas, dispondo as cartas em cruz. Ninguém acciona os trincos das portas para as abrir de fora. É também lá que os celibatários têm que moer o seu próprio chocolate que depois aquecem e bebem sózinhos. Lá ainda que os Capuchinhos Vermelhos se fecham na cozinha da mamã, miúdas inchadas, balofas, opadas, que se abarrotam de bolachinhas, manteiga e marmelada. Aí não há história possível.
7 Comentários:
Críptico mas bom.
Enquanto isto, a cabra da avozinha masturbava-se loucamente ,lamentando o tempo que passara a ver o Morais, que Zeus haja, a mete-la nestas nestas histórias,sem lhe meter mais nada.Quanto à lambisgóia da Capuchinho,que dera em fufa,meteu uma cunha à Fernanda Câncio,para poder colaborar com uns linguados de prosa a favor do aborto até aos oito meses,na quinta coluna da ilga que a prendada jornalista amorosamente cultiva no DN.O lobo,esse pilantra,aconselhado pelo Bettencourt Picanço,demitiu-se da função pública quando se percebeu que,com ajudas de custo,quilómetros,subsídios de residência,cartões de crédito e outras sinecuras (que aprendera com aquele careca de óculos da ERC),ganhava mais que o Macedo do fisco e das missas.E estamos nisto.
Desculpem um gravíssimo erro:o lobo,esse sórdido libertino, não se demitiu,reformou-se.Por inteiro.
Então e nesta história o Nogueira Pinto ,por uma vez, não abicha nada?
Que bandalheira de comentários! Já uma pessoa não pode escrever o que lhe apetece e ter um estilo próprio, e vem logo uma canalha anónima bolsar disparates e injúrias? Voltem para os vossos buracos!
O Roberto,com as suas histórias do Capuchinho, teve o mérito de fazer saltar para o blog humoristas engraçadíssimos,que não se imaginava andassem por aí.Quais gatos fedorentos ,qual carapuça,gosto muito mais destes,apesar de algo pornográficos...
Tambem acho.Venham mais histórias que ponham a rir os mais tristes.
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