quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Sem máscara

Se os estimados visitantes deste blogue quiserem ver o Dani Vermelho sem a máscara de afabilidade tolerante e "democrata" que afivela em público, nomeadamente no programa pseudo-satírico 'O Eixo do Mal', e a mostrar a verdadeira cara - odienta, raivosa, persecutória - da extrema-esquerda nacional, tal como ela se organiza no Bloco de Esquerda, é favor deslocarem-se até ao Blogue do Arrastão da peça (peço desculpa mas não faço "link", porque sinceramente, me custa) e lerem o postal sobre a defesa de Salazar por Jaime Nogueira Pinto, no 'Grandes Portugueses'. Nem quero imaginar o que seria, por exemplo, a programação da RTP se tal menino mandasse lá alguma coisa (até à 'Rua Sésamo' chegavam o pensamento único e as sessões de desculpas aos antifascistas...), muito menos como seria Portugal sob a pata de tal quadrilha.

19 Comentários:

Anonymous Anónimo said...

Espanta-me a importância mediática que se está a dar ao semi-analfabeto Oliveira do BE e das suas farsas televisivas e jornalísticas,como empregadote do Balsemão(que,como milionário e judeu que é,sempre gostou de ter comunistas ao seu serviço-já quando era dono do "Diário Popular" usava essa táctica)e nenhuma importância se esteja a dar à burla informativa com que a SIC NOTÍCIAS iludiu ou tentou iludir o público naquele pseudo-concurso dos "piores portugueses".Penso que este é que é um caso muito sério e que ,se nada se fizer,será uma porta abeta para futuras fraudes.Importaria por isso, que fosse enviado à ERC,o maior número de denúncias possível,pois que,cnhecendo-se-lhe a raça,por iniciativa própria não o fará.Era,além do mais,giro e justo,meter na ordem quem usa e abusa da mentira sem castigo e ainda ganha dinheiro com isso.Denunciemos a burla da SIC à ERC!

3:58 da manhã  
Blogger Pedro Botelho said...

Por mim acho que o mais que se pode dizer é que o raciocínio do dito Daniel Oliveira, «A RTP é um canal público que deve defender os valores do Estado Democrático», é sensivelmente o mesmo que pronunciariam os defensores de outro estado qualquer: «A RTP é um canal público que deve defender os valores do Estado Corporativo» para os salazaristas, «A RTP é um canal público que deve defender os valores do Estado Socialista» para os comunistas, etc..

O enunciado correcto deveria ser: «A RTP, a existir como canal público, não deve defender os valores do Estado».

Quanto ao ódio sem limites que a nossa direita mais espumante (refiro-me à dos cantos da boca e não à das reportagens da «Caras») vota aos esquerdistas mais abertos e menos dogmáticos, acho que só encontra comparação possível do outro lado do espectro. Ou seja, a irmandade das comadres recém-tolerantes, tolera tudo muito bem menos a relativa tolerância do outro lado. Uma situação muito divertida para todos nós os antifachos-anticomunas do tempo da outra senhora!

Ah sim, o programa «O Eixo do Mal» é um dos meus favoritos. Claro que tenho saudades da boa «Noite da Má Língua» -- a do tempo do excelente Alberto Pimenta, não obviamente a do Serrão Pateta, Varina Mágica & Cia -- mas à falta de melhor e à excepção do magnífico «Contra-Informação» da RTP-1, não vejo concorrência digna desse nome para a SIC.

5:05 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Mais aberto e menos dogmático, o Oliveira? Ó Pedro Botelho, em que mundo você vive? Isso é tudo malta ex-UDP, PSR, LCI e quejandos, os mais intolerantes e fanáticos do espectro político de esquerda. Não se lembra desses tipos no PREC e ainda depois? Agora finjem-se muito tolerantes e abertos e democratas por que lhes convém, mas venha a oportunidade ideal e mostram logo a verdadeira cara, como diz e muito bem o Victor Abreu.

11:18 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Se esse gajo e os outros berloques mandassem, já estávamos todos no Campo Pequeno ou no Jamor. E o Pedro Botelho também.

1:13 da tarde  
Blogger Motim said...

Já agora, fiquem a saber como foi realizada a eleição do Pior Português de Sempre promovida pelo Eixo do Mal:

A pior marosca de sempre

2:31 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

o pedro botelho não sabe nada do prec porque à data ainda não tinha nascido...

ó botelho, agora já não dás porrada no fa do jansenista?
nele, que não te doam as mãos!

2:39 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O que é que este Botelho anda a fazer por estas bandas,com ar bem pensante,e depois cai a confessar-se admirador daquela abjecção primária que é o "eixo do mal"?Ó Botelho vai catar pulgas para o "arrastão" do teu comparsa Oliveira.

2:51 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

O Botelho é bom gajo, só que às vezes é um bocado cãndido.

4:34 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

duque de loulé: «Mais aberto e menos dogmático, o Oliveira? Ó Pedro Botelho, em que mundo você vive?»

Meu caro duque, vivo no novo mundo pós-estalinista. Não acredito que a Odete seja a reincarnação da Pasionária, ou o Daniel do Dzerzinski. E além do mais temos o estado democrático para nos defender até certo ponto dessas ameaças, não é verdade? Outra coisa serão as ameaças a sério, mas essa é outra conversa, bem mais preocupante...

bb: «Se esse gajo e os outros berloques mandassem, já estávamos todos no Campo Pequeno ou no Jamor. E o Pedro Botelho também.»

Duvido muito porque detesto tanto touradas como futebol. E para mais já reparei que alguns desses tais do «berloque» se desurinam menos pelas pernas abaixo -- e se babam menos em vassalagens indevidas -- quando de Sionismo se fala, do que as nossas «direitas» tradicionais. O que tem algumas implicações quanto às ameaças presentes e futuras...

Basílio: «Já agora, fiquem a saber como foi realizada a eleição do Pior Português de Sempre promovida pelo Eixo do Mal: A pior marosca de sempre»

Hahaha, muito divertido: uma valente chapelada eleitoral democrática nas desmedidas ambições da Revolução Nacional! Impagável.

ponta&mola: «o pedro botelho não sabe nada do prec porque à data ainda não tinha nascido...»

Então cá vai -- uma vez não são vezes-- uma explicação de ordem privada: não só tive oportunidade de acompanhar em pleno o famoso PREC, como até de viver muitos aninhos sob o regime do Botas.

Anonymous: «O que é que este Botelho anda a fazer por estas bandas [?]»

Ora, então não se vê logo? O mesmo que pelas outras e o mesmo que Mme. Larousse, como é evidente!

Truta: O Botelho é bom gajo, só que às vezes é um bocado cãndido.»

Obrigado, Truta, mas acredite que requer mais estratégia e menos candura (como facilmente compreenderia o habitual visitante deste blogue que dá pelo nome de Oliveira, não Salazar, mas da Figueira) nadar contra a corrente que a favor dela...

6:50 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Hehehehe! 'Touché', meu caro. Embora não concorde com tudo o que diz...

7:00 da tarde  
Blogger Oliveira da Figueira said...

Este comentário foi removido pelo autor.

8:20 da tarde  
Blogger Oliveira da Figueira said...

Este comentário foi removido pelo autor.

8:23 da tarde  
Blogger Oliveira da Figueira said...

O Senhor Pedro Botelho
Deu-se gentilmente ao cuidado
De lembrar Oliveira da Figueira
Um Vosso humilde criado!

Mas, Senhores tomai atenção
Em Vossos diálogos não entro,
Por tão demasiado profundos
Neles não tenho valimento.

Mas sinto-me muito honrado
Por meu nome ser proferido.
Felicidades em Vossas Contendas
É o desejo deste Vosso Amigo.

8:26 da tarde  
Blogger Victor Abreu said...

Volte sempre, caro Oliveira da Figueira, não se faça estranho.

8:28 da tarde  
Blogger Oliveira da Figueira said...

Caríssimo Victor Abreu,
Sois corajoso e frontal.
De Homens como Vós
Precisa o Nosso Portugal!

Dizer incómodas verdades
Não é fácil hoje em dia.
A Vossa escrita é uma arma
E Lê-la é uma alegria!

Continuai sem desfalecer
Caminhai sempre em frente.
Nunca temeis a Luta
Pela Nossa Pátria, SEMPRE!

8:42 da tarde  
Blogger Pedro Botelho said...

Meu zeus, o gajo agora fala em verso e tudo, como a Sophie Marceau no filme do polaco chanfrado...

Ao que chegam as estratégias de marketing! Bom, cá para mim a melhor era mesmo mandarem a Sophie...

9:34 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

ó jaime, arranja lá mais meia-horita e fala destes:

1931

O estudante Branco é morto pela PSP, durante uma manifestação no Porto;



1932

Armando Ramos, jovem, é morto em consequência de espancamentos; Aurélio Dias, fragateiro, é morto após 30 dias de tortura; Alfredo Ruas, é assassinado a tiro durante uma manifestação em Lisboa;

1934, 18 de Janeiro

Américo Gomes, operário, morre em Peniche após dois meses de tortura; Manuel Vieira Tomé, sindicalista ferroviário morre durante a tortura em consequência da repressão da greve; Júlio Pinto, operário vidreiro, morto à pancada; a PSP mata um operário conserveiro durante a repressão de uma greve em Setúbal

1935

Ferreira de Abreu, dirigente da organização juvenil do PCP, morre no hospital após ter sido espancado na sede da PIDE (então PVDE);

1936

Francisco Cruz, operário da Marinha Grande, morre na Fortaleza de Angra do Heroísmo, vítima de maus tratos, é deportado do 18 de Janeiro de 1934; Manuel Pestana Garcez, trabalhador, é morto durante a tortura;


1937

Ernesto Faustino, operário; José Lopes, operário anarquista, morre durante a tortura, sendo um dos presos da onda de repressão que se seguiu ao atentado a Salazar; Manuel Salgueiro Valente, tenente-coronel, morre em condições suspeitas no forte de Caxias; Augusto Costa, operário da Marinha Grande, Rafael Tobias Pinto da Silva, de Lisboa, Francisco Domingues Quintas, de Gaia, Francisco Manuel Pereira, marinheiro de Lisboa, Pedro Matos Filipe, de Almada e Cândido Alves Barja, marinheiro, de Castro Verde, morrem no espaço de quatro dias no Tarrafal, vítimas das febres e dos maus tratos; Augusto Almeida Martins, operário, é assassinado na sede da PIDE (PVDE) durante a tortura ; Abílio Augusto Belchior, operário do Porto, morre no Tarrafal, vítima das febres e dos maus tratos;

1938

António Mano Fernandes, estudante de Coimbra, morre no Forte de Peniche, por lhe ter sido recusada assistência médica, sofria de doença cardíaca; Rui Ricardo da Silva, operário do Arsenal, morre no Aljube, devido a tuberculose contraída em consequência de espancamento perpetrado por seis agentes da Pide durante oito horas; Arnaldo Simões Januário, dirigente anarco-sindicalista, morre no campo do Tarrafal, vítima de maus tratos; Francisco Esteves, operário torneiro de Lisboa, morre na tortura na sede da PIDE; Alfredo Caldeira, pintor, dirigente do PCP, morre no Tarrafal após lenta agonia sem assistência médica;


1939

Fernando Alcobia, morre no Tarrafal, vítima de doença e de maus tratos;

1940

Jaime Fonseca de Sousa, morre no Tarrafal, vítima de maus tratos; Albino Coelho, morre também no Tarrafal; Mário Castelhano, dirigente anarco-sindicalista, morre sem assistência médica no Tarrafal;

1941

Jacinto Faria Vilaça, Casimiro Ferreira; Albino de Carvalho; António Guedes Oliveira e Silva; Ernesto José Ribeiro, operário, e José Lopes Dinis morrem no Tarrafal;

1942

Henrique Domingues Fernandes morre no Tarrafal; Carlos Ferreira Soares, médico, é assassinado no seu consultório com rajadas de metralhadora, os agentes assassinos alegam legítima defesa (?!); Bento António Gonçalves, secretário-geral do P. C. P. Morre no Tarrafal; Damásio Martins Pereira, fragateiro, morre no Tarrafal; Fernando Óscar Gaspar, morre tuberculoso no regresso da deportação; António de Jesus Branco morre no Tarrafal;


1943

Rosa Morgado, camponesa do Ameal (Águeda), e os seus filhos, António, Júlio e Constantina, são mortos a tiro pela GNR; Paulo José Dias morre tuberculoso no Tarrafal; Joaquim Montes morre no Tarrafal com febre biliosa; José Manuel Alves dos Reis morre no Tarrafal; Américo Lourenço Nunes, operário, morre em consequência de espancamento perpetrado durante a repressão da greve de Agosto na região de Lisboa; Francisco do Nascimento Gomes, do Porto, morre no Tarrafal; Francisco dos Reis Gomes, operário da Carris do Porto, é morto durante a tortura;

1944

General José Garcia Godinho morre no Forte da Trafaria, por lhe ser recusado internamento hospitalar; Francisco Ferreira Marques, de Lisboa, militante do PCP, em consequência de espancamento e após mês e meio de incomunicabilidade; Edmundo Gonçalves morre tuberculoso no Tarrafal; assassinados a tiro de metralhadora uma mulher e uma criança, durante a repressão da GNR sobre os camponeses rendeiros da herdade da Goucha (Benavente), mais 40 camponeses são feridos a tiro.

1945



Manuel Augusto da Costa morre no Tarrafal; Germano Vidigal, operário, assassinado com esmagamento dos testículos, depois de três dias de tortura no posto da GNR de Montemor-o-Novo; Alfredo Dinis (Alex), operário e dirigente do PCP, é assassinado a tiro na estrada de Bucelas; José António Companheiro, operário, de Borba, morre de tuberculose em consequência dos maus tratos na prisão;

1946

Manuel Simões Júnior, operário corticeiro, morre de tuberculose após doze anos de prisão e de deportação; Joaquim Correia, operário litógrafo do Porto, é morto por espancamento após quinze meses de prisão;

1947

José Patuleia, assalariado rural de Vila Viçosa, morre durante a tortura na sede da PIDE;

1948

António Lopes de Almeida, operário da Marinha Grande, é morto durante a tortura; Artur de Oliveira morre no Tarrafal; Joaquim Marreiros, marinheiro da Armada, morre no Tarrafal após doze anos de deportação; António Guerra, operário da Marinha Grande, preso desde 18 de Janeiro de 1934, morre quase cego e após doença prolongada;


1950

Militão Bessa Ribeiro, operário e dirigente do PCP, morre na Penitenciária de Lisboa, durante uma greve de fome e após nove meses de incomunicabilidade; José Moreira, operário, assassinado na tortura na sede da PIDE, dois dias após a prisão, o corpo é lançado por uma janela do quarto andar para simular suicídio; Venceslau Ferreira morre em Lisboa após tortura; Alfredo Dias Lima, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Alpiarça;

1951

Gervásio da Costa, operário de Fafe, morre vítima de maus tratos na

prisão;

1954

Catarina Eufémia, assalariada rural, assassinada a tiro em Baleizão, durante uma greve, grávida e com uma filha nos braços;



1957

Joaquim Lemos Oliveira, barbeiro de Fafe, morre na sede da PIDE no Porto após quinze dias de tortura; Manuel da Silva Júnior, de Viana do Castelo, é morto durante a tortura na sede da PIDE no Porto, sendo o corpo, irreconhecível, enterrado às escondidas num cemitério do Porto; José Centeio, assalariado rural de Alpiarça, é assassinado pela PIDE;

1958

José Adelino dos Santos, assalariado rural, é assassinado a tiro pela GNR, durante uma manifestação em Montemor-o-Novo, vários outros trabalhadores são feridos a tiro; Raul Alves, operário da Póvoa de Santa Iria, após quinze dias de tortura, é lançado por uma janela do quarto andar da sede da PIDE, à sua morte assiste a esposa do embaixador do Brasil;

1961

Cândido Martins Capilé, operário corticeiro, é assassinado a tiro pela GNR durante uma manifestação em Almada; José Dias Coelho, escultor e militante do PCP, é assassinado à queima-roupa numa rua de Lisboa;

1962



António Graciano Adângio e Francisco Madeira, mineiros em Aljustrel, são assassinados a tiro pela GNR; Estêvão Giro, operário de Alcochete, é assassinado a tiro pela PSP durante a manifestação do 1º de Maio em Lisboa;

1963

Agostinho Fineza, operário tipógrafo do Funchal, é assassinado pela PSP, sob a indicação da PIDE, durante uma manifestação em Lisboa;

1964

Francisco Brito, desertor da guerra colonial, é assassinado em Loulé pela GNR; David Almeida Reis, trabalhador, é assassinado por agentes da PIDE durante uma manifestação em Lisboa;

1965

General Humberto Delgado e a sua secretária Arajaryr Campos são assassinados a tiro em Vila Nueva del Fresno (Espanha), os assassinos são o inspector da PIDE Rosa Casaco e o subinspector Agostinho Tienza e o agente Casimiro Monteiro;



1967

Manuel Agostinho Góis, trabalhador agrícola de Cuba, more vítima de tortura na PIDE;

1968

Luís António Firmino, trabalhador de Montemor, morre em Caxias, vítima de maus tratos; Herculano Augusto, trabalhador rural, é morto à pancada no posto da PSP de Lamego por condenar publicamente a guerra colonial; Daniel Teixeira, estudante, morre no Forte de Caxias, em situação de incomunicabilidade, depois de agonizar durante uma noite sem assistência;

1969

Eduardo Mondlane, dirigente da Frelimo, é assassinado através de um atentado organizado pela PIDE;

1972

José António Leitão Ribeiro Santos, estudante de Direito em Lisboa e militante do MRPP, é assassinado a tiro durante uma reunião de apoio à luta do povo vietnamita e contra a repressão, o seu assassino, o agente da PIDE Coelha da Rocha, viria a escapar-se na "fuga-libertaçã

o" de Alcoentre, em Junho de 1975;

1973

Amilcar Cabral, dirigente da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde, é assassinado por um bando mercenário a soldo da PIDE, chefiado por Alpoim Galvão;

1974, 25 de Abril

Fernando Carvalho Gesteira, de Montalegre, José James Barneto, de Vendas Novas, Fernando Barreiros dos Reis, soldado de Lisboa, e José Guilherme Rego Arruda, estudante dos Açores, são assassinados a tiro pelos pides acoitados na sua sede na Rua António Maria Cardoso, são ainda feridas duas dezenas de pessoas.

A PIDE acaba como começou, assassinando. Aqui não ficam contabilizadas as

inúmeras vítimas anónimas da PIDE, GNR e PSP em outros locais de repressão.

Mais ainda



Podemos referir, duas centenas de homens, mulheres e crianças massacradas a tiro de canhão durante o bombardeamento da cidade do Porto, ordenada pelo coronel Passos e Sousa, na repressão da revolta de 3 de Fevereiro de 1927. Dezenas de mortos na repressão da revolta de 7 de Fevereiro de 1927 em Lisboa, vários deles assassinados por um pelotão de fuzilamento, à ordens do capitão Jorge Botelho Moniz, no Jardim Zoológico.

Dezenas de mortos na repressão da revolta da Madeira, em Abril de 1931, ou outras tantas dezenas na repressão da revolta de 26 de Agosto de 1931. Um número indeterminado de mortos na deportação na Guiné, Timor, Angra e no Cunene. Um número indeterminado de mortos devido à intervenção da força fascista dos "Viriatos" na guerra civil de Espanha e a entrega de fugitivos aos pelotões de fuzilamento franquist as. Deze nas de mortos em São Tomé, na repressão ordenada pelo governador Carlos Gorgulho sobre os trabalhadores que recusaram o trabalho forçado, em Fevereiro de 1953. Muitos milhares de mortos durante as guerras coloniais, vítimas do Exército, da PIDE, da OPVDC, dos "Flechas", etc.

11:53 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Tão poucos, em tantas décadas? O antigo regime não era lá muito competente a combater a oposição totalitária comunista.

3:40 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Está interessante este despique entre fascistas, comunistas e bloquistas. O concurso da TV foi uma benção para eles; estavam quase em anonimato ninguém lhes passava (nem passa) cartão e eis que todos começaram a votar nos seus ídolos, os inenarráveis tiranetes Salazar, o "Botas" (oferecidas pelo irmão gémeo Franco) e Cunhal o "fiel aluno de Estaline" e de tudo o que cheirasse a comunismo puro e duro.
Só pessoas que não gostam ou não querem pensar, gente medrosa, , é que aceita ser governada por um só individuo, um salvador que pense por elas mesmo que essa "providêncial" figura fique até morrer no poder, fazendo o que lhe der na real gana. É triste esta parcela da população. Mas existe em todos os países democráticos e têm de ser aceites. Senão aconteceria como nos países comunistas e fascistas onde há repressão para quem se manifesta mesmo tímidamente contra o estado das coisas.
MAS onde os AQUI citados não teriam problemas de maior na medida em que diriam sempre amén, deixando sempre ser a autoridade a resolver as coisas, e talvez até cooperando zelosamente com o respectivo regime delatando um vizinho, um amigo ou mesmo um familiar sentindo-se satisfeito e realizado por ter denunciado um inimigo do estado/povo. E não teriam o trabalho de votar para nada.
Desses, os mais velhos já não mudam estão carrancistas (indivíduos apegados ao passado- "in" Dicionário Houaiss). Mas a juventude deve aderir às ideias modernas, à tolerância,à democracia.

3:52 da tarde  

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