Uma estranha ideia de liberdade
José Afonso era um defensor da revolução armada, da ditadura do proletariado e dos princípios perigosamente lunáticos da esquerda mais radical, glorificando a acção política violenta em várias das suas canções, nas quais propunha, por exemplo, "atirar aos fascistas de rajada". Empenhou-se no PREC ao ponto de se afastar da vida musical e andou envolvido nas demenciais campanhas de "dinamização cultural" do MFA. Cantou no RALIS na noite do 11 de Março, defendeu as arbitrariedades e ilegalidades da Reforma Agrária, esteve com os pára-quedistas de Tancos no 25 de Novembro, apoiou Otelo Saraiva de Carvalho e os presos terroristas do PRP. Ontem, 20 anos depois da sua morte, os media portugueses não se cansaram de repetir que José Afonso foi "um símbolo da liberdade".
9 Comentários:
O fanhoso cantautor não conseguiu "esganar a burguesia" e ela aí anda a exaltá-lo, estúpida como sempre.
Se é símbolo de alguma coisa, esse canalha é da loucura do "poder popular". Lembro-me muito bem dele dos anos pós-25 de Abril, era um revolucionário cheio de ódio e recalcamentos. Se fosse vivo, hoje seria «berloquista» de certeza.
O chinês Vitório Cardoso é mesmo uma besta. Deve andar entalado no sec. XIV a combater ao lado da padeira. Um colete de forças recomenda-se.
É mesmo assim. Para abrilinos e quejandos esta é a definição de liberdade. E quem estiver em contra é um grande fascista. Edificante é constatar que em 2007 a mentalidade é a mesma.
Nos anos 80, ainda ele estava vivo, deram-lhe a Ordem da Liberdade. Não mudou nada.
Foram gajos como tu que cortaram as mãos ao Vitor Jara e fariam o mesmo ao Zeca Afonso se tivessem tido um Pinochet em Portugal
Quem nos dera a nós ter tido um Pinochet em Portugal... e ao Afonso teríamos só cortado a língua, não somos nenhuns bárbaros..,
Isto quer dizer que o sistema "comuno-socialista" fez à quase 33 anos uma grande lavagem ao cérebro de uma grande fatia de alguns pobres portugueses. Hoje como ontem, só enxergam de esguelha para a esquerda.
Gostava de deixar claro que não sou comunista nem apoio o ideal socialista. É só este Vitório Cardoso que tem vergonha de ser chinês e ancorou-se no facto de ser detentor de um passaporte português, assim como muitos outros chineses de Macau. Ah sim, e estou em Macau há 15 anos, e estive em Portugal 18, mais tempo que o Vitório, para perceber a verdadeira realidade lusitana, que não passa pelo dinheirinho do papá.
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